Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Outubro Rosa? O perigo do câncer de mama em mulheres idosas

O câncer de mama surge quando as células da mama se multiplicam de forma anormal, formando um tumor. Existem diversos tipos de câncer de mama e cada um age de uma forma. A doença atinge, especialmente, mulheres idosas. Ao todo, 88*% dos casos são diagnosticados em pessoas do sexo feminino com mais de 50 anos.

O que é o outubro Rosa?

O Outubro Rosa foi criado com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância de evitar o câncer de mama a partir da prevenção e rápido diagnóstico.

A campanha ganha força sempre no mês de outubro e acontece em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos é conhecida como National Breast Cancer Awareness Month.

Desde os anos 90, o evento existe e tem mudado a vida de milhares de mulheres, compartilhando informações sobre o câncer de mama e proporcionando um maior acesso aos serviços de diagnóstico de tratamento da doença.

A cor rosa foi adotada pela campanha após a Fundação Susan G. Komem distribuir fitas rosas para participantes de uma corrida em Nova Iorque que eram sobreviventes do câncer de mama.

Dois anos após essa corrida, novamente essas fitas rosas foram usadas em uma campanha contra a doença, assim foi adotado a cor.

Em relação ao mês, também nos Estados Unidos, o dia 13 de outubro é conhecido como o dia Nacional da Mamografia (exame usado para detectar o problema), ou seja, o evento que se espalhou pelo mundo teve origem em um só lugar.

Como prevenir o câncer de mama?

Infelizmente, ainda não há nenhuma maneira totalmente eficaz de evitar o câncer de mama, mas alguns fatores podem diminuir o risco de desenvolvimento da doença. Entre eles:

– Não consumir bebida alcoólica;
– Seguir uma dieta saudável, consumir bastante frutas e vegetais;
– Praticar atividades físicas regularmente;
– Manter um peso corporal adequado;

Estima-se que até um terço de todos os casos são evitados adotando as medidas anteriores.

Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

Os primeiros sinais do problema são notados quando surge uma área de tecido mais espesso ao redor da mama ou na axila, como um nódulo.

Alguns sintomas incluem:

– Leve dor nas axilas ou peito que não muda, fica sempre no mesmo lugar;
– Vermelhidão da pele na região dos seios;
– Erupção cutânea ao redor da área com nódulo;
– Vazamento de líquido do mamilo, possivelmente contendo sangue;
– Diferença anatômica entre os dois mamilos;
– Mudança no tamanho ou forma da mama;
– Descamação da pele no peito ou mamilo.

Curiosidades sobre o câncer de mama

– Depois do câncer de pele, o câncer de mama é o tipo que mais atinge a população brasileira;

– Após os 50 anos, cresce o risco de desenvolver a doença;

– Homens também podem sofrer com a complicação, mas representam apenas 1% de todos os casos;

– Cerca de 85%* dos relatos ocorrem em mulheres que não possuem histórico familiar da doença;

– Uma vez diagnosticado o câncer de mama, o risco de sofrer com a doença pela segunda vez é quatro vezes maior;

– O tratamento pode ser psicologicamente perturbador para a mulher, por isso se necessário o mais indicado é procurar ajuda médica e/ou psicológica.

– Para diminuir o desgaste, os idosos devem recorrer a serviços de Home Care que são especializados em manter os pacientes mentalmente saudáveis, sem que a pessoa necessite sair de casa.

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Confusão mental em idosos. Quais são as principais causas?

Cuidar de uma pessoa não é tarefa fácil, agora tratar de idoso com confusão mental é ainda mais complicado.

A confusão acontece quando o indivíduo é incapaz de pensar com clareza e executar tarefas básicas do dia a dia.

Muitas vezes essa complicação aparece de forma lenta e se desenvolve com o tempo.

Um tratamento à base de medicamentos e terapia retarda que a doença cresça.

Quais são as principais causas da confusão mental em idosos?

Diversos motivos podem causar confusão mental em um idoso, desde sérios problemas de saúde até a deficiência de nutrientes no organismo. A ingestão em excesso de bebida alcoólica é uma das causas mais comuns. Outras incluem:

  • Concussão – É quando uma lesão cerebral ocorre como resultado do traumatismo craniano.

Uma concussão pode mudar o nível de atenção de alguém, bem como o julgamento, a coordenação e a fala.

