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Cuidador de idosos ou Enfermeiro domiciliar: Qual escolher?

Com as muitas obrigações e uma rotina cada vez mais apertada, muitas famílias buscam 2 tipos de profissionais para garantirem a saúde e o bem-estar dos entes queridos: o Cuidador de idosos e o enfermeiro domiciliar. Quando isso acontece, a qualidade de vida de quem precisa de ajuda, bem como da própria família, aumenta consideravelmente.

Esses profissionais são muito importantes, especialmente para aquelas famílias que têm alguém com alguma doença limitante. Porém, é nesse momento que surge uma dúvida muito comum: afinal, é melhor escolher um cuidador de idosos ou um enfermeiro domiciliar? Qual deles é relacionado ao atendimento home care?

Para ajudá-lo a compreender melhor a diferença entre um e outro e a identificar qual deles é o mais indicado para cada situação, preparamos este artigo com os principais detalhes que você precisa saber. Acompanhe e boa leitura!

O que faz um cuidador de idosos?

As funções atribuídas ao cuidador de idosos não são as mesmas para todos os profissionais. Elas variam de acordo com o estilo de vida do idoso, suas necessidades e seu estado de saúde. De qualquer maneira, há algumas atribuições que estão presentes na maioria das situações. Veja quais são elas:

  • Ajudar o idoso nos cuidados com a higiene pessoal – banho, escovação dos dentes, troca de fraldas etc.;
  • Servir de companhia para o idoso em atividades simples, mas úteis para o bem-estar como, por exemplo, tomar sol, caminhar, realizar atividades manuais, entre outras;
  • Ministrar os medicamentos necessários, ficando atento à dosagem correta e às orientações dadas pelo médico;
  • Auxiliar o idoso em atividades domésticas, o que inclui preparar e ajudar a se alimentar;
  • Ajudar o idoso a manter o máximo possível sua autonomia;
  • Manter a organização do ambiente onde o idoso se encontra, especialmente visando à prevenção de acidentes.

Portanto, um cuidador de idosos tem como objetivo principal promover o bem-estar do idoso de uma maneira geral, ficando sempre atento para que ele esteja devidamente medicado, alimentado e confortável.

Para atuar como cuidador de idosos, o profissional precisa contar com uma série de habilidades. Por exemplo, entender de dosagens de medicamentos, realizar primeiros socorros e ter disposição física, pois, não raro, terá que servir de suporte para que o idoso realize algumas atividades.

Com isso, podemos sintetizar as funções e vantagens dos serviços de um cuidador nos seguintes pontos:

  • O idoso tem um profissional que pode direcionar toda a atenção aos seus cuidados;
  • A qualidade de vida do idoso e da família melhora;
  • A família tem um apoio em caso de alguma emergência com a saúde do idoso;
  • O profissional ajuda a garantir o uso correto da medicação;
  • É um profissional com conhecimentos sobre os atendimentos básicos;
  • O idoso tem mais interação social tanto com o próprio cuidador quanto com outras pessoas.

O que faz um enfermeiro domiciliar?

É importante abordamos esse tema aqui para evitar possíveis interpretações erradas. Nos últimos anos tem crescido o número de pessoas que tem aderido à internação domiciliar, tendo em vista o objetivo de oferecer mais qualidade de vida e uma assistência médica menos incômoda ao paciente.

Isso é resultado de um maior entendimento sobre como o setor funciona e qual a sua relevância para determinados tipos de casos.

É nessa situação que surge o papel do enfermeiro domiciliar. Geralmente, esse tipo de assistência está ligada à implantação dos serviços home care. Além disso, existem situações em que essa modalidade de atendimento é oferecida em caráter preventivo para determinados grupos de pessoas.

O enfermeiro domiciliar, devido à sua própria bagagem de conhecimentos, é capacitado para a realização dos cuidados diários que envolvem o tratamento do paciente como, por exemplo, acompanhar o quadro de saúde do idoso, ministrar injeções e desenvolver ações de prevenção e reabilitação.

Lembrando que dentro do serviço de enfermagem domiciliar ainda temos outros dois tipos de profissionais que também podem ajudar quando o assunto são cuidados na saúde:

Técnico de enfermagem: pode atuar em ações de média e alta complexidade sob a supervisão de um enfermeiro credenciado – esterilização, coleta de materiais, dosagem de medicamentos. Esse profissional precisa ter curso específico na área.

Auxiliar de enfermagem: esse profissional desenvolve suas ações sendo supervisionado pelo técnico e pelo enfermeiro. Pode realizar curativos, cuidar da higienização, aplicar vacinas, ministrar medicamentos, entre outros. Também requer curso específico na área.

Sendo assim, as vantagens de contar com os serviços de um enfermeiro domiciliar podem ser distribuídas nos seguintes pontos:

  • Ajudar a evitar complicações clínicas ou uma nova internação hospitalar;
  • Poder contribuir para o reestabelecimento do paciente de forma mais eficaz;
  • Saber lidar com equipamentos médicos, medicamentos e materiais;
  • Conseguir oferecer um atendimento mais humanizado e personalizado, uma vez que o paciente é atendido em sua residência.

O que é e como funciona o home care?

A situação mais recorrente é que o atendimento home care seja uma recomendação do próprio médico responsável pelo idoso.

Geralmente, ele é sugerido nos casos em que a pessoa não precisa de cuidados específicos que apenas os hospitais oferecem, mas, que ainda é dependente de alguns recursos médicos que poderiam ser transferidos do hospital para a casa do paciente.

Legislação home care

Enquanto o cuidador de idosos está ligado a atividades mais básicas, o enfermeiro domiciliar atua de forma mais profunda, até porque suas funções estão relacionadas ao atendimento home care.

Sobre esse modelo de atendimento é interessante observar que ele tem uma legislação específica, a qual as empresas que atuam no setor precisam seguir.

Nesse caso, são três os pilares legislativos:

É essa legislação que dispõe e determina quais são as categorias ou especialidades de profissionais que deverão constituir a equipe de atendimento multidisciplinar do serviço home care.

Além disso, também é nessa legislação que temos informações sobre quais os tipos de empresa home care e o que elas devem atender a fim de cumprir os princípios desse modelo de atendimento.

