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Quais os sintomas do estresse em idosos?

O estresse em idosos é uma situação comum que pode impactar a saúde física e mental se não for controlado.

Segundo matéria publicada no Globo.com, 90% da população mundial sofre dessa condição e apesar de ser considerada a melhor fase para se viver, boa parte das pessoas na terceira idade acaba passando por situações estressantes.

Envelhecer apresenta grandes conflitos, mudanças, limitações e até mesmo desafios e boa parte das pessoas que está nessa fase vive em alerta, o que pode afetar a sua saúde física e mental. 

Quer conhecer os impactos e os sintomas do estresse em idosos? Continue a leitura.

Sintomas do estresse em idosos

O estresse é uma reação natural do organismo diante de alguma situação e pode acontecer de forma positiva ou negativa.

Por exemplo, é comum ficarmos ansiosos antes de viajar ou de termos um encontro com a pessoa amada

Nessa hora, o corpo está em situação problemática e libera a adrenalina. O coração acelera, a mão sua, falta o ar, mas a sensação é boa e estimulante. Passando o evento, tudo volta ao normal, tendo como resultado o bem-estar.

No entanto, apesar da teoria de que a terceira idade é a melhor fase para se viver, vários fatores do dia a dia podem favorecer o medo, ansiedade e insegurança, deixando a pessoa em constante situação de alerta.

Entre eles estão:

  • perda de amigos e cônjuge,
  • medo da solidão,
  • limitações físicas,
  • enfrentamento de dor e doenças,
  • mudanças de casa.

Esses sentimentos constantes causam o denominado estresse negativo. Quando isso acontece, o organismo também fica em alerta e libera mais cortisol, um hormônio naturalmente existente no corpo, mas que em excesso provoca danos à saúde física e mental.

Alguns dos sintomas desse problema em idosos são:

Problemas gastrointestinais

De forma geral, situações estressantes podem causar problemas intestinais.

Quando uma pessoa está sob fortes emoções ela pode apresentar diarreia, gases, dor abdominal e constipação. 

Quando a situação é crônica, pode desenvolver a síndrome do intestino irritável e até mesmo úlcera.

Dores de cabeça

Você já ouviu falar na dor de cabeça de tensão ou cefaleia tensional?

Ela pode ser um dos sintomas do estresse em idosos e é causada pela contração dos músculos do pescoço, favorecida pelas constantes preocupações.

Perda de concentração

As pessoas muito ansiosas vivem sob forte estresse. 

Isso faz com que estejam sempre em alerta, tirando a sua atenção do aqui e agora, levando a perda do foco e da concentração.

Irritabilidade

Viver sob constante estresse é sinal de sistema nervoso abalado.

Por isso, um dos sintomas em idosos é o mau-humor, a irritabilidade e a impaciência, tudo associado a um comportamento de nervosismo e inquietação.

Como controlar o estresse?

Existem várias formas para ajudar a controlar o estresse na terceira idade. Uma das mais importantes é reconhecer que o problema existe e precisa ser resolvido.

Geralmente, mudanças de hábitos ajudam efetivamente no controle da condição. 

Comece pela prática de uma atividade física regularmente. 

Meditação, ioga, tai chi chuan entre outras técnicas de relaxamento também auxiliam na promoção do bem-estar.

Ouvir música, participar de grupos de convívio, ler, fazer o que gosta e passear são práticas eficazes para ajudar a aliviar a tensão. 

No entanto, existem momentos em que o estresse em idosos se torna crônico e deve ser tratado. 

Nessa hora, o ideal é procurar um médico, que provavelmente irá indicar o uso de algum medicamento para aliviar os sintomas e para acalmar. 

A psicoterapia também é indicada para controlar o problema. Ela ajuda a desenvolver o autoconhecimento, levando a pessoa a identificar quais são os fatores que causam a condição e como ela se comporta diante da situação. 

Agora que você conhece os sintomas do estresse no envelhecimento, que tal continuar a leitura para saber sobre a importância e a necessidade da terapia para idosos?

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Doença de Parkinson: como afeta os idosos?