Ela tem reações adversas, pode levar a desmaios, mas também é possível o idoso sofrer uma concussão forte e nem perceber.

Outro problema é que os sintomas podem ser retardados, ou seja, aparecem dias depois após o acidente.

  • Desidratação – O corpo perde fluidos todos os dias através da transpiração, urina e outras funções corporais.

A falta de água leva a desidratação. Isso pode afetar a quantidade de eletrólitos (minerais) que seu corpo contém, o que pode causar problemas com a capacidade do seu corpo de funcionar.

A desidratação é um dos principais motivos da confusão mental nos idosos.

Normalmente as pessoas na terceira idade não possuem uma vida ativa, com atividades físicas, por isso sentem sede com menos frequência e assim não se hidratam.

É um erro muito comum achar que é necessário tomar água apenas quando sentir sede.

  • Medicamentos – Certos medicamentos podem gerar confusão, graças aos efeitos colaterais.

Por outro lado, não tomar os remédios da forma como o médico prescreve também pode causar a complicação.

  • Outras Causas Potenciais

A confusão pode ser causada por uma série de fatores diferentes. Outros motivos potenciais incluem: febre, baixo teor de açúcar no sangue (outra causa que afeta muito os idosos), insônia, má respiração, queda ou aumento de pressão repentina.

Quais os sintomas da confusão mental no idoso?

Para ter certeza que um idoso está passando por uma crise de confusão mental, observe os seguintes sintomas:

– Ele não consegue lembrar de coisas simples, como a data, nem reconhecer pessoas próximas ou sua profissão;
– Não expressar reação quando alguém chamá-lo ou tocá-lo;
– Mexer o corpo de forma descontrolada;
– Perder a noção de espaço e clima, como vestir um agasalho em dias calorosos:
– Repetir uma frase ou perder a concentração durante a conversa;
– Mudar de comportamento sem motivo aparente, tornando-se ansioso ou irritado.

Como cuidar de um idoso com confusão mental?

Por ter diversas causas, os métodos para tratar um idoso com confusão mental também são inúmeros.

É importante lembrarmos que diagnosticar o caso com rapidez garante um melhor tratamento, retardando o avanço da doença.

Tratar de um idoso com confusão mental pode ser complexo, por isso a Master Nursing te ajuda, caso seja necessário. Oferecemos serviços de Home Care há mais de 20 anos.

Nosso trabalho é humanizado e atendemos casos de alta e baixa complexidade. Confira!

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

De olho na saúde: 5 problemas oculares enfrentados por idosos

A medida que envelhecemos, os olhos também ficam mais cansados, desgastados. As pessoas acreditam que perder a visão por causa da idade é normal, mas não é.

Aplicando algumas medidas preventivas, os idosos podem manter a visão saudável por muitos anos. Outro fator que ajuda muito é identificar um problema de forma rápida e iniciar o tratamento.

Hoje trouxemos 5 problemas oculares enfrentados por idosos e os cuidados básicos para os olhos.

1 – Olhos secos

Os olhos secos podem ser causados pela evaporação em excesso ou falta de produção de lágrimas.

Essa evaporação acontece por alguns fatores, entre eles:

– Ar condicionado muito gelado;
– Exposição prolongada a qualquer tela, em especial de televisão e computador;
– Poluição;
– Deficiência de vitamina A;
– Menopausa;

Em casos mais raros, alguns medicamentos com reações alérgicas também agravam o problema.

Os olhos secos causam irritação, visão turva (visão embaçada), e sensibilidade a luz. Em geral o uso de colírios é suficiente para amenizar e resolver o problema.

2 – Cataratas

Entre todos os problemas, sem dúvidas a Catarata é a doença ocular que mais atinge os idosos. A doença pode ser congênita (a pessoa pode nascer com ela), ou aparece devido a lesões oculares ou infecções prolongadas.

Diabéticos precisam redobrar a atenção, pois de se desenvolver Catarata é muito maior, especialmente na fase jovem, agravando-se na terceira idade.

A cura para Catarata só é possível por meio de intervenção cirúrgica. A melhora na visão é significativa, mas nem sempre é totalmente recuperada.

3 – Glaucoma

O Glaucoma acontece quando a pressão ocular aumenta, que por sua vez ocorre quando há perda de células da retina. Essas células são responsáveis por enviar impulsos nervosos ao cérebro.

Se não tratado, o Glaucoma pode causar a perda total de visão e diferentemente da Catarata, não existe cura.