Por que saber disso é importante? Simples. Muitas pessoas que têm dúvidas sobre esse tipo de atendimento ficam receosas e até acham, de forma errada, que tudo é feito como a empresa bem entender.

Como vimos, isso não é verdade. Há dispositivos legais que servem para a regulamentação e, dessa forma, oferecem a garantia de segurança para os usuários.

Atendimento home care: Profissionais envolvidos

Observamos que o atendimento home care conta com uma equipe composta por vários profissionais. Mas, quais são eles? Além do enfermeiro domiciliar e de acordo com as necessidades do paciente, a equipe pode contar também com:

  • Psicólogos;
  • Psiquiatras;
  • Dentistas;
  • Fisioterapeutas;
  • Nutricionistas;
  • Terapeuta ocupacional, entre vários outros.

Cuidador de idosos e enfermeiro domiciliar:  Qual a melhor opção?

Conhecidas as principais atribuições do cuidador de idosos e do enfermeiro domiciliar, além das principais características do serviço home care, é hora de avaliar qual é a melhor opção.

O ponto chave é que não é possível saber isso sem que antes a situação do idoso tenha sido analisada. Ou seja, a escolha por esse ou aquele profissional está diretamente relacionada às demandas do paciente.

A atuação desses dois profissionais terem diferenças significativas.

Podemos dizer da seguinte forma:

Um médico deve determinar as necessidades de cuidados do idoso. E se houver uma patologia que requeira serviços de enfermagem, o home care é o indicado.

Sendo assim, com a ajuda desses profissionais, o responsável pelo idoso terá mais tempo para sua rotina enquanto o idoso recebe um atendimento completo para suas necessidades.

Nem sempre a família e o próprio idoso se mostram receptivos a essas alternativas de cuidados, entretanto, vale relembrar todos os benefícios para ele e para a família. São recursos muito interessantes e, em alguns casos, fundamentais para a garantia da saúde, recuperação e autonomia daquele que está sob cuidados.

Como contratar enfermagem domiciliar

Aqui cabe uma observação muito importante: se a situação do idoso indicar que há a necessidade da contratação de um serviço home care, é preciso ter muita atenção na escolha da empresa.

Alguns pontos que podem ajudar no processo de decisão e a diminuir a insegurança são: avaliar o que dizem da empresa no mercado, ver quanto tempo ela existe, quais os tipos de serviços que são oferecidos, como é feito o acompanhamento do idoso, se ela tem as certificações do setor e, ainda, se os profissionais envolvidos são altamente capacitados.

Em 2019 a Master Nursing completou 25 anos de experiência em home care, e é uma das principais referencias do setor. Entre em contato conosco para solicitar uma avaliação.

E agora, ficou mais fácil de entender as diferenças entre cuidador de idosos e enfermeiro domiciliar? Quer ajudar seus amigos e familiares? Então, aproveite para compartilhar esse post em suas redes sociais preferidas!

 

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Cuidados Paliativos: Saiba o que é e como obter o tratamento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem uma definição para os chamados cuidados paliativos.

Esses cuidados constituem um conjunto de ações desenvolvidos com foco na pessoa que passa por uma doença grave ou incurável, com o objetivo de promover o alívio do sofrimento, melhorar o bem-estar e qualidade de vida do paciente.

Nesse artigo você irá saber tudo sobre cuidados paliativos, seus benefícios e como obter o tratamento através de uma empresa especializada.

O que são Cuidados Paliativos?

Os cuidados paliativos são distribuídos em várias categorias, dentre elas destacamos:

Cuidados físicos: têm como objetivo a identificação e o tratamento de sintomas físicos que causem dor ou incômodos ao paciente. Por exemplo: falta de ar, insônia, dores musculares, vômitos e etc.

Cuidados psicológicos: são aqueles que visam a parte mental e emocional do paciente, a qual está bastante sensível, trabalhando para que ele seja o menos afetado possível.

Cuidados sociais: dizem respeito a observar, ajudar e até mediar conflitos que possam prejudicar o paciente. Dessa forma, esse tipo de cuidado o auxilia a se manter ativo e a construir laços mais sólidos com os familiares e amigos.

É importante ressaltar que os cuidados paliativos não são realizados apenas por um profissional de saúde. Há toda uma equipe por trás que atua de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente.

Além disso, é fundamental que se compreenda que esse tipo de cuidado não tem como finalidade a cura do paciente, mas sim o gerenciamento dos sintomas, suporte e conforto. No entanto, esse cenário pode se alterar em algumas situações como veremos mais adiante.

Quem precisa dos cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos podem ser considerados um recurso desenvolvido com foco nas pessoas que tenham alguma doença que coloque em risco sua vida. Essa doença, além disso, também possui a tendência de apresentar pioras com o passar do tempo.

É por isso que esse modelo de cuidados é altamente recomendado para pessoas com doenças terminais: como não há possibilidade de cura, o objetivo é diminuir o peso do sofrimento nessa etapa final.

Por outro lado, não é correto afirmar que essa assistência é feita apenas quando “não há mais nada para fazer”. Independente do tempo de vida e do grau de complexidade da doença, e mesmo que nada mais possa ser feito em termos de cura, há formas de garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente e sua família.

Veja a seguir algumas situações nas quais os cuidados paliativos são aplicados, seja para idosos, adultos ou crianças:

  • Pessoas com câncer;
  • Doenças degenerativas como a esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer;
  • Doenças degenerativas crônicas;
  • AIDS em estágio avançado;
  • Doenças que causam a falência dos órgãos como, por exemplo, doenças renais crônicas, hepatopatas, pneumopatas, cardiopatas terminais. entre outras;
  • Doenças incuráveis, genéticas, traumatismos graves, coma irreversível, dentre outras situações que possam ser uma ameaça à vida da pessoa.

Sendo assim, os cuidados paliativos auxiliam a família do paciente em:

  • Lidar melhor com a situação de perder uma pessoa querida;
  • Preparar a autodeterminação no processo de morte e fim da vida;
  • Apoiar a relação e direcionar como devem ser os cuidados;
  • Lidar com medos, expectativas e esperanças;
  • Reorganizar a vida após a morte do ente querido;
  • Tornar mais fácil o contato social;
  • Trabalhar melhor o processo de luto;
  • Cuidar do emocional dos familiares diante de uma situação complexa e muito sensível.

