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Conheça as piores práticas de Cuidados Paliativos e saiba como evitá-las

Os cuidados paliativos são tipos de abordagens ou tratamentos oferecidos aos pacientes, com princípios na melhora da qualidade de vida, saúde e prática de atividades que proporcionem bons momentos e maior autoestima, além de, indiretamente, aliviar o sofrimento destes pacientes com doenças que ameacem a continuidade da vida.

Estes cuidados são essenciais para garantir a integridade, dignidade e qualidade de vida dos pacientes que, por motivo de doenças crônicas, degenerativas ou autoimunes, não podem obter sozinhos ou em hospitais, preferindo o conforto do lar para dar continuidade aos tratamentos.

Conheça as 7 piores práticas de cuidados paliativos e entenda como evitá-las:

#1 Ignorar as vontades do paciente

O aspecto mais importante dos cuidados paliativos, muitas vezes, também é o mais ignorado: a vontade do paciente. Somente ele sabe do seu sofrimento e as dores que está sofrendo, por isso, suas vontades devem ser respeitadas. Se o paciente preferir permanecer em um hospital, ou ir para sua própria casa, por exemplo, esta vontade deve ser atendida.

Solução:

Comunicação é a chave para um ótimo tratamento paliativo que respeite os desejos do paciente. É importante sempre questioná-lo, apresentar opções, ouvir o que tem a dizer e expressar quando não for possível atender a todas as suas vontades, com calma e de forma clara.

#2 Parar de tomar remédios

Não é porque os cuidados são paliativos que o paciente deva deixar de se tratar, de tomar os remédios receitados pelo médico ou deixar de administrar medicações para tratar sintomas.

É importante que, ainda assim, se sigam instruções à risca em relação a medicamentos para que a qualidade de vida seja garantida, para minimizar efeitos da dor e de outros sintomas prejudiciais ao paciente.

Solução:

Consultar-se com um médico regularmente, na intenção de avaliar a necessidade de mais medicamentos, certificar se os atuais são os mais indicados para a situação, comunicar-se com o paciente e expressar a necessidade de continuar tomando remédios de acordo com as indicações do médico.

#3 Não oferecer um ambiente adequado

Apesar de cuidados paliativos poderem ser realizados no conforto do lar, é preciso que o ambiente esteja adequado às necessidades específicas do paciente: sejam elas de segurança, adaptação em móveis, pisos e paredes, purificação de ar, equipamentos para internação domiciliar, ou, até mesmo, de iluminação.

O fato do paciente estar em sua própria casa ou na residência de parentes não significa que ele esteja num ambiente adequado, o ambiente precisa ser seguro, ventilado, purificado, com temperatura agradável e adaptado às suas necessidades especiais, para que o paciente tenha sua integridade garantida, além de não originarem outros sintomas que possam prejudicar sua saúde.

Também é preciso que sejam avaliadas as relações entre o paciente e aqueles com quem ele mora, para garantir um ambiente agradável, saudável e repleto de harmonia.

Solução:

Consultar médicos para compreender as necessidades do paciente e poder adequar o ambiente de acordo com as recomendações. Assim, poderá tomar medidas preventivas como, por exemplo, instalar equipamentos de segurança como barras de apoio, tapetes e pisos antiderrapantes, corrimãos e garantir uma boa iluminação.

#4 Isolar o paciente

O paciente pode até precisar de cuidados constantes, mas não deve ser por isso que ele deve ser isolado da sociedade, deixar de praticar atividades físicas, seus hobbies favoritos, de frequentar locais públicos e seguir uma vida praticamente normal.

Manter-se em atividade, inclusive, tem resultados incríveis para a saúde e autoestima do paciente, tornando um aspecto essencial aos cuidados paliativos. Ele também deve estar sempre em contato com seus entes queridos, sejam eles parentes ou amigos, e se rodear daqueles que lhe fazem bem.

Solução:

Incentivar, sempre que possível, a prática de atividades físicas e mentais, distrações fora de casa, encontros com amigos e família, entre outras atividades.

#5 Fazer cuidados paliativos sem ajuda de profissionais

Muitos parentes e amigos, na intenção de ajudar seus entes que necessitam de cuidados especiais, tentam realizar os cuidados paliativos, mas isso não é algo que pode ser feito sem o auxílio e conhecimento técnico de profissionais.

Além do acompanhamento médico para recomendação de medicamentos que minimizem sintomas, é preciso ter acompanhamento de psicólogos para garantir o bem estar e autoestima dos pacientes.

Solução:

Para um tratamento paliativo ideal, especialistas recomendam o acompanhamento constante de, pelo menos, um médico, um enfermeiro, um psicólogo, um assistente social e um profissional da área de reabilitação de acordo com as necessidades do paciente, todos com treinamentos específicos em cuidados paliativos.

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