Caso o problema seja detectado precocemente, procedimentos cirúrgicos e remédios evitam a progressão.

4 – Presbiopia

A Presbiopia surge quando os músculos dos olhos apresentam fraqueza. Popularmente conhecida como “vista cansada” ela afeta, geralmente, pessoas acima dos 40 anos.

A doença é um problema natural, que aparece com a idade. Por isso é recomendado usar os óculos de leitura quando começar a sentir dificuldade em enxergar letras pequenas.

Ignorar o sintoma pode agravar o problema. Apesar de não ter cura, a Presbiopia é facilmente controlada.

5 – Degeneração macular devido à idade

A degeneração macular começa a partir de uma lesão degenerativa na mácula. A mácula é uma parte da retina responsável por detalhar a visão, ou seja, quando ela sofre algum dano, a visão se torna embaçada.

Como o próprio nome diz, o problema aparece após os 65 anos. E por se tratar de uma doença degenerativa, os primeiros sintomas não são detectados.

Apenas a visita regular ao oftalmologista é capaz de diagnosticar o problema de forma precoce.

A Degeneração macular devido à idade não tira a visão total do idoso, entretanto não tem cura.

O controle pode ser feito por meio de remédios, lentes especiais e cirurgia a laser para selar os vasos sanguíneos.

Como manter a saúde ocular?

Como dito anteriormente, algumas doenças são inevitáveis e aparecem com o tempo. Mas é válido destacar que manter uma vida ativa, seguir uma dieta equilibrada rica em vitamina A e C, usar óculos para leitura e óculos de sol em dias quentes é essencial para manter a saúde dos olhos.

Caso o idoso necessite de cuidado especial, é aconselhável contratar um profissional Home Care.

Os especialistas da Master Nursing ajudam o idoso nas tarefas do dia a dia, para que ele não sofra acidentes e nem perca sua rotina por causa da visão.

Ficou alguma dúvida? Nos mande uma mensagem.

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Idosos necessitam ficar em hospitais por longos períodos?

Toda vez que alguém fica doente ou se machuca, a primeira coisa que faz é buscar um hospital. Nos casos mais simples a pessoa é tratada e vai embora no mesmo dia. Em situações que precisam de mais cuidado, o indivíduo permanece no hospital por alguns dias, assim garante a melhor recuperação possível.

Mas e quando o hospital se torna o “lar”? Ou seja, o paciente fica internado em tempo integral? Existe motivos para isso acontecer? Quais são os problemas que um idoso pode enfrentar por permanecer longos períodos hospitalizado?

Por que os idosos são os mais prejudicados?

O número de idosos tem aumentado ao redor de todo o mundo. Apesar da longevidade crescer, nem sempre a qualidade de vida segue essa tendência.

Segundo estudos*, cerca de 90 milhões de norte-americanos são portadores de alguma doença crônica. Entre as pessoas de 45 e 64 anos, 88% sofrem com ao menos um problema recorrente.

Entre os maiores vilões, estão o diabetes, hipertensão, confusão mental e artrite.

Idosos são os que mais sofrem com essas doenças, e consequentemente permanecem mais tempo em hospitais.

 

Os idosos podem receber os cuidados necessários fora do hospital?

Sim, existem outras opções para as pessoas na terceira idade que buscam cuidar da saúde e ter maior qualidade de vida, sem precisar recorrer a idas frequentes ao hospital ou acabar “morando” lá.

Além da prevenção, adotando hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios físicos regularmente, o serviço de Home Care tem sido bastante procurado.

Por que o serviço de Home Care pode ser uma alternativa?

Vivendo no hospital, o paciente perde sua rotina e sua vida sofre uma grande transformação. Essa mudança brusca pode render ainda mais complicações no quadro clínico, por isso o serviço de Home Care é a solução mais indicada manter o tratamento, sem ter a rotina afetada.

Outras vantagens são:

  • Menor custo – Em média, contratar um serviço de Home Care pode ser até três vezes mais barato do que manter a locação de um quarto no hospital;
  • Melhora de convívio social – Os familiares desempenham um papel importante na recuperação e manutenção da saúde dos idosos. Por isso, quando o tratamento acontece em casa, o contato com pessoas próximas não é perdido, diferente do hospital, onde as visitas são limitadas.
  • Vida ativa – A liberdade para sair, como simplesmente dar uma volta pelo bairro, continua a mesma. Receber tratamento Home Care ainda possibilita ao idoso manter suas tarefas rotineiras.
  • Acompanhamento em tempo integral – No hospital, geralmente um grupo de enfermeiros fica responsável por cuidar de diversos pacientes. No serviço de Home Care, um ou mais profissionais focam o seu trabalho apenas em um idoso.