É preciso considerar que enquanto a doença afeta o paciente de forma individual, as consequências originadas de sua ocorrência se estendem aos familiares e até mesmo às pessoas que vivem ou trabalham com paciente.

Daí vem a importância fundamental dos cuidados paliativos, pois o processo de doença não apenas desafia, mas pode até mudar os papéis dentro da família.

Claro, esses são apenas alguns exemplos, pois, como apontamos no início, tudo é feito respeitando as necessidades de cada paciente e sua família.

Por que o tratamento paliativo é importante?

A importância dos cuidados paliativos reside em dois pontos já abordados anteriormente, ou seja, na identificação de uma situação complexa de saúde e no suporte familiar.

Para entender melhor o peso desse modelo de assistência, temos que considerar que a progressão de uma doença irreversível desencadeia uma série de circunstâncias e decisões que precisam ser tomadas.

O que complica, nesse caso, é que o fim de uma vida e toda a ansiedade e estresse que ela causa pode impedir que as ações tomadas sejam feitas de forma a trazer o mínimo de sofrimento para o paciente e sua família.  É aí que os cuidados paliativos entram: promovendo o suporte e o bem-estar de todos.

As atuações envolvendo os cuidados paliativos são reabilitadoras e ativas, mas sempre realizadas dentro do limite. Isto é, de forma que nada que seja feito venha a provocar mais desconforto para o doente, além daquilo que ele já sofre com a doença.

É por isso que os cuidados paliativos sempre são conduzidos por uma equipe altamente capacitada e multiprofissional. Cada membro da equipe tem um papel específico, mas tudo é desenvolvido de forma integrada.

Assim, problemas e decisões envolvendo os cuidados são tratados e tomados em conjunto, de maneira que as ações de suporte ajudem o paciente a viver o mais ativamente possível até sua morte.

Como contratar um serviço de cuidados paliativos?

Mesmo considerando que qualquer profissional capacitado na área da saúde possa realizar cuidados paliativos, é importante se concentrar naqueles que são especializados nesse tipo de atendimento, pois isso pode representar um aumento da qualidade do serviço oferecido na modalidade.

O profissional de saúde especialista em cuidados paliativos é treinado para lidar com sintomas, efeitos colaterais, tratamento e até problemas de nível emocional do paciente. Esse ponto reforça ainda mais a importância de que a equipe seja multidisciplinar.

Antes de contratar um serviço de atendimento de cuidados paliativos há uma série de pontos que precisam ser considerados. Conheça os mais importantes:

Credenciamento: O serviço precisa ter licença e certificação de sociedades médicas e grupos nacionais do setor de saúde.

Transparência das informações: O serviço precisa passar ao cliente/paciente todos os detalhes das atividades que desenvolve (por escrito), tais como processo de pagamento, custos, procedimentos, descrição das atividades de cada profissional da equipe.

Referências: As referências servem para conhecer o serviço e ter certeza de que ele tem credibilidade. Vale pesquisar a opinião de quem já usou ou ainda usa a prestação de determinada empresa.

Desenvolvimento dos cuidados: Identificar e avaliar como o serviço de cuidados paliativos trabalha não somente com o paciente, mas também com sua família. Esse aspecto é fundamental, pois há várias empresas no mercado e cada uma delas com atendimentos distintos.

Programa: O serviço oferece um plano de cuidados específico e desenvolvido para cada paciente? O plano foi elaborado de forma cuidadosa por profissionais competentes e participantes do serviço em parceria com a família? Tudo é documentado?

Além de verificar os pontos acima, também se deve voltar a atenção para os nomes, contratos e históricos dos profissionais que estarão envolvidos nos cuidados do paciente.

Profissionais: Os profissionais contam com referências confiáveis na área? A empresa faz o monitoramento deles? O que pode ser feito em caso de dúvidas e reclamações? Tudo isso deve ser esclarecido da maneira mais simples possível.

Serviços: Quais os tipos de serviços oferecidos pela empresa de cuidados paliativos, os limites geográficos para o atendimento, categorias de serviços e áreas, equipamentos médicos, entre outros? Todos esses dados devem ser discriminados de forma clara.

Direitos e responsabilidades: Como paciente, quais são as responsabilidades e direitos? A empresa explicou tudo de forma clara? Se houver um termo com esses detalhes solicite uma cópia.

Custos: Como o serviço de atendimento paliativo lida com o processo de pagamento? O que fazer em casos de imprevistos? O que diz o contrato? Aliás, não se esqueça de que a assinatura do contrato deve ocorrer somente depois de sanadas todas as dúvidas!

Como obter o tratamento paliativo: Empresas prestadoras desse tipo de serviço

Com um entendimento mais amplo sobre a questão e a necessidade dos cuidados paliativos, empresas especializadas nessa modalidade de atendimento surgiram e cresceram no mercado. Esse é um fato que representa um ganho no panorama geral das possibilidades de serviços de saúde.

Ao observar os pontos acima e analisar bem o histórico da empresa, será possível ter mais segurança e agilidade na contratação e seleção dos serviços. Sabendo disso, é fundamental escolher uma prestadora de serviços home care séria e com ótima reputação no setor.

A Master Nursing é uma empresa referência nesse segmento e conta com uma equipe de enfermeiras altamente qualificadas e habilitadas para oferecer suporte, qualidade e bem-estar para pacientes de cuidados paliativos. Para conhecer mais, clique aqui e entre em contato!

Quando devem ser iniciados os cuidados paliativos?

O início dos cuidados paliativos depende do estado e das necessidades do paciente. Mas, de grosso modo, pode-se dizer que “o quanto antes, melhor”. Isso porque esses cuidados visam auxiliar com os sintomas de difícil controle e contribuir com as melhoras clínicas do paciente.

Conforme a doença vai avançando, mesmo ainda sendo aplicados tratamentos com intuito curativo, a abordagem adotada pelos cuidados paliativos já pode ser usada com o intuito de cuidar dos aspectos espirituais, sociais e psicológicos do paciente.

Em fase terminal, quando já se constatou um período de vida menos longo, o tratamento paliativo passa a ser considerado como algo prioritário, tendo em vista a intenção de garantir ao paciente o máximo de dignidade, conforto e qualidade de vida.

