A distrofia muscular é um conjunto de doenças graves que podem acometer pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a mais tenra idade.
Sua gravidade pode ser determinada pela época do surgimento e também pelo tipo da doença e, em todos os casos, o paciente precisa de cuidados especiais e frequentes, já que, geralmente, eles apresentam limitações físicas.
Continue lendo nosso post e saiba mais sobre a distrofia muscular e quais são os tipos mais comuns dela.
O que é distrofia muscular?
Distrofia muscular é um termo usado para se referir às diversas doenças genéticas responsáveis por causar a perda progressiva da força muscular e também a degeneração dos músculos esqueléticos.
Geralmente a doença acontece pela alteração de um gene que passa a não produzir a proteína distrofina, elemento essencial para os músculos.
Segundo a ABDIM, Associação Brasileira de Distrofia Muscular, existem mais de 30 tipos da doença, algumas benignas e outras mais graves, e dependendo da especificidade dela, ela também pode afetar o coração, bem como outros órgãos ou músculos involuntários.
Independentemente do tipo, geralmente as pessoas que são acometidas pela doença apresentam:
- fraqueza muscular,
- dificuldade para se locomover,
- quedas constantes,
- incapacidade de segurar objetos com as mãos,
- dificuldade ou perda da coordenação,
- perda da mobilidade,
- fraqueza na região dos músculos da face,
- pálpebra caída,
- constante salivação.
Quais são os tipos de distrofia muscular mais conhecidos?
Dentre os diversos tipos de distrofia muscular, dois deles são mais comuns:
Distrofia Muscular de Duchenne
A Distrofia Muscular de Duchenne é o tipo mais comum da doença.
Ela provoca a degeneração da musculatura esquelética, ocasionando fraqueza muscular generalizada.
Os sintomas surgem ainda durante a infância e são caracterizados por:
- constantes quedas,
- dificuldade da criança andar, correr, pular.
Só os meninos desenvolvem essa enfermidade.
A criança nasce sem sinais visíveis da doença, no entanto, é percebida uma lentidão para ela iniciar a andar.
Dos 2 aos 4 anos começam as quedas e as dificuldades para correr, subir escadas, pular e outras atividades.
Por volta dos 12, em regra geral, ela deixa de andar.
A doença vai se agravando e atinge toda a musculatura esquelética. Ela começa, a partir disso, a afetar o músculo do diafragma, o que faz com surjam os problemas respiratórios e cardíacos, fazendo com que o paciente precise, muitas vezes, de um serviço de enfermagem domiciliar para aumentar a sua qualidade de vida.
Distrofia Muscular de Becker
A Distrofia Muscular de Becker é muito semelhante à Duchenne.
Na maioria dos casos, ela também acomete pessoas do sexo masculino.
No entanto, ela se apresenta de forma mais suave e os seus sintomas começam a aparecer bem mais tarde. Podem ser percebidos a partir dos 2 anos até os 16.
Com a sua progressão, as consequências mais comuns são problemas cardíacos.
A importância do home care para pacientes com distrofia muscular
Os pacientes com distrofia muscular precisam de cuidados assistidos permanentes, uma vez que muitos deles ficam sem mobilidade e com dificuldades para a execução de tarefas rotineiras.
Para cuidar deles, além de compreender as limitações físicas, é preciso atentar para as mudanças do estado emocional dos pacientes. Eles precisam ser cuidados como um ser integral.
Por isso, o ideal é contar com o apoio de profissionais que conheçam as consequências da doença, que ajudem no tratamento orientado pelo médico e que também observem, auxiliem e compreendam o paciente no seu comportamento diário, inclusive com o auxílio de psicólogos.
Nessa hora, a família pode contar com os serviços home care, aliando especialização com carinho, inclusive incluindo tratamento paliativo para ajudar nesse momento.
Agora que você sabe o que é distrofia muscular e o tipos mais conhecidos, consulte a Master Nursing e saiba como cuidar melhor do seu familiar!