Qual é o melhor serviço de Home Care?

Para encontrar uma boa empresa, primeiro busque referências de pessoas já atendidas.

É válido destacar também que instituições consolidadas no mercado, costumam ser uma boa escolha, como é o caso da Master Nursing, que atua há mais de 20 anos e cuida de idosos com problemas de alta ou baixa complexidade.

O atendimento acontece em tempo integral, ou seja, 24 horas por dia e a equipe conta com especialistas treinados e preparados para enfrentar qualquer situação.

Converse com a gente, conheça um de nossos profissionais.

 

 

Fonte*: http://www.iqg.com.br/uploads/biblioteca/Guilherme%20Villa_forum.pdf

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Conheça os 8 principais sintomas do Alzheimer em idosos

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge entre 24 e 37 milhões de pessoas ao redor do mundo*. A maioria dos casos aparecem em idosos após os 70 anos.

No Brasil, existem cerca de 1,2 milhões pessoas* que sofrem do mal. Ela é uma das principais causas da demência.

Por se tratar de uma doença que ainda não tem cura, o tratamento se baseia em diminuir os sintomas e proporcionar uma vida comum ao indivíduo.

Após os 65, o risco de se desenvolver o Alzheimer duplica a cada cinco anos, ou seja, alguém com 80 anos tem duas vezes mais chances de possuir a doença do que um alguém com 75.

É possível prevenir o Mal de Alzheimer?

Ainda não é possível prevenir o Mal de Alzheimer. Especialistas não sabem a causa da doença.

Em geral, se manifesta em pessoas com idade avançada, mas já foram diagnosticados alguns casos em jovens.

Segundo médicos, manter uma vida ativa e estimular a memória com leitura, jogos ou exercícios é uma boa forma de retardar os sintomas.

Quais são os principais sintomas do Alzheimer?

Descobrir se uma pessoa está sofrendo de Alzheimer não é difícil. Muitos familiares imaginam que esquecimento na terceira idade é algo comum.

Outro fator que pode dificultar o diagnóstico é a omissão por parte do idoso, que esconde os sinais de seus familiares.

Esses são os oito principais sintomas da doença:

  1. Perda de memória constante: esquecendo informações recebidas recentemente. Não lembrar de datas ou eventos importantes, perguntar a mesma coisa várias vezes em um curto espaço de tempo.
  2. Não solucionar problemas simples: o idoso pode ter sua capacidade de trabalhar com números reduzida e não conseguir se concentrar em tarefas simples, como fechar o orçamento.
  3. Dificuldade de seguir a rotina: executar uma tarefa cotidiana no trabalho, se torna difícil para uma pessoa com Alzheimer.
  4. Confusão com tempo ou lugar: as vezes elas esquecem onde estão ou como chegaram lá, além de enfrentarem dificuldade para compreender algo que não acontece no presente.
  5. Problemas de visão: não é raro alguém com Alzheimer sofrerem com problemas de visão. Elas têm dificuldade em identificar uma cor ou contraste.
  6. Problemas de fala e escrita: acompanhar ou manter uma conversa, vira um desafio. Esquecer o assunto ou a palavra que ia dizer não é incomum, assim como confundir o nome de objetos e pessoas.
  7. Incapacidade de julgamento: um idoso com Alzheimer pode ser convencido facilmente a decidir ou tomar uma decisão. Ou seja, podem acatar qualquer pedido de qualquer pessoa.
  8. Mudança de personalidade: suas emoções são afloradas. Eles ficam confusos, deprimidos, ansiosos e sentem-se pressionados o tempo todo.

 

O Home Care ajuda no tratamento do Alzheimer!

Por se tratar de uma doença que avança com o tempo, uma pessoa com o Mal de Alzheimer necessita de tratamento em tempo integral.

Com muita paciência e cuidado diário, os profissionais da Master Nursing estão preparados para tratar os idosos com Alzheimer, buscamos sempre melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes. Conheça nossa forma de trabalho.