A Doença de Parkinson é a segunda enfermidade degenerativa mais comum na população, ficando logo após o Alzheimer. Ela é mais prevalente nos idosos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em média 1% da população mundial acima dos 65 anos sofra do conhecido Mal de Parkinson, uma doença neurológica, crônica e progressiva.

No entanto, existe tratamento, o que possibilita maior qualidade de vida ao paciente, redução de riscos de complicações e até mesmo óbito.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é a Doença de Parkinson e como ela afeta os idosos?

O Ministério da Saúde define a Doença de Parkinson como uma condição neurológica que afeta os movimentos de uma pessoa. 

Ela é caracterizada pela degeneração das células que ficam situadas em uma região cerebral chamada substância negra. Quando isso acontece, diminui a produção natural de um neurotransmissor chamado dopamina.

A dopamina tem como função enviar informações para as regiões cerebrais responsáveis por controlar os movimentos e a coordenação. 

A doença é crônica e progressiva, e conforme avança vai comprometendo a mobilidade do paciente, deixando-o muitas vezes incapaz de realizar suas atividades.

No entanto, apesar de ainda não existir cura para o Mal de Parkinson, ele pode ser tratado.

O tratamento vai ajudar:

  • no controle dos sintomas, 
  • a dar mais qualidade de vida ao paciente,
  • a reduzir os riscos de evolução da doença.

Quais seus sintomas?

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de 200 mil pessoas sofram da Doença de Parkinson e a medida que a população idosa cresce no país, o aumento dos casos também se eleva.

Reconhecer os sintomas e procurar informações a respeito é um passo importante para buscar alternativas de tratamento e dar mais qualidade e possibilidade de vida ao paciente.

Para muitas pessoas, o primeiro sintoma do Mal de Parkinson é o tremor, mas a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) faz um alerta indicando que a bradicinesia é o principal sinal da doença e, muitas vezes, ela é deixada de lado.

Bradicinesia consiste na lentidão dos movimentos que, principalmente o idoso, começa a apresentar quando o organismo passa a reduzir a produção de dopamina. 

Além da lentidão dos movimentos e dos tremores, existem outros sinais que podem indicar a Doença de Parkinson. São eles:

  • rigidez nas articulações, chamadas popularmente de juntas,
  • alterações em apenas um lado do corpo,
  • instabilidade postural, marcada por desequilíbrios e quedas,
  • passadas mais lentas e curtas,
  • dificuldade para controlar a saliva, o que leva o idoso a babar,
  • deixar de piscar,
  • dores musculares,
  • dificuldade para escrever bordar, ou fazer outro movimento de maior precisão.

Além desses sintomas físicos, existem outros classificados como não motores que também podem ser indícios de que o paciente está desenvolvendo a Doença de Parkinson. Alguns deles são:

  • disfunção erétil e urinária,
  • constipação intestinal,
  • alterações cognitivas,
  • ansiedade e/ou depressão,
  • perda de peso sem motivo,
  • alterações de humor.

Como é feito o tratamento do Mal de Parkinson?

Como já falamos, a Doença de Parkinson é crônica, ou seja, não tem cura, mas o tratamento é essencial para garantir a qualidade de vida do paciente e reduzir os riscos de progresso da enfermidade.

Por isso, assim que diagnosticada, o paciente deverá tomar medicação de forma permanente. Geralmente os remédios são drogas neuroprotetoras que ajudam e evitar a redução da dopamina no organismo. 

Em alguns casos, dependendo do quadro clínico, é orientada a realização de cirurgias para ajudar a reduzir os sintomas da rigidez muscular e tremores. 

A fisioterapia também é uma alternativa complementar eficaz para auxiliar no tratamento e na mobilidade. Para os pacientes que apresentam problemas com a fala, sessões de fonoaudiologia ajudam de forma efetiva.

Em todos os casos, a psicoterapia auxilia a dar apoio e suporte ao paciente ajudando-o no enfrentamento da situação. Por vezes, o home care é indicado para dar mais autonomia ao paciente.

Agora que você sabe como o Parkinson afeta os idosos, que tal continuar no nosso blog e conhecer quais sãos as principais doenças degenerativas?