Importante: A transição entre os cuidados com o objetivo de cura e os cuidados paliativos é diferente de paciente para paciente. Por isso, é essencial que a empresa responsável por oferecer esse serviço seja altamente capacitada na área.

Perguntas e respostas sobre os cuidados paliativos

Até aqui, abordamos sobre os conceitos, a importância e como fazer a contratação de uma empresa especializada. Para tornar tudo mais claro, selecionamos algumas das dúvidas mais frequentes em cuidados paliativos. Acompanhe.

1. Cuidados paliativos são destinados apenas para pacientes terminais?

Não. Essa modalidade de tratamento evoluiu e se humanizou com o passar do tempo. Hoje, os cuidados paliativos envolvem as mais diversas doenças, das mais simples até as mais complexas. A proposta é aliviar o sofrimento causado ao paciente, não importando o nível de sua doença. Porém, ainda continua muito concentrado nesse tipo de paciente — terminais.

2. Quem solicita os cuidados paliativos?

A solicitação desse tipo de serviço pode ser feita pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente, pelos seus familiares e até mesmo pelo próprio paciente. Todo o processo de definição dos serviços e da equipe de atendimento é feito de forma que as preferências e valores do paciente possam ser atendidos.

3. Somente o paciente internado é que tem acesso a esse tipo de serviço?

No início desse modelo de atendimento, era assim. Porém, com o passar dos anos, os cuidados paliativos tornaram mais abrangentes e adaptados. Por exemplo, hoje há empresas que oferecem esse tipo de acompanhamento para pacientes que não precisam de internação, mas sim de cuidados específicos por um determinado espaço de tempo.

4. O atendimento paliativo é obrigatório em qualquer situação?

Não. Nenhum paciente é obrigado a se submeter aos serviços de atendimento paliativo, até porque existe o princípio bioético da autonomia do paciente que deve estar presente no processo de decisão, afirmativa ou negativa sobre o tratamento.

Entretanto, como foi apontado nos tópicos anteriores, a série de benefícios que envolvem os cuidados paliativos tornam esse tipo de atendimento algo com resultados extremamente positivos para todos os envolvidos. Sendo assim, um diálogo transparente entre o paciente, família e profissionais de saúde é o melhor caminho.

5. Qual a regularidade dos cuidados paliativos?

Não existe prazo pré-definido. Basicamente, os cuidados paliativos são realizados enquanto forem necessários. Mas, tudo depende do paciente e dos familiares, por isso cada caso é um caso.

6. Quando há os cuidados paliativos o tratamento médico tradicional continua?

Sim. Os cuidados paliativos têm como ponto de partida auxiliar os pacientes e familiares na superação da doença, levando alívio e conforto. Com mais bem-estar, disposição e qualidade de vida, o paciente até consegue responder melhor ao tratamento.

7. Quem coordena o tratamento?

O médico do paciente é o responsável pela coordenação dos cuidados paliativos. Toda a atuação da equipe é estruturada com base nas percepções e necessidades que ele verificou até o momento.

Os cuidados paliativos tornam a vida do paciente menos sofrida. Na realidade, é uma ação de humanização na saúde.

Todos os recursos usados e ações tomadas fazem com que ele se sinta mais integrado. Ou seja, é algo que vale muito a pena ser considerado seriamente em termos de qualidade de vida, para o doente e para sua família.

Esperamos que esse artigo sobre cuidados paliativos possa ajudá-lo a sanar as dúvidas sobre tema.

Caso tenha alguma dúvida entre em contato com a Master Nursing, uma empresa consolidada no setor que a mais de 25 anos trabalha com home care e cuidados paliativos.

 

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O poder da música na terceira idade: Melhorias na saúde física e mental!

A música tem o poder de trazer diversos benefícios para nossa vida, como auxiliar na saúde e promover a socialização, especialmente para quem está na terceira idade, que tem descoberto nela formas de aumentar a qualidade de vida, ter mais ânimo e disposição para o dia a dia.

Em termos de música tudo é válido. Podemos aprender a tocar um instrumento, ouvir um estilo que mais nos atrai ou até mesmo participar de um coral. Já a musicoterapia entra em cena quando desejamos a melhora de um aspecto específico.

Quer saber mais sobre as contribuições da música para a saúde física e mental na terceira idade? Continue a leitura e veja a quantidade de benefícios que essa prática pode trazer!

Musicoterapia

Chamamos de musicoterapia a utilização da música como terapia. Essa ciência tem como princípio o uso do som como uma ferramenta de auxílio em alguma dificuldade apresentada pelas pessoas, que procuram essa técnica de tratamento.

Ela pode ser aplicada em diversos casos como, por exemplo, para estimular a memória, ajudar na reorganização mental e emocional e até na dificuldade de articulação de palavras.

Especialistas que atuam nessa área apontam que os benefícios da musicoterapia são muitos e abrangem mais campos do que costumamos imaginar, entre eles: redução da fadiga, regulação da frequência respiratória, liberação de adrenalina, alterações no metabolismo e entre outros.

É interessante ressaltar que na musicoterapia não existe uma receita certa. Por exemplo, cada idoso que passar por essa terapia é um caso. Um pode gostar Bach é achar que é ótimo para desestressar, enquanto outro pode se sentir mais relaxado ouvindo rock dos anos 70.

Isso ocorre porque o efeito que a música pode causar nas pessoas depende da identidade sonora de cada uma. É isso que faz com que o mesmo estilo musical irrite uns e relaxe outros.

Agora que vimos um pouco sobre os pontos mais técnicos sobre o uso da música na terceira idade, vejamos alguns dos principais benefícios que ela pode trazer para nossos idosos. Acompanhe.

  • A música ajuda o organismo a liberar endorfinas. São essas substâncias que são responsáveis por provocar em nós sensações de prazer e felicidade. Quando ouvimos algo de que gostamos fazemos com que nosso corpo as produza. E não é só ouvir, tocar um instrumento, cantar ou dançar melhora o humor, diminui os níveis de ansiedade e tudo isso junto, ajuda a evitar sintomas de depressão.
  • Quando o idoso decide aprender uma música nova ou tocar um instrumento musical, seu cérebro é estimulado a permanecer mais ativo. É por isso que a memória melhora e doenças degenerativas como o Alzheimer são prevenidas.
  • A música é uma excelente ferramenta para socialização. Ela é uma ótima maneira para iniciarmos uma conversa. Em outras palavras, a música realmente tem o poder de unir as pessoas.
  • Ouvir música também ajuda a diminuir a sensação de dor. Isso porque, além de desviar o foco da dor, ela pode estimular outras áreas do cérebro fazendo com que a dor seja mais suportável.