 

Fonte*: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/06/03/casos-de-alzheimer-tem-crescido-pelo-mundo-saiba-alguns-mitos-e-verdades.htm

OS NÚMEROS DO ALZHEIMER NO BRASIL E NO MUNDO

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Surdez em idosos? Conheça dicas e cuidados necessários!

A surdez em idosos se torna mais comum a cada ano, especialmente quando associamos o fato de que a população da 3ª idade vem crescendo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço das pessoas acima de  65 anos e metade da população com 70 anos tem algum problema de surdez, seja ele grave ou não.

A presbiacusia ou a perda de audição ocasionada pela idade é inevitável e um processo degenerativo que acontece com o envelhecimento natural, devido a morte de células auditivas.

Há diferentes graus para a deficiência auditiva, desde leve até profunda e raramente uma pessoa chega ao estado de ausência total do som. Contudo, a surdez em idosos pode ser pior se o indivíduo já sofre com pressão alta, diabetes, consumo de álcool e tabaco.

 

Surdez x demência

A restrição social pode aumentar o risco de desenvolvimento da demência. É frequente casos de idosos que falam sozinhos em diversas situações por não conseguir se comunicar com terceiros. A diminuição de estímulos cerebrais causados pela surdez afetam toda a área cerebral. O risco de demência no idoso cresce 27% a cada 10 decibéis perdidos na audição.

 

Surdez x depressão

Quando o idoso não consegue mais fazer atividades rotineiras, como: ouvir rádio, assistir TV ou conversar com outras pessoas, naturalmente se isola para evitar situações constrangedoras. Em algumas ocasiões, os familiares não tem a paciência necessária e acabam por excluir esse idoso dos círculos sociais.

 

Aparelhos auditivos

Existe uma série de marcas e modelos no mercado e cada indivíduo deve usar o recomendado para seu problema. Eles amplificam as ondas sonoras e são responsáveis pela melhoria parcial ou total da audição do deficiente. Caso o idoso algum sinal de surdez, o uso de aparelho auditivo pode ser adotado.

  • Não ouvir o telefone ao tocar;
  • Dificuldade em entender uma simples conversa cotidiana;
  • Necessidade em aumentar o volume de aparelhos eletrônicos ao máximo;
  • Ouvir “zumbidos” com frequência
  • Constantemente pedir para que as pessoas repitam o que disseram

Cuidados na prevenção da surdez em idosos 

Fatores como hereditariedade e exposição prolongada a grandes ruídos contribuem na perda de audição a longo prazo.

É importante destacar que há uma série de fatores que ajudam no tratamento da surdez em idosos. Alguns deles são:

  • Percepção da família em identificar o problema do idoso e levá-lo ao médico;
  • Não gritar ou perder a paciência ao falar com algum deficiente;
  • Conversar de forma pausada e frente a frente;
  • Utilize aparelhos auditivos, caso disponível;
  • Ser gentil e entender que o uso do aparelho no começo precisa de adaptação.

Evitar fones de ouvido, som elevado no carro e concertos de música demasiadamente altos na juventude, garantem maior qualidade da audição quando idoso. O paciente com perda auditiva moderada e/ou grave deve sempre usar aparelhos auditivos.

A Master Nursing pode cuidar disso, nós te ouvimos, ligue!

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Como cuidar de Idoso com Confusão Mental

Confusão mental em idosos é mais frequente do que imaginamos, por isso há uma série de cuidados que devemos ter para lidar da melhor forma com essa situação.

 

Também chamada de Delirium, a confusão mental é um dos primeiros transtorno neurológicos conhecidos pelo ser humano. Foi descrita por Hipócrates em 435 a.C. Esse transtorno acontece devido ao comprometimento cerebral e suas funções básicas, ou seja, a pessoa não tem capacidade de raciocinar com clareza, perde o senso de orientação e a atenção.

 

Busque ajuda

 

Alguns sintomas demonstrados por um idoso, indicam se ele precisa de ajuda médica em relação ao delirium. Os sinais mais comuns são:

 

  • Forte dor de cabeça e tontura;
  • Não saber qual o dia da semana ou do mês, parecer frequentemente ‘‘perdido’’ no tempo;
  • Esquecer rotas que sempre faz, como o endereço de casa;
  • Mudar repentinamente de humor, tornando-se agressivo com todos;
  • Não conseguir dialogar, esquecendo sempre o que ia dizer e o que acabou de ouvir.
  • Ter comportamentos inadequados em público, como falar palavrões, gritar ou perder o senso de higiene.

