A depressão em autistas é uma realidade, principalmente entre os adolescentes e jovens.
A fase da adolescência por si só já traz uma série de mudanças nas vidas das pessoas, gerando dúvidas, inseguranças e incertezas.
Para os adolescentes que sofrem com o autismo essa fase é ainda mais complexa, colaborando para o risco de depressão.
Nesse post vamos apresentar métodos para identificar depressão em autistas e o que fazer para tratar o problema. Continue lendo e saiba mais a respeito!
A depressão em autistas
Um estudo publicado pela Jama Pediatrics dos Estados Unidos concluiu que adolescentes e jovens que são vítimas do TEA (Transtorno do Espectro Autista) têm quase 3 vezes mais chances de desenvolver a depressão do que pessoas da mesma faixa etária que não possuem essa condição de saúde.
Um jovem diagnosticado com o TEA tende a enfrentar severas dificuldades para lidar com o problema, podendo desenvolver um quadro depressivo.
Diversos sintomas do autismo se parecem com os da depressão, por isso, há certa dificuldade para a identificação do problema.
Entre os traços comuns podemos destacar:
- variações de humor,
- problemas com o sono,
- retraimento social.
Especialmente no período da adolescência é importante ter uma atenção redobrada para a identificação de uma possível depressão e um tratamento adequado.
Como identificar depressão em pacientes autistas?
Conforme já comentamos, a depressão em pacientes autistas é de difícil identificação visto que os sintomas são similares entre as duas doenças e, portanto, podem ser camuflados pelo autismo.
No entanto, é possível perceber mudanças e o agravamento desses sintomas no comportamento do adolescente quando esse está com depressão.
Isso acontece porque a depressão tende a acentuar quadros clínicos que já são comuns aos autistas como choro, irritabilidade e autolesão.
Além disso, é importante estar atento a diminuição do interesse por atividades que anteriormente eram frequentes no cotidiano do adolescente, podendo ser um indicativo de depressão.
A tristeza, o desânimo e a falta de interesse nos cuidados pessoais como o banho e a alimentação também são características que precisam ser avaliadas.
Meu filho está com depressão, e agora?
A partir da identificação da depressão nos autistas por um profissional é possível a realização de tratamentos eficazes que abrangem estressores domésticos, sociais e educacionais que incluem mudanças no estilo de vida, terapia de conversação e medicamentos.
Pode-se trabalhar melhorias no bem-estar do paciente envolvendo:
- exercícios regulares,
- sono adequado,
- boa nutrição,
- acompanhamento psicológico.
As possibilidades são muitas, com a terapia, o tratamento médico e o home care realizado por profissionais capacitados avaliando o estado do adolescente e adaptando ações de acordo com o progresso ocorrido.
Se você está enfrentando esse problema em sua casa é necessário buscar ajuda profissional e contar com uma empresa especializada no atendimento domiciliar que irá prestar assistência quando você mais precisa.
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