Como incentivar o idoso a ouvir música?

Uma ótima maneira de fazer com que o idoso desenvolva o hábito de ouvir música é mostrar-lhe que ela pode resgatar boas lembranças de seu passado. Nada melhor para a saúde física e mental do que nos lembrarmos de momentos felizes que tivemos em nossa infância ou na presença de pessoas queridas.

Também podemos despertar no idoso a curiosidade em conhecer e participar de clubes sobre o assunto. Muitos deles acham que ficarão deslocados, mas na realidade eles terão uma ótima oportunidade de encontrar pessoas que viveram aquele período musical de que tanto gostam.

Por fim, sempre que possível fale sobre música com ele. Às vezes, o idoso se afasta porque não encontra ninguém com quem conversar sobre aquilo que ouvia quando era jovem. Aliás, essa é uma troca interessante uma vez que ele poderá descobrir novos sons e preferências.

Como vimos, a música e a musicoterapia são ótimas para a vida na terceira idade. Na dúvida sobre como ela pode ajudar o idoso a enfrentar um problema específico (memória, raciocínio, socialização) basta procurar um especialista no assunto para que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas.

 

 

 

 

 

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Isolamento de idosos: Os impactos da solidão

O abandono do idoso é um assunto que precisa ser debatido e levado realmente a sério já que o Brasil está se tornando, dia após dia, uma nação idosa. Frente a este número que já é tão expressivo, torna-se indispensável falar sobre quais são os efeitos, tanto para o corpo quanto para a mente, quando o idoso passar por um processo de abandono.

Afinal, há fortes indicativos de que várias doenças podem ser originadas devido ao abandono de incapaz idoso. Muitas vezes as doenças formam-se na esfera emocional devido à expectativa que os idosos têm com os seus familiares e que depois não se concretizam.

Acompanhe ao longo deste artigo mais detalhes sobre o tema. Confira qual é a importância de diminuir as taxas de abandono do idoso e como administrar tudo de forma eficiente e amplamente satisfatória para garantir o melhor envelhecimento para os seus familiares.

Efeitos da solidão na mente e no corpo dos idosos

A solidão não é algo com que as pessoas esperam lidar, especialmente na terceira idade. O abandono do idoso pode causar doenças que abalam desde o emocional até o físico, como é o caso do afrouxamento dos músculos pelo corpo, por exemplo.

Para manter o idoso na ativa é necessário ter com ele uma boa rotina em que sejam administrados exercícios físicos, horas de bate papo e muito mais. Coisas que mostram para o idoso que a vida continua e que ele pode aproveitá-la nessa fase também.

Como identificar e combater o isolamento?

Os idosos que se isolam estão mais sujeitos a desenvolverem doenças como depressão, por isso é importante mantê-los sempre na ativa, pois assim eles se sentem “úteis”. A mais importante dica para combater o isolamento é através da participação em eventos voltados à terceira idade, por exemplo, entre outras tarefas que sejam cabíveis ao idoso, ou seja, que estejam autorizadas pelo médico.

O convívio com outras pessoas da mesma faixa etária também é importante para combater o isolamento. Por isso, estimule os chás da tarde entre as senhoras e os jogos de xadrez e dama entre os senhores. Essas são atividades simples, mas que podem ser uma ótima opção para afastar o abandono do idoso!

O que os idosos esperam de seus familiares?

Por fim, vale lembrar que na verdade, o que os idosos realmente esperam conforme os anos vão passando, é que seus familiares, especialmente filhos, se dediquem a eles assim como eles se dedicaram em seus primeiros anos de vida. Aliás, tal como uma Lei do universo, aqueles que cuidaram de você antes, agora precisam dos seus cuidados!

Infelizmente, nem todas as famílias conseguem administrar bem sua rotina de trabalho junto aos cuidados do idoso. Por isso, recorrem a profissionais que ajudam e que sabem exatamente como garantir o conforto, a segurança e a integridade de seus pacientes.

Completamente do lado oposto ao abandono do idoso, este tipo de atitude significa amar e cuidar. E a Master Nursing é especialista nesse assunto! Qualidade é referência em seus serviços, portanto aproveite para conhecer um pouco mais sobre a empresa e seu serviço Home Care e tenha a certeza de cuidar da melhor forma possível daquele que lhe cuidou!

 

 

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Doença de Parkinson: o que é e como tratar

Você sabia que muitas doenças e medicamentos causam sintomas que podem ser semelhantes aos da doença de Parkinson?

Na terceira idade, por exemplo, fica um pouco mais difícil diagnosticar a doença, já que o envelhecimento causa sintomas muito parecidos aos do Parkinson.

Por isso, foi elaborado este conteúdo que visa esclarecer o que é a doença, seus sintomas e as formas de tratamento.

Caso você possua interesse nesse assunto e esteja buscando informações, basta continuar a leitura!

O que é a doença de Parkinson?

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso, considerada progressiva e irreversível, onde se afeta principalmente as funções do cérebro.

Na doença de Parkinson, há a diminuição de uma substância química do sistema nervoso, denominada dopamina. Ela é um neurotransmissor responsável por transmitir mensagens e comandos entre as células nervosas.

Essa substância química presente em nosso cérebro permite nosso corpo realizar movimentos voluntários de forma espontânea. Por isso, na doença de Parkinson, perde-se consideravelmente a capacidade de realizar esses movimentos de maneira automática.

A doença de Parkinson é um dos principais distúrbios nervosos da terceira idade. Isso porque, na terceira idade os indivíduos apresentam a morte gradativa de células nervosas responsáveis por produzir a dopamina.

A doença prejudica principalmente a coordenação motora e costuma provocar tremores, além de dificuldades para caminhar e se movimentar.

Quais os fatores de risco?