 

Causas

 

As causas são as mais diversas possíveis. Diferente do que a maioria das pessoas pensam, a confusão mental no idoso também pode ser causada por fatores que não tem a ver com doenças como Mal de Alzheimer ou Parkinson. Os motivos mais comuns são diabetes fora do controle, infecção urinária e desidratação.

 

Esse último caso é o mais perigoso, pois se ninguém lembrar o idoso que ele deve tomar água regularmente, dificilmente ele fará isso sozinho. Na 3ª idade, a quantidade de água em nosso corpo diminui, ou seja, idosos têm uma reserva de líquidos menor e por isso a hidratação é ainda mais importante nessa fase da vida. Uma desidratação pode causar confusão mental repentina, brusca queda de pressão arterial, dor no peito e, em alguns casos, até a morte.

 

Tratamento e medicação

 

O rápido diagnóstico da doença e a adoção do tratamento adequado pode fazer toda a diferença no quadro clínico de um idoso com confusão mental. Por ter diversas causas, os métodos terapêuticos também são inúmeros. Os medicamentos mais usados são Haldol e Haloperidol. Esses remédios devem ser prescritos por profissionais da saúde e em hipótese alguma pode ocorrer automedicação.

 

A família tem fator decisivo no tratamento. Ela é responsável por não permitir que o idoso sofra isolamento social. Caso a doença já tenha sido diagnosticada, o familiar deve se atentar na chance de piora no quadro clínico, porque os delírios uma vez que não tratados, oferecem risco ao paciente e todos a seu redor.

 

Os cuidados paliativos retardam o avanço da doença, tenha calma e não contrarie o idoso nos momentos de crise. Evite discussões e lembre-se que a outra pessoa está com um problema e necessita da sua ajuda.

 

Caso você tenha dificuldades para tratar de alguém com confusão mental sozinho, busque ajuda. Os melhores profissionais você encontra na Master Nursing.

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Quais são as principais doenças degenerativas?

Degeneração é quando algo ou situação muda para pior. Logo, doenças degenerativas são aquelas em que a pessoa sofre uma gradual limitação de funções vitais. Elas são mais recorrentes em países desenvolvidos e às principais causadoras de mortes em idosos.

 

Cada doença tem sua característica, mas normalmente elas não apresentam tumor, infecção ou inflamação. A maioria delas destrói algum tipo específico de célula no organismo.

 

Entre as diversas doenças, estão o Mal de Alzheimer, diabetes, hipertensão, osteoporose, esclerose múltipla, Mal de Parkinson, artrite, reumatismo, glaucoma e alguns tipos de câncer.

 

Mal de Alzheimer

 

Atinge cerca de 44 milhões de pessoas no mundo e 1,2 milhões no Brasil. Ela age no cérebro em áreas específicas responsáveis por funções de linguagem, cálculo, comportamento e especialmente na memória. Aparece com maior frequência em pessoas entre 60 e 90 anos, mas raramente em jovens.

 

Diabetes

 

A insulina é um hormônio responsável por diminuir a taxa de glicose e é criada por nosso Pâncreas. Quando o Pâncreas não é capaz de produzir insulina em quantidade suficiente, a taxa de glicose aumenta em nosso sangue, pois o açúcar não penetra nas células, originando o diabetes. Há 2 tipos de diabetes e pessoas com mais de 45 anos que apresentam obesidade ou histórico familiar aumentam o risco de desenvolvê-las.

 

Hipertensão

 

Hipertensão ou pressão alta, é uma doença que atinge 50% de homens e mulheres acima dos 50 anos. Alimentos com muito sal, frituras, consumo de álcool e tabagismo são os principais fatores que causam o entupimento dos vasos sanguíneos. Quando isso acontece no coração, ocorre um infarto. No cérebro, leva a um AVC e nos rins paralisação dos órgãos.

 

Osteoporose

 

Na 3ª idade os ossos não se renovam tão rápido como antes, ficam mais fracos e finos, criando maior possibilidade de fratura. A prevenção da doença se dá pela ingestão de cálcio suficiente. As mulheres devem se atentar a essa doença degenerativa, pois as chances de obter osteoporose após a menopausa é maior.