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Gameterapia: o videogame traz benefícios aos idosos!

Quando falamos sobre vídeogame, sempre pensamos em crianças, adolescentes ou jovens, mas a gameterapia veio para quebrar esse conceito.

Os jogos trazem diversos benefícios para os idosos, tanto fisicamente quanto mentalmente. Além disso, ainda há a diversão por trás de cada estratégia que pode auxiliar a ter uma rotina mais saudável e feliz.

Continue lendo para saber mais sobre a gameterapia e ver os seus benefícios para os idosos.

O que é gameterapia?

A gameterapia é uma técnica que utiliza videogames para estimular, tratar e incentivar a diversão entre todas as faixas etárias.

Ela foi criada em 2006 no Canadá e ganhou destaque no mundo por trazer diversos benefícios.

Vale ressaltar que o uso inicial dessa técnica tinha como objetivo auxiliar as sessões de fisioterapia, tanto fisicamente quanto mentalmente, para possibilitar uma reabilitação mais rápida e divertida.

Mas, atualmente, a gameterapia também é utilizada para prevenir doenças e estimular uma vida ativa, principalmente entre os idosos.

Quais os benefícios do videogame para idosos?

Existem muitas pesquisas que mostram os benefícios da gameterapia para os idosos. Confira alguns deles:

Estímulo

De acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califórnia e de Newscastle, os videogames podem estimular o cérebro dos idosos.

A pesquisa foi feita com cerca de 1.000 pessoas de todas as idades e a conclusão foi a seguinte: pessoas com mais de 71 anos que passavam horas em um game de interpretação de formas e movimentos tinham um desempenho maior ou igual do que os jogadores novos que não praticavam muito.

Isso quer dizer que o jogo pode estimular a cognição e treinar o cérebro para aumentar o desempenho mental.

Rotina

Muitos idosos precisam deixar suas atividades diárias pelas limitações físicas e mentais, o que predispõe o desenvolvimento de depressão. A gameterapia consegue auxiliar nessa questão. 

Segundo um estudo realizado pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, idosos que jogam videogame, seja com frequência ou apenas ocasionalmente, têm níveis mais altos de bem-estar.

Já aqueles que não jogam reportam mais emoções negativas e têm tendências maiores de ficarem depressivos.

Autoestima

Como consequência do bem-estar e de uma rotina mais divertida, também há melhora da autoestima.

Isso é ainda mais fortalecido quando o idoso consegue realizar as atividades propostas pelo jogo. Se é um game para achar palavras e ele consegue passar o nível, por exemplo, há o sentimento de vitória.

Exercício

Além de estimular mentalmente, a gameterapia também pode ajudar na prática diária de exercício físico.

Existem muitos jogos que utilizam sensores e estimulam a movimentação do corpo, como danças, jogos de tênis, de tiros ao alvo e, até mesmo, de lutas de box.

Essa é uma ótima forma de fazer o idoso mexer o corpo sem sair de casa e se divertir.

Mas atenção: se forem movimentos muito pesados, lembre-se de consultar um médico antes para verificar se está tudo certo com a saúde.

Se você gostou do conteúdo, pense em oferecer o controle do videogame de vez em quando para seus pais ou para seus avós.

Tenha calma para explicar os jogos e acompanhe o seu progresso até que eles se acostumem a jogar sozinhos.

E caso ele não se acostume, não há problema. Há outras formas de estimular o raciocínio e dar uma agitada na rotina!

Quer saber quais são elas? Então continue no nosso blog e confira algumas práticas para estimular o desempenho cognitivo dos idosos.

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7 alimentos que aumentam a imunidade

Uma forma de evitar doenças e ser mais saudável é por meio dos alimentos que aumentam a imunidade.

O nosso corpo conta com um sistema próprio para combater qualquer microorganismo que possa causar uma enfermidade, como vírus, fungos e bactérias.

Mas existem diversos fatores que podem influenciar nesse sistema imune, nos deixando mais propensos a ficar doentes. 