Assim como todas as doenças, existem fatores de riscos para o desenvolvimento do Parkinson, alguns são:

  • Idade: O Parkinson é mais comum na terceira idade. O risco de desenvolvimento da doença aumenta conforme o avanço da idade. Ela costuma aparecer em torno de 60 anos ou mais.
  • Hereditariedade: Ter um parente próximo que desenvolveu a doença aumenta as chances de outra pessoa da família ter também. Entretanto, as chances ainda são pequenas, a menos que muitos parentes tenham apresentado a doença.
  • Gênero: Homens são mais propensos a desenvolver a doença em comparação às mulheres.
  • Exposição a toxinas: Exposição em longo prazo a toxinas e pesticidas pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver da doença

Sintomas

Os principais sintomas da doença são:

  • Lentidão motora;
  • Rigidez entre as articulações, como: punho, cotovelo, coxa, ombro e tornozelo;
  • Tremores principalmente nos membros superiores;
  • Desequilíbrio.

Além disso, há os sintomas não motores, que são:

  • Constipação e intestino preso;
  • Ansiedade, tensão e estresse;
  • Confusão;
  • Demência;
  • Alucinações;
  • Perdas de memória;
  • Desmaios;
  • Depressão.

Tratamentos

A doença de Parkinson tem tratamento e geralmente os sintomas e sinais respondem de forma positiva aos medicamentos. Esses medicamentos são sintomáticos, eles têm por objetivo repor parcialmente a dopamina que está faltando no corpo do paciente e dessa forma, conseguem controlar os sintomas da doença.

Em alguns casos, são necessárias cirurgias para aliviar os sintomas da doença, isso quando os medicamentos não correspondem ao tratamento da forma que é esperada.

O tratamento pode incluir não só medicamentos, como também fisioterapia, fonoaudiologia, acompanhamento psicológico e nutricional que visam reduzir o prejuízo funcional causado pela doença, proporcionando qualidade de vida e a possibilidade de longevidade com independência.

Importância da Fisioterapia para o tratamento da doença de Parkinson

A fisioterapia já é utilizada como terapia de reabilitação para diversas doenças que afetam o sistema neurológico.

No caso da doença de Parkinson, devido ao comprometimento das funções motoras que o paciente adquire com o desenvolvimento do quadro, a fisioterapia pode auxiliar o paciente a recuperar e não perder totalmente as suas funções motoras. Irão ser aplicados exercícios nesses pacientes com o intuito de promover a reabilitação do mesmo, proporcionando-o melhor qualidade de vida diante da doença.

Parkinson tem cura?

Ainda não há cura conhecida para a doença de Parkinson. Se não tratada de forma correta, a doença pode levar a pessoa à completa invalidez.

Mas existe o tratamento com medicamentos que visam controlar os sintomas da doença, evitando o seu avanço com rapidez.

A doença de Parkinson é uma doença que necessita de muitos cuidados, tratamentos e terapias complementares, visando sempre à melhora na qualidade de vida do paciente para que os sintomas não comprometam suas atividades enquanto ser humano.

Em alguns casos, há a necessidade de um home care (atendimento domiciliar), com uma equipe de enfermeiros extremamente capacitada para tratar de pacientes com diversos quadros clínicos.

 

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A importância da natação na terceira idade

Será que natação na terceira idade combina? A resposta é “sim!”. Em busca de bem-estar e qualidade de vida é comum que as pessoas procurem por novas opções de atividades físicas.

Hoje em dia, por exemplo, é muito comum ver grupos de idosos praticando natação e hidroginástica, assim como, outras atividades que exijam movimentação e esforço físico.

Isso porque o envelhecimento é natural e essa fase da vida não precisa estar associada à falta de saúde ou disposição. Muito pelo contrário, é nessa fase que muitas pessoas começam a buscar formas de se manterem ativas.

A natação é um dos esportes mais procurados pela terceira idade. Ela possui benefícios tanto físicos quanto emocionais. A modalidade é considerada segura e de baixo impacto ao corpo humano. Quando monitorada por profissionais experientes, não oferece nenhum risco ao idoso.

Só existem alguns cuidados que devem ser tomados antes de iniciar a atividade:

  • Passar por avaliação médica para saber se está apto a realizar as atividades;
  • Iniciar de forma leve, até que o corpo se acostume;
  • Verificar se a temperatura da água está próxima à do corpo, pois idosos estão mais propensos a sofrerem choques térmicos;
  • Tomar cuidado ao se locomover dentro e fora da piscina, principalmente na hora de sair, para evitar quedas.

E você, conhece os benefícios da natação na terceira idade? Confira alguns dos principais benefícios que a prática traz aos idosos!

Melhora no condicionamento físico

Condicionamento físico é a capacidade que o seu corpo tem de resistir às tarefas que lhe são propostas no dia a dia, assim como às atividades físicas.

Pulmões, músculos, vasos sanguíneos e coração são os focos de desenvolvimento.

A natação vai auxiliar na execução das atividades de rotina, isso porque, aumenta a resistência do corpo fazendo com que demore a chegar aquela sensação de cansaço.

Melhora da autoestima

A natação traz benefícios relacionados também à autoestima e bom humor. Isso ocorre porque quando é desenvolvido um novo hábito, há uma sensação de conquista e superação. Por isso, a melhora na autoestima é uma consequência do desenvolvimento do condicionamento físico, assim como, das relações sociais criadas por meio do esporte.

A natação pode proporcionar aos idosos também a sensação de divertimento, que é muito esquecida nessa fase da vida. A prática promove a interação social e a possibilidade de conhecer novas pessoas. Tudo isso pode trazer a sensação de diversão de volta à vida do idoso, muitas vezes preenchendo um espaço que foi deixado pelas antigas amizades, por exemplo.

Além disso, melhora sua autoconfiança e ajuda a aceitar as limitações físicas que são colocadas pela própria idade. Já que ali as atividades são desenvolvidas sem maiores problemas especialmente para pessoas daquela idade, além de conviver e trocar experiências com idosos que estão passando pela mesma fase da vida.

Além disso, a natação para idosos traz diversos outros benefícios, como: proteção das articulações, melhora da capacidade respiratória, interação social, além de melhorar a capacidade cardiovascular, coordenação motora e proteger os ossos.

Praticar atividades físicas eleva o nível de serotonina em nosso corpo, a substância do bem estar. Então, com a prática da natação, os idosos conseguem ativar todas as sensações que promovem bem estar, além de melhorarem a sua qualidade e longevidade por meio da atividade física.