 

 

Glaucoma

 

Doença ocular, caracterizada por lesão no nervo óptico. São 3 tipos: glaucoma congênito, secundário e de ângulo aberto. Esse último representa a maior parte dos casos, ele não se manifesta prontamente e pode demorar anos para causar perda visual perceptível. Mas uma vez não tratado, leva o indivíduo a cegueira total e permanente.

 

Mal de Parkinson

 

Causa degeneração das células cerebrais, em especial na área responsável por movimentos. Entre os sintomas mais comuns, estão tremores involuntários, rigidez muscular e lentidão nos movimentos.

 

Doenças degenerativas são irreversíveis e sedentarismo, erros genéticos e maus hábitos alimentares agravam a situação. Contudo, algumas delas têm tratamento e controle, assim o paciente com doença degenerativa pode levar uma vida mais tranquila, desde que tenha acompanhamento médico adequado por profissionais responsáveis.

 

Normalmente o cuidado em casa é o principal fator para que o idoso com doença degenerativa viva melhor.

00
A Master Nursing vai te ajudar! Nos ligue ou mande uma mensagem

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Já ouviu falar de Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, autoimune e degenerativa. Autoimune porque é o próprio sistema imunológico que fica desorientado e ataca células saudáveis do organismo, ocasionando lesões no sistema nervoso central. Degenerativa porque a situação de pessoas com a doença pode piorar a partir dos anos.

 

No início, ela é bastante sutil e aparece de forma imprevisível, causando uma Síndrome Isolada, ou seja, com sintomas de incapacidade motora, sensorial, visual ou fadiga.

 

Muita gente passa anos apresentando esses pequenos problemas sem dar a importância necessária, pois são sazonais. Mas com a piora do quadro clínico o paciente pode sofrer de atrofia cerebral (perda de massa cerebral), perda de movimentação, fala e capacidade visual.

 

Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e a causa ainda é desconhecida. Sabe-se que a doença é 2x mais relatada em mulheres do que em homens e diagnosticadas em 70% dos casos nas pessoas entre 20 e 40 anos. Existem estudos onde é sugerido que fatores genéticos e o ambiente em que a pessoa vive pode desencadear maiores chances de desenvolvimento da esclerose múltipla. É mais comum nas regiões da Europa, América do norte, Nova Zelândia e Austrália. Pessoas de ascendência asiática e africana tem menos chance de desenvolver esse mal. O motivo ainda é desconhecido por especialistas.

 

Tipos de Esclerose Múltipla

 

Existem duas fases principais, são elas:

 

1ª fase: Remitente Recorrente: forma mais usual, quando ocorrem sintomas a partir de surtos que duram dias ou semanas, com recuperação total ou parcial.

 

2ª fase: Progressiva: os sintomas pioram de forma gradual, sem intervalos.

 


Você sabe como cuidar de alguém com Esclerose Múltipla?

 

Antes de tudo é importante ressaltar que a doença não é contagiosa e não tem cura. Entretanto, o tratamento adequado diminui satisfatoriamente os sintomas e atrasa a progressão da doença.

 

Para retardar a 2ª fase da doença é feito uso de remédios, como corticosteróides para reduzir a intensidade dos surtos e os imunossupressores e imunomoduladores aumentam o espaço de tempo em que os surtos acontecem.

 

Pessoas com EM devem adotar cuidados especiais na hora de viajar, pois ficam intolerantes a climas muito quentes e assim acontece uma piora nos sintomas de fadiga, dor e sonolência. Além disso, deve-se evitar o estresse durante o roteiro de viagem, jornadas longas podem causar maior irritação em pacientes com a doença, por possuírem maior sensibilidade a estresses. Outro cuidado importante é o transporte de medicamentos, que deve ser mantido em temperatura ambiente e possuir declaração justificada do médico, inclusive em viagens ao exterior.

 

Terapias e cuidados complementares

 

Fisioterapia

 

Ela pode ajudar nas atividades motoras, uma vez que movimentos foram comprometidos de forma parcial, o fisioterapeuta alivia a rigidez muscular a partir de alongamentos. Atividades relacionadas a desenvolvimento de exercícios para aumentar força e controle dos membros fazem parte dos cuidados desse profissional.

 

Fonoaudiologia

 

O fonoaudiólogo auxilia os pacientes corrigindo problemas de fala e deglutição (ato de engolir algo). Como dito anteriormente, a Esclerose Múltipla pode causar perda de capacidade da fala.