Um exemplo é a exposição por longos períodos ao frio, que faz com que as energias do corpo foquem em esquentá-lo.

Assim como há influências que fazem mal, também existem aquelas que fazem bem, como é o caso dos alimentos que aumentam a imunidade.

Continue lendo para saber quais são eles e tenha uma vida mais saudável.

Alimentos que aumentam a imunidade

Muitos alimentos aumentam a imunidade de forma natural, por isso, devem ser inseridos na dieta.

Vamos citar apenas alguns aqui que são simples de serem ingeridos e farão toda a diferença. 

Vale ressaltar que toda a refeição deve conter ao menos uma comida de cada grupo:

  • carboidratos: fornecem energia para o corpo e deve ser consumido com cuidado para evitar o ganho de peso,
  • proteínas: ajudam na renovação do corpo e dão força para os músculos,
  • vitaminas e minerais: regulam as atividades do corpo e contam com substâncias que aumentam a imunidade.

Isso quer dizer que de nada adianta você consumir apenas os alimentos citados abaixo. Tenha uma dieta balanceada e veja a diferença que fará para o seu corpo.

Não esqueça de inserir os alimentos que aumentam a imunidade, como:

Tomate

Muito utilizado em molhos e na salada, o tomate é rico em carotenoides, uma substância que elimina e protege as células dos radicais livres do organismo.

Como consequência, há a redução do envelhecimento celular e o combate a diversas doenças, inclusive aquelas que não são causadas por infecções.

Lembre-se que o ideal é consumir essa fruta de forma natural, evitando os industrializados.

Cebola

A cebola faz parte do dia a dia da maioria dos brasileiros para temperar diversos alimentos.

Ela é rica em alicina que tem ação contra vírus, bactérias e parasitas. Além disso, ainda consegue combater processos inflamatórios.

Tempere carnes, arroz e saladas com a cebola e turbine o seu sistema imunológico.

Pimenta

Amada por alguns, detestada por outros, a pimenta também é um dos alimentos que aumentam a imunidade.

Ela é rica em betocaroteno, um tipo de carotenoide, mesma substância presente no tomate.

Esse nutriente protege o corpo de infecções e auxilia na conversão da vitamina A, que auxilia na defesa da pele e das mucosas.

As pimentas que mais têm essa substância são a amarela e a vermelha.

Morango

O morango é uma fruta que conta com diversas vitaminas, como a C.

É por isso que ele contribui para uma dieta saudável, já que aumenta a produção das células imunes.

Como consequência, se desenvolve mais resistência a infecções.

Você pode consumi-lo puro ou em bolos, vitaminas e sucos. 

Salmão

É impossível falar sobre alimentos que aumentam a imunidade e não citar o salmão. 

Esse peixe é rico em ômega 3, favorecendo a regulação das células de defesa do corpo.

Outro benefício do seu consumo é a ação anti-inflamatória que evita desconfortos e traz mais saúde para o corpo de forma geral.

Linhaça

A linhaça é uma semente que pode ser consumida em diversos alimentos e tem grande efeito na imunidade.

Isso se dá porque ela é cheia de nutrientes que ativam as células de defesa, como:

  • fibras,
  • ômega 3,
  • lignanas.

Por isso, acrescente esse ingrediente em pães, sucos, bolos, saladas, iogurtes e vitaminas.

Cúrcuma

A cúrcuma também é um dos alimentos que aumentam a imunidade e pode ser inserido na sua dieta a partir do tempero de carnes e outros pratos.

Essa raiz tem uma substância chamada curcumina que atua de diversas formas no corpo:

  • protege as células dos radicais livre,
  • estimula a produção das células de defesa,
  • combate infecções.

Gostou do conteúdo? Então, continue lendo no nosso blog e confira mais 5 dicas para melhorar o sistema imune.

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Terapia para idosos: todos precisam cuidar da saúde mental!

A terapia para idosos é uma importante ferramenta de apoio para aqueles que passam por momentos de depressão ou sofrem com algum transtorno mental.

Isso ocorre em função de alguns sentimentos comuns que acabam afetando quem chega à terceira idade, tais como:

  • medo,
  • insegurança,
  • solidão,
  • perdas,
  • declínio físico.

