Você sabia que muitas doenças e medicamentos causam sintomas que podem ser semelhantes aos da doença de Parkinson?
Na terceira idade, por exemplo, fica um pouco mais difícil diagnosticar a doença, já que o envelhecimento causa sintomas muito parecidos aos do Parkinson.
Por isso, foi elaborado este conteúdo que visa esclarecer o que é a doença, seus sintomas e as formas de tratamento.
Caso você possua interesse nesse assunto e esteja buscando informações, basta continuar a leitura!
O que é a doença de Parkinson?
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso, considerada progressiva e irreversível, onde se afeta principalmente as funções do cérebro.
Na doença de Parkinson, há a diminuição de uma substância química do sistema nervoso, denominada dopamina. Ela é um neurotransmissor responsável por transmitir mensagens e comandos entre as células nervosas.
Essa substância química presente em nosso cérebro permite nosso corpo realizar movimentos voluntários de forma espontânea. Por isso, na doença de Parkinson, perde-se consideravelmente a capacidade de realizar esses movimentos de maneira automática.
A doença de Parkinson é um dos principais distúrbios nervosos da terceira idade. Isso porque, na terceira idade os indivíduos apresentam a morte gradativa de células nervosas responsáveis por produzir a dopamina.
A doença prejudica principalmente a coordenação motora e costuma provocar tremores, além de dificuldades para caminhar e se movimentar.
Quais os fatores de risco?
Assim como todas as doenças, existem fatores de riscos para o desenvolvimento do Parkinson, alguns são:
- Idade: O Parkinson é mais comum na terceira idade. O risco de desenvolvimento da doença aumenta conforme o avanço da idade. Ela costuma aparecer em torno de 60 anos ou mais.
- Hereditariedade: Ter um parente próximo que desenvolveu a doença aumenta as chances de outra pessoa da família ter também. Entretanto, as chances ainda são pequenas, a menos que muitos parentes tenham apresentado a doença.
- Gênero: Homens são mais propensos a desenvolver a doença em comparação às mulheres.
- Exposição a toxinas: Exposição em longo prazo a toxinas e pesticidas pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver da doença
Sintomas
Os principais sintomas da doença são:
- Lentidão motora;
- Rigidez entre as articulações, como: punho, cotovelo, coxa, ombro e tornozelo;
- Tremores principalmente nos membros superiores;
- Desequilíbrio.
Além disso, há os sintomas não motores, que são:
- Constipação e intestino preso;
- Ansiedade, tensão e estresse;
- Confusão;
- Demência;
- Alucinações;
- Perdas de memória;
- Desmaios;
- Depressão.
Tratamentos
A doença de Parkinson tem tratamento e geralmente os sintomas e sinais respondem de forma positiva aos medicamentos. Esses medicamentos são sintomáticos, eles têm por objetivo repor parcialmente a dopamina que está faltando no corpo do paciente e dessa forma, conseguem controlar os sintomas da doença.
Em alguns casos, são necessárias cirurgias para aliviar os sintomas da doença, isso quando os medicamentos não correspondem ao tratamento da forma que é esperada.
O tratamento pode incluir não só medicamentos, como também fisioterapia, fonoaudiologia, acompanhamento psicológico e nutricional que visam reduzir o prejuízo funcional causado pela doença, proporcionando qualidade de vida e a possibilidade de longevidade com independência.
Importância da Fisioterapia para o tratamento da doença de Parkinson
A fisioterapia já é utilizada como terapia de reabilitação para diversas doenças que afetam o sistema neurológico.
No caso da doença de Parkinson, devido ao comprometimento das funções motoras que o paciente adquire com o desenvolvimento do quadro, a fisioterapia pode auxiliar o paciente a recuperar e não perder totalmente as suas funções motoras. Irão ser aplicados exercícios nesses pacientes com o intuito de promover a reabilitação do mesmo, proporcionando-o melhor qualidade de vida diante da doença.
Parkinson tem cura?
Ainda não há cura conhecida para a doença de Parkinson. Se não tratada de forma correta, a doença pode levar a pessoa à completa invalidez.
Mas existe o tratamento com medicamentos que visam controlar os sintomas da doença, evitando o seu avanço com rapidez.
A doença de Parkinson é uma doença que necessita de muitos cuidados, tratamentos e terapias complementares, visando sempre à melhora na qualidade de vida do paciente para que os sintomas não comprometam suas atividades enquanto ser humano.
Em alguns casos, há a necessidade de um home care (atendimento domiciliar), com uma equipe de enfermeiros extremamente capacitada para tratar de pacientes com diversos quadros clínicos.