 

Psicologia

 

Quando alguém descobre que está com EM, fica confuso e por vezes deprimido. Compartilhar seu problema com outros, gera apoio emocional e fortalece mentalmente a pessoa.

 

Terapia Ocupacional

 

Facilita a realização de atividade cotidianas. O terapeuta busca restaurar autonomia e independência em cada indivíduo que cuida. A terapia ocupacional é o tratamento por meio de funções básicas, como lavar, passar, preparar alimentos, entre outros.

 

A doença e seus sintomas variam muito de pessoa para pessoa, por isso cada tratamento deve ser feito de forma atenciosa e única. Uma vez em que controlada a EM, a pessoa leva uma vida tranquila e instável.

 

Deixa a Master Nursing te ajudar nessa jornada.

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Pressão alta: Como lidar com esse problema em idosos?

A pressão alta ou hipertensão é uma das piores doenças degenerativas (link texto sobre doenças degenerativas). Grande problema de saúde pública no Brasil e principal causa de morte no planeta, isso porque ela pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, sexo ou etnia.

 

É causada por um aumento em excesso do volume de sangue dentro dos vasos sanguíneos. Isso ocorre por causa da retenção de muito sal e água feita pelo nosso corpo. O motivo dessa perda de capacidade que o organismo tem para auto regular a pressão arterial ainda é desconhecido. Pode envolver fatores genéticos e produção de hormônios

 

Apesar de não ter cura, a pressão alta pode ser tratada com medicamentos, contanto que esses medicamentos sejam usados a vida toda.

 

Ao contrário do mito popular, a hipertensão não provoca dores de cabeça, na nuca, no peito, tontura ou fraqueza, esses sintomas só aparecem quando a doença já está em um quadro mais avançado.

 

Os idosos sofrem mais de pressão alta?

 

Sim, quanto mais elevada a idade, maior o risco de ter hipertensão. Aos 20 anos, 20% das pessoas sofrem do mal, aos 30 anos, 30% e assim sucessivamente. A situação pode ser ainda pior caso o enfermo tenha diabetes, fume ou seja alcoólatra.

 

Dificilmente uma pessoa com pressão normal tem aumento arterial repentino de uma hora para outra, em grande parte dos casos ela cresce devagar, a partir dos anos, mas de forma silenciosa e sem apresentar sintomas. Normalmente o idoso descobre, quando na ida ao consultório por outro motivo (um exame de rotina, por exemplo) mede a pressão e apresenta uma taxa igual ou superior a 140 x 90 mmHG, ou o famoso “14 por 9” como se lê popularmente. Toda pessoa que apresente este resultado em 2 medições de dias diferentes, deve buscar ajuda.

 

E como deve ser o tratamento?

 

Inicialmente, com medicamentos anti-hipertensivos. Existem diversos tipos no mercado e o médico pode receitar o melhor para cada pessoa. No caso de idosos que já tiveram infarto, remédios betabloqueadores são os mais indicados. Entretanto, a aderência ao tratamento anti-hipertensivo é também um grande problema para o controle adequado da doença em pessoas na 3ª idade. Seja por falta de dinheiro, ou porque o idoso precisa tomar mais de 4 medicamentos diariamente e esquece.

 

Existem uma série de outros fatores que podem ajudar no caso, entre eles:

 

  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Evitar alimentos ricos em gordura
  • Diminuir o consumo de sal;
  • Realizar técnicas de relaxamento, como massagens terapêuticas, ioga ou pilates;
  • Redução de peso (em caso de obesidade).

 

Apesar da dificuldade nas mudanças de hábitos, uma pessoa com 60 anos e hipertenso pode sentir melhoras significativas logo após o primeiro mês adotando essa rotina.

 

É válido ressaltar que o tratamento deve ser feito com cuidado e de forma individualizada para cada idoso.

 

Prevenção é sempre a melhor maneira de evitar qualquer doença. Ir ao médico ao menos de 3 em 3 meses e seguir orientações desses profissionais é crucial na identificação e melhora no quadro clínico. Contudo, quando o paciente apresenta outros problemas de saúde, necessita de constante observação clínica, como assistência de enfermeiros no controle de medicamentos e medidor de pressão em casa.
A Master Nursing conta com profissionais dedicados para fazer a diferença no tratamento, chega até você e oferece todo auxílio necessário. Fale com a gente