A Organização Mundial de Saúde passou a incluir a Síndrome de Burnout na sua 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças, CID.
A doença acontece por exaustão completa, tanto física como mental, e está levando profissionais de vários segmentos ao afastamento de suas atividades.
De acordo com a estimativa da Isma-BR, International Stress Management Association, 30% dos 100 milhões dos profissionais trabalhadores do Brasil sofrem dessa síndrome.
Com o acúmulo de funções, a falta de tempo e o estresse do cotidiano, a tendência é que esse número aumente.
Quer saber mais sobre ela? Continue lendo nosso post.
O que é Síndrome de Burnout?
A Síndrome de Burnout é definida como a doença resultante do estresse crônico que não foi bem gerenciado no ambiente profissional.
Ela é caracterizada como um distúrbio psíquico que é causado pela completa exaustão física e mental resultantes de:
- estresse excessivo,
- alta tensão emocional,
- excesso de trabalho.
Geralmente ela está relacionada à vida corporativa, por isso, também é conhecida como síndrome do esgotamento profissional, mas, geralmente, também afeta a vida pessoal do indivíduo.
Entre os profissionais que mais correm o risco de desenvolver essa doença estão os das áreas:
- educação,
- saúde,
- assistência social,
- financeira,
- recursos humanos,
- agentes penitenciários,
- bombeiros,
- policiais,
- mulheres que enfrentam dupla jornada.
Algumas vezes a síndrome pode estar associada às relações interpessoais abusivas.
Quais são os principais sintomas?
A exaustão é considerada o sintoma central da Síndrome de Burnout que pode ser representada por mudanças no seu comportamento, como:
- agressividade,
- irritabilidade,
- isolamento,
- dificuldade de concentração e lapsos de memória,
- ansiedade,
- depressão,
- pensamentos negativos,
- baixa autoestima,
- dificuldades para dormir,
- mudanças bruscas e repentinas no humor.
Além dessas mudanças de comportamento, a pessoa também pode apresentar sintomas físicos, entre eles:
- dor de cabeça ou enxaqueca,
- fadiga extrema,
- palpitação,
- dores musculares,
- pressão alta,
- crises de asma,
- problemas gastrintestinais,
- sudorese.
Como lidar com a Síndrome de Burnout
Ao reconhecer os sintomas é importante avaliar o quanto as condições de trabalho afetam a qualidade de vida e interferem na saúde física e mental.
Feito isso, é preciso buscar alternativas para diminuir o ritmo e promover um estilo de vida mais saudável.
Algumas formas de lidar com a Síndrome de Burnout são:
Aposte em exercícios de relaxamento
Procure inserir na sua rotina exercícios que promovam o relaxamento físico e mental.
Muitas pessoas conseguem isso através de atividades físicas como nadar, pedalar, caminhar, dançar etc.
Outras buscam nas técnicas orientais essa oportunidade.
Meditação, Ioga, Tai Chi Chuan e acupuntura são algumas das terapias que auxiliam no relaxamento do corpo e da mente.
Ao promover o relaxamento, a pessoa também conseguirá dormir melhor, o que é uma excelente fonte de auxílio para vencer o estresse e a exaustão.
Procure a ajuda de um especialista
Ao sentir em completa exaustão, ou preferencialmente antes disso, procure ajuda de um profissional, tanto o médico, psicólogo ou psiquiatra podem ajudar.
Algumas vezes as terapias são suficientes, outras há necessidade de medicamentos para tratar todos os sintomas.
O importante é sempre contar com a ajuda e orientação de um profissional.
Não deixe de avaliar a possibilidade de inserir na sua rotina atividades que dão mais prazer e promovem bem-estar para você e sua família.
Se for preciso, mude o estilo de vida e repense suas prioridades pessoais e profissionais.
Agora que você conhece um pouco mais sobre a Síndrome de Burnout, que tal seguir a Master Nursing no Facebook para mais dicas de saúde?