Todos esses fatores trazem grandes mudanças na vida e o fato de alguém possuir mais experiência não significa que esteja pronto para enfrentar essa nova realidade.

Nesse momento, a terapia para idosos é uma excelente solução, onde se pode tratar desses sentimentos e possibilitar uma independência e tranquilidade para o enfrentamento desse novo período da vida.

Neste post, apresentaremos detalhes a respeito dos cuidados que precisam ser tomados para tratar da saúde mental daqueles que têm dificuldades em encarar a terceira idade. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

Dados de depressão na terceira idade

Diferente do que muita gente pensa, os idosos lideram o ranking de depressão no Brasil, especialmente aqueles que estão entre os 60 e 64 anos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sua última Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019, 13% da população nessa faixa etária convive com essa doença em nosso país.

Em todo o mundo, são 264 milhões de pessoas de todas as idades vivendo essa realidade.

Felizmente, existem formas de vencer essa condição, especialmente se medidas forem tomadas logo no início do aparecimento dos sintomas. Excelentes dicas são apresentadas em sites especializados que podem ajudar efetivamente.

Porém, muitas vezes, sair sozinho desse estado não é possível. Portanto, a terapia para idosos é a melhor maneira de se tratar essa questão.

Qual a importância da terapia?

Talvez você esteja se perguntando o que esse campo tem de tão especial para conseguir resultados positivos diante da depressão?

O primeiro ponto diz respeito ao paciente compreender o que está se passando e o que pode ser feito para reverter o quadro.

Isso significa possibilitar ao idoso a identificação de suas emoções e padrões de pensamentos, demonstrando-se que o momento atual não significa o final de sua vida.

Especialistas sabem como trabalhar esse ponto, onde estratégias cognitivas desmistificam ideias que muitas pessoas têm com relação à velhice.

Esse trabalho envolvendo terapias comprovadamente benéficas e úteis, possibilitam que idosos que estejam enfrentando essa realidade reajam e possam voltar a ter gosto pela realidade.

Por que fazer terapia para idosos?

Oferecer terapia nessa fase é contribuir para que eles não sofram as consequências graves que uma depressão pode ocasionar.

Incentivá-los ao desenvolvimento dessas práticas é promover em suas vidas:

  • restabelecimento dos relacionamentos,
  • busca de atividades prazerosas,
  • desenvolvimento de uma rotina saudável,
  • interação de qualidade com familiares e amigos,
  • possibilidade de acompanhamento por profissionais capacitados.

Porém, nem sempre o idoso está disposto a colaborar ou aceitar a ajuda, quando então toda a família precisa se envolver e participar, visando receber orientações sobre os cuidados e interações que precisam ser realizadas com a pessoa depressiva.

A cura para a depressão existe. No entanto, a busca por profissionais especializados é fundamental, por isso a terapia é a melhor alternativa para que o paciente possa rapidamente alcançar os resultados desejados.

Agora que você sabe mais sobre esse importante assunto, leia também nosso post que apresenta a hidroginástica para idosos: quais os benefícios?

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A incontinência urinária na terceira idade não precisa ser um tabu!

A incontinência urinária na terceira idade, assim como em qualquer fase, é definida como a perda do controle sobre a vontade de urinar. 

Segundo o portal da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), essa questão é um problema de saúde pública mundial. Somente no Brasil, ela afeta mais de 10 milhões de pessoas. 

Pode acometer homens e mulheres de diversas idades. Mas a incidência é duas vezes maior no público feminino. A idade é um fator de risco para desenvolver a condição. 

A dificuldade é que o medo e a vergonha de falar sobre a questão fazem com que muitas vezes o idoso não procure ajuda médica e não receba o apoio da família.

Precisamos vencer tabus e falar naturalmente sobre a incontinência urinária. Vamos conversar sobre o assunto.

Quais são as causas da incontinência urinária na terceira idade?

A incontinência na terceira idade tem causas diversas. 

Uma delas é a perda do tônus muscular na região pélvica. Quando isso acontece é normal soltar xixi ao tossir, espirrar, rir ou pegar peso. 

Essa condição é chamada incontinência urinária aos esforços e é mais comum nas mulheres. Porém, homens que realizaram cirurgias de próstata também estão entre os mais vulneráveis a desenvolver essa dificuldade.

Existe a incontinência urinária de urgência. Ela é caracterizada pela vontade repentina de urinar e pela impossibilidade de controlar a saída do líquido até chegar ao banheiro. 

Esse problema é chamado bexiga hiperativa. Ela acomete em média 5% da população adulta com menos de 40 anos. Nessa situação, é comum o idoso precisar ir várias vezes fazer suas necessidades, inclusive à noite.

Ainda não existem conclusões finais sobre a sua casa. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, algumas doenças podem favorecer o desenvolvimento da incontinência urinária de urgência, entre elas estão:

  • lesão medular, 
  • perda da função renal, 
  • esclerose múltipla, 
  • acidente vascular cerebral,
  • parkinson,
  • obesidade,
  • diabetes.

Em outras situações, questões de dificuldade de mobilidade podem fazer com que o idoso fique segurando e não peça para ir ao banheiro. 

Desse modo, só solicita quando não consegue mais segurar a urina. Porém, acaba muitas vezes soltando antes, mesmo sem querer.

Como lidar com a incontinência urinária na terceira idade?

A incontinência urinária na terceira idade, na maioria das vezes, causa constrangimento no idoso.

Isso acontece porque ao espirrar, tossir, rir e entre outras atividades, a urina escorre ou ele pode não conseguir chegar no banheiro a tempo.

Essa situação interfere na sua rotina, levando muitas vezes a pessoa ao isolamento, tristeza, depressão e piora na qualidade de vida. 

O primeiro passo para lidar com a incontinência urinária é encará-la como um acontecimento comum da idade. 

Depois disso, é preciso conversar abertamente sobre o assunto e procurar ajuda médica para investigar as causas e proceder o devido tratamento. 

É importante frisar que apesar de ser uma condição comum, a incontinência não é normal. Por isso, precisa ser tratada adequadamente.

É possível evitá-lo?

Em muitos casos de incontinência urinária na terceira idade o médico orienta pequenas mudanças de hábitos, que reduzem e melhoram de forma significativa o problema. 

Essas mesmas orientações servem de prevenção da condição.

Se o idoso for diabético ou obeso, por exemplo, será recomendado uma dieta balanceada e prática de atividades físicas regularmente.

Uma forma de prevenção é realizar, com supervisão profissional, exercícios para o fortalecimento dos músculos pélvicos. Uma atividade super recomendada para esse fim é o pilates

Orienta-se a não ficar segurando o xixi. O ideal é ir calmamente quando sentir vontade de urinar. 

Além disso, o médico pode orientar:

  • adequação no consumo de líquidos,
  • micção de horário, ou seja, determinar intervalos para ir ao banheiro,
  • cuidar para manter um bom funcionamento intestinal.

Agora que você sabe que a incontinência urinária é comum na terceira idade, que ela pode ser prevenida e precisa ser devidamente tratada, que tal continuar no nosso blog e conferir como fazer atividade física de forma correta para melhorar a saúde.

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Por que se entregar ao amor na terceira idade?

A maturidade construída ao longo dos anos faz com que o amor na terceira idade seja mais sólido, duradouro e saudável. 

Ele é sinônimo de companheirismo, lealdade, confiança e segurança entre os parceiros.

O calor do aperto de mão, o aconchego do abraço, o amparo do sorriso e a cumplicidade do olhar são momentos marcantes em qualquer relação. 

Entre os idosos essas emoções ganham outro sentido e mais valor, promovendo inúmeros benefícios à vida a dois.

Quer saber mais sobre o amor na terceira idade? Continue a leitura.

Quais os benefícios do amor na terceira idade?

Os benefícios do amor na terceira idade são vários e disso muita gente já sabe.

Segundo dados de uma pesquisa sobre envelhecimento, realizada pela Universidade de Michigan, 72% das pessoas com idades entre 65 a 80 anos afirmam ter um parceiro romântico.

Os benefícios que o namoro promove em suas vidas são:

Disposição

Costuma-se dizer que o amor é contagiante e nesse sentido o idoso que mantém uma relação a dois torna-se mais disposto, ativo e motivado na sua rotina.

Essa disposição acontece tanto no sentido de cuidar do corpo quanto da aparência e do ser amado. 

Também envolve uma força interior que dá mais sentido aos dias e à vida.

Evita a solidão

A morte de amigos, ou do cônjuge, e a saída dos filhos de casa, entre outros acontecimentos, acaba promovendo no idoso o sentimento de solidão.

Nesse sentido, o amor na terceira idade é bondoso, gentil e acolhedor, principalmente para quem está se sentindo sozinho ou aprendendo a lidar com a dor da saudade.

Distração

Um dos maiores benefícios do amor na terceira idade é que ele ajuda o idoso a distrair atenção daquilo que o aflige. 

A companhia de uma pessoa que gostamos nos permite desviar dos pensamentos negativos, tristeza, medo, ansiedade e até mesmo os sintomas da depressão, condições comuns nessa fase da vida.

Bem-estar

Amar e sentir-se amado faz bem em todas as idades, além de auxiliar na saúde física e mental. Por isso, geralmente, parceiros que mantêm casamentos felizes tendem a viver mais e melhor. 

Um exemplo bem comum é que os homens costumam não se cuidar e apresentam mais dificuldade na socialização quando estão sozinhos. Compartilhando a vida com alguém eles são estimulados ao autocuidado e ao lazer.

Além disso, um estudo, da Universidade de Pittsburgh, revela que pessoas que vivem juntas e mantêm uma relação feliz e saudável têm menor risco de doenças cardíacas. 

Autoestima

O fato de ter atraído a atenção para si e conquistado o coração de alguém faz com que o idoso eleve a autoestima.

A pessoa cuida-se mais, para continuar se gostando e cativando o outro.

Sem contar que uma relação saudável sempre é movida por novidades, o que também contribui para que os parceiros sintam-se confiantes e seguros entre si e na convivência a dois.

Agora que você sabe que vale a pena entregar-se ao amor na terceira idade e conhece os benefícios que ele traz, que tal continuar a leitura e descobrir como elevar a sua autoestima?

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Desidratação em idosos: como evitar?

A desidratação em idosos é uma condição mais comum do que pensamos e mais grave do que imaginamos.

No verão, esse problema é mais recorrente. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no primeiro trimestre do ano, em média 30% das internações envolvem pessoas desidratadas, sendo a maioria idosos, seguidos de crianças.

O órgão também informa que cerca de 40% das internações anuais por desidratação são de pessoas acima de 60 anos.

A água é fundamental para a vida e a falta dela pode trazer sérias consequências. Além disso, a terceira idade é mais suscetível a apresentar essa deficiência. 

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura.

Quais as causas da desidratação em idosos?

São várias as causas que fazem com que a desidratação em idosos seja mais recorrente. No entanto, a mais natural delas é que quando o corpo envelhece ele fica com uma reserva hídrica menor.

Ou seja, de forma geral, o organismo de um adulto é formado por 70% de água, com o passar dos anos essa quantidade reduz para até 50%.

Outros fatores que fazem o idoso ficar desidratado são:

  • com o passar dos anos existe uma redução na vontade de tomar água,
  • uso de remédios que podem levá-lo a perda de mais água por meio da micção,
  • diabetes ou doenças renais podem levá-lo a perder mais líquido,
  • doenças, como demências, o leva a esquecer de se alimentar e beber água.

Quais são os riscos? 

A desidratação em idosos ou em qualquer outra pessoa é caracterizada quando há perda excessiva de água por parte do organismo e não há reposição. 

O líquido exerce funções essenciais para o organismo, como:

  • transportar nutrientes,
  • ajudar na digestão e no funcionamento dos intestinos, 
  • eliminar as toxinas,
  • regular a temperatura,
  • prevenir câimbras, 
  • protege o coração, 
  • ajudar no controle da pressão sanguínea.

A ausência ou a falta, em estágio leve ou moderado, pode ocasionar dores de cabeça, tontura, fraqueza, sensação de boca seca, sonolência, redução na quantidade de urina, aceleração dos batimentos cardíacos, câimbras e ressecamento na pele.

Em estágio grave, pode provocar:

  • muita sede, 
  • ausência de urina, 
  • aceleração respiratória,
  • convulsões,
  • pele fria e úmida – algumas vezes pegajosa,
  • baixa na pressão arterial. 

O conjunto dessas reações pode favorecer pedras ou infecções nos rins, doenças pulmonares, constipação, agitação, apatia e confusão mental.

Lembrando que baixas da pressão podem resultar em tontura, levando o idoso à quedas, fraturas, desmaios e até mesmo à morte. 

Como manter a hidratação?

Para evitar a desidratação em idosos, é importante lembrar que o ideal é que ele esteja sempre saciado. 

Opte por pequenas quantidades de líquidos várias vezes ao dia, podendo ser uma vitamina, sucos, água, sopa, chás, ou frutas, especialmente melancia, abacaxi, melão, laranja, tangerina, etc.

É importante também evitar os alimentos com alto teor de sódio.

Quando o idoso mantém a sua autonomia, ele mesmo deve inserir na sua rotina esse hábito, caso contrário compete ao familiar tomar esse cuidado. 

Em especial, nos dias mais quentes de verão, evite saídas nos horários de maior calor, use roupas mais frescas e aumente a ingestão de líquidos. 

Se o idoso apresentar diarreia ou vômitos, invista no soro caseiro e ao sinal de qualquer sintoma de desidratação procure um médico o mais rápido possível.

Agora que você conferiu como evitar a desidratação em idosos, que tal continuar a leitura e conhecer 3 mudanças alimentares indicadas para pessoas acima de 50 anos?

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Hidroginástica para idosos: quais os benefícios?

A hidroginástica para idosos é divertida, aprazível e colabora muito para a saúde física e mental de quem realiza.

Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 40,3% dos adultos eram considerados insuficientemente ativos, ou seja, não praticavam atividades físicas ou algum tipo de movimentação, que envolvesse pelo menos 150 minutos semanais.

Esse índice sobe para 59,7%, quando se trata de pessoas com mais de 60 anos.

Essa situação aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, que se eleva ainda mais quando associado ao:

Neste post, apresentaremos a hidroginástica para idosos, uma atividade que faz bem ao corpo, a mente e que, além de integrar seus praticantes, possibilita uma vida de qualidade e momentos prazerosos. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

Quais os benefícios da hidroginástica para idosos?

A hidroginástica para idosos vai muito além dos benefícios que apresentaremos a seguir com relação à saúde física, ela acaba proporcionando o bem-estar e colaborando para que novas amizades sejam construídas, valorizando a qualidade de vida.

No aspecto motor, essa atividade é considerada uma das mais completas, pois movimenta todo o corpo e pode ser realizada conforme a capacidade e o tempo adequado de cada praticante.

 Vamos aos seus benefícios:

Estimula o sistema cardiovascular e respiratório

O primeiro grande benefício da hidroginástica para idosos está no estímulo do sistema cardiovascular e respiratório.

A movimentação exercida faz com que o coração trabalhe mais acelerado, estimulando o sistema e fortalecendo as artérias.

O resultado é uma melhor oxigenação das células e consequente respiração, além de uma progressiva melhora na:

  • aptidão física,
  • pressão arterial,
  • diminuição do colesterol.

Auxilia a vasodilatação

A vasodilatação consiste na melhora da circulação sanguínea, colaborando para o aumento do seu fluxo no corpo, o que é um excelente aliado no combate às varizes.

A movimentação faz com que o sistema cardiovascular funcione adequadamente e melhore a irrigação de todo o organismo, agindo positivamente na liberação dos vasos sanguíneos.

Fortalece a musculatura

A perda de musculatura na terceira idade pode se tornar um problema sério. Portanto, as atividades físicas