Se informe mais em: Master Nursing.

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Diabetes em idosos. Cuidados.

A Diabetes em idosos, assim como outra doença qualquer, precisa ser encarada com seriedade. Ela é uma complicação com alta ocorrência nesse período de vida. As alterações próprias do corpo com o avançar da idade, além de fatores como um estilo de vida sedentário, contribuem para o seu surgimento.

É interessante observar que mesmo em se tratando de idosos, muitos deles desenvolvem a doença ainda quando jovens. Outros apresentam os primeiros indícios somente após os 65 anos de idade. O ponto chave a ser considerado é que cada idoso é diferente do outro. Ou seja, alguns são muito ativos, enquanto outros precisam de auxílio para manter uma vida mais ativa. E esse fator pode influenciar no aparecimento da doença e suas complicações!

Fatores de risco da diabetes no idoso

Existem alguns pontos considerados pela medicina moderna como fatores de risco. Isto é, aspectos que podem aumentar a ocorrência da diabetes. A seguir, selecionamos os mais comuns entre eles. Veja:

  • Ser hipertenso (pressão alta);
  • Ter idade acima dos 40 anos;
  • Manter um estilo de vida sedentário;
  • Estar acima do peso ideal;
  • Ter parentes que já apresentaram essa doença (fator genético).

Principais sintomas da diabetes em idosos

  • Apresentar muita ou pouca sede;
  • Fome excessiva;
  • Urinar em excesso;
  • Apresentar visão embaçada;
  • Ter muito cansaço.

Orientações para reduzir as chances do diabetes em idosos

Há algumas atitudes simples que podem ser tomadas pelo idoso para que ele evite o aparecimento da doença ou ainda, que consiga lidar melhor com ela, caso já exista. São elas:

  • Manter um controle regular em relação à pressão arterial;
  • Evitar o cigarro e bebidas alcoólicas;
  • Manter um controle da glicemia por meio de uma dieta equilibrada;
  • Fazer exercícios físicos regulares próprios para sua idade e limitações físicas.

Além desses cuidados fundamentais, ainda podemos elencar outros que poderão ajudar a lidar com essa doença:

  • Como o diabetes pode afetar a visão, é importante que se mantenha visitas regulares ao oftalmologista. Vale ressaltar que, quanto mais avançada for a idade, maiores são as chances de problemas dessa espécie ocorrerem.
  • É interessante procurar manter uma avaliação renal regular especialmente na situação preventiva de uma possível insuficiência crônica.

O diabetes é uma doença que apresenta particularidades muito específicas. Quando consideramos o paciente idoso a complexidade é ainda maior. Por isso, o médico especialista deve ser sempre consultado em caso de dúvidas, requisição de medicamentos e identificação da doença. Nessa situação, o profissional da saúde com competências na área é o endocrinologista.

Tratamentos

A medicina classifica a diabetes em dois tipos:

O Tipo I exige o uso de insulina, que é aplicada no organismo por meio de injeções. Do fato de esse hormônio não ser mais produzido pelo pâncreas do paciente é que vem sua denominação de insulinodependente.

No caso do diabetes Tipo II não há aplicação de insulina. O tratamento pode ser feito por via oral. É importante destacar que quando não tratada, ela pode evoluir sendo que, em casos graves, poderá levar à morte do idoso.

Por fim, os exercícios físicos e uma alimentação saudável são os grandes aliados, tanto para a prevenção quanto para a manutenção da saúde, durante o tratamento da diabetes no idoso. Além disso, de acordo com o caso, é preciso ficar atento para a necessidade de apoio psicológico, ocupacional ou psiquiátrico, uma vez que a doença pode desestabilizar o paciente.

 

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Assistente de idosos home care

Os motivos que levam uma família a necessitar do auxílio de um enfermeiro de idosos são os mais variados possíveis. Entretanto, para atuar nessa função, o profissional precisa atender a uma série de requisitos. Logo abaixo, elencamos alguns dos principais. Veja:

  • Bons valores éticos e morais são essenciais, uma vez que o profissional terá intimidade com o paciente, respeito às crenças adotadas pela família. O fundamental é evitar interferências e atuar sempre de maneira profissional.
  • É preciso ter bom senso de observação e saber escutar. Nessa atividade, qualquer detalhe é importante. Como bem sabemos, nem sempre as palavras traduzem a realidade.
  • Ter organização também é importante. O técnico de enfermagem home care estará a cargo de ministrar a medicação respeitando horários conforme a prescrição médica.

Esse último tópico nos leva a outra questão: o ideal é que o profissional tenha conhecimentos bem fundamentados na área. Com essa capacitação do profissional, a família estará mais tranquila com relação aos aspectos envolvendo a saúde do idoso.

Técnico de enfermagem home care

Com o profissional técnico de enfermagem, o acompanhamento home care possibilita que o paciente tenha um atendimento personalizado. Nesse modelo de cuidados, tudo é feito tendo como ponto de partida as necessidades do idoso. Com isso, a expectativa se volta para uma melhora do quadro clínico, mais conforto e menos sofrimento em caso de doenças terminais.

Objetivo do atendimento home care

O principal objetivo do atendimento home care é oferecer algo mais solidário para o idoso. Não que o hospital ou clínica não façam isso, mas precisamos considerar que estar mais próximo da família e no conforto de casa ajuda o paciente a lidar de forma mais positiva com sua atual condição.

Por outro lado, sabemos que existem situações que são irrecuperáveis. Nesses casos, o foco da gestão muda do tratamento para os cuidados na manutenção da saúde. O principal objetivo aqui é fazer com que o paciente tenha a melhor condição de vida possível.

No mais, com a presença de um enfermeiro especializado, ainda temos o fato de que a rotina do paciente não sofrerá alterações. Além disso, precisamos considerar a redução significativa no tempo para ser atendido.

Por fim, mesmo estando em casa é preciso destacar que tanto o profissional que está cuidando do idoso quanto os familiares devem ter consciência de que o ambiente deve ser preparado, da mesma forma que em uma unidade médica. Afinal, infecções, bactérias e vírus estão em todos os lugares.

 

 

 

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Os desafios da terceira idade

Envelhecer com qualidade de vida, infelizmente, ainda não é uma certeza para todos. Uma vez que a longevidade está associada a fatores como ter acesso a uma rede de saúde que atenda de modo eficiente, consumo de remédios que nem sempre estão disponíveis de modo gratuito e entre outros fatores, enfrentar a terceira idade pode sim ser considerado como algo desafiador.

Cada idoso tende a envelhecer de uma forma e isso é normal, afinal cada um traz consigo uma bagagem pessoal. Enquanto alguns passaram muitos dos anos de sua vida trabalhando no conforto de um escritório outros passaram o mesmo tempo na roça, como o envelhecimento poderia ser igual para ambos, não é mesmo?

E é justamente aqui que entra o grande desafio: Garantir que apesar das diferenças de histórias e de bens ambos tenham qualidade ao chegar à terceira idade. Valendo lembrar que toda a sociedade deve estar engajada na resolução desse problema.

Seja para entender os desafios que você enfrentará estando na terceira idade, seja porque tem um familiar neste grupo ou ainda porque atua como um enfermeiro domiciliar de idosos, continue lendo este artigo para entender melhor o assunto e forme sua opinião!

Mais idosos nas cidades: Aumento ou diminuição do desafio?

É verdade que os últimos dados de pesquisas, especialmente no Brasil, têm apontado para o fato de que a população está envelhecendo, ou seja, vivendo mais. A idade média com que os brasileiros morrem hoje em dia é muito maior do que aquela de décadas atrás, mas é necessário entender que nem sempre tais idosos vivem com qualidade de vida.

O envelhecimento, na verdade, é uma característica mundial visto que hoje em dia muitas doenças estão erradicadas, de certa forma a maioria das pessoas possui condições mínimas para viver bem e também porque a medicina tem avançado muito garantindo uma maior longevidade em muitos casos em que antes não havia uma solução.

Voltando a falar no Brasil, por aqui os planos de saúde são caríssimos para os idosos que nem sempre recebem mais do que um salário mínimo como aposentadoria e o governo não consegue dar suporte e garantir o atendimento de todos. Como equilibrar tudo isso?

Sorte dos idosos que têm uma família em que se apoiar ao longo da terceira idade visto que nem todos conseguem suprir suas necessidades estando sozinhos, não é mesmo?

Longevidade: Como garantir isso para o idoso?

Um problema elementar e que precisa de muito debate e investimento para que se comece a ver verdadeiras e significativas mudanças. Esse é o resumo quando o assunto abordado são os desafios da terceira idade.

Os cuidados com idosos são muitos e para garantir a longevidade é importante que o idoso esteja sempre bem acompanhado de um profissional. Pensando na problemática abordada neste artigo, a Master Nursing disponibiliza qualidade no atendimento a este público!

O trabalho como  técnicos de idosos home care tem por objetivo melhorar o dia a dia do idoso de várias formas. Aproveite para saber mais sobre o funcionamento da Master Nursing e garanta um envelhecimento mais sadio e com qualidade de vida já!

 

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Como evitar o esgotamento ao cuidar de idosos?

1. Cuide de si mesmo em primeiro lugar

Não é possível cuidar de idosos se não estamos bem. Aspectos simples do cotidiano como evitar o álcool, cigarro e excessos de todos os tipos são fundamentais.

Manter uma rotina com refeições nutritivas, boas noites de sono e realizar regularmente os exames médicos básicos darão uma saúde mais resistente e mais disposição para o trabalho.

Além disso, por mais difícil que possa parecer, deve-se procurar encontrar alguns minutos no dia a dia para prática de exercícios físicos.

2. Procure por ajuda

Nem sempre quem se habilitou a cuidar do idoso consegue realizar todas as tarefas que precisa em seu dia. É interessante que se faça uma lista de tudo o que faz parte da rotina de cuidados e que se procure outras pessoas que possam auxiliar na execução delas.

Determinadas tarefas podem ser feitas por qualquer pessoa e ainda há aquelas que são realizadas esporadicamente. Nessas situações, pedir ajuda de outros parentes ou amigos da família é ainda mais fácil, uma vez que eles não terão que se dedicar totalmente à atividade.

Também é comum que nós mesmos façamos alguns serviços de reparos em casa. A questão é que a própria rotina de cuidados envolvendo o idoso é desgastante. Sendo assim, sempre que necessitar de algo que não esteja ligado à prestação de cuidados, procure ajuda de fora.

Por fim, bem-estar físico e mental depende de como anda nossos sentimentos. Não há problema algum em compartilhar com algum amigo, parente ou profissional as frustrações que surgem. Lembre-se que quanto mais apoio temos, mais fortes e dispostos ficamos.

 

3. Organize-se

Listas, calendários e planilhas podem ajudar a priorizar quais são suas principais responsabilidades. Fazer isso é muito simples: comece das tarefas mais importantes para as menos importantes. Aliás, é fundamental não se estressar caso não consiga cumpri-las, mas procure se manter organizado sempre.

4. Use a tecnologia

Atualmente, existe uma infinidade de aplicativos que trazem dicas para profissionais de diversas áreas. Por exemplo, o que fazer para diminuir a ansiedade provocada pela atividade ou exercícios de respiração para diminuir o estresse e relaxar um pouco. Eles são muito úteis especialmente para as pessoas que não tem muito tempo.

5. Serviço especializado

Nossa última dica pode ser considerada uma das mais funcionais. Temos que lembrar que o desgaste físico e emocional da pessoa responsável por cuidar do idoso pode ter origem no fato de que ela não está habilitada para lidar com essa situação.

Nesse sentido, a melhor alternativa é buscar por um serviço profissional. Vale destacar que, ao contratar uma empresa especializada, há uma série de vantagens agregadas. Por exemplo, o idoso terá à sua disposição um cuidado técnico, capacitado e eficiente. Além disso, a família também perceberá os benefícios na forma de melhorias na qualidade de vida de todos os envolvidos.

Como apontamos no início, cuidar de idosos é uma tarefa complicada. Mas é importante que tenhamos otimismo no dia a dia. Procure se concentrar na sensação reconfortante que é cuidar e ficar perto de alguém que se ama. Reúna a família e compartilhe alegrias afastando qualquer indício de negatividade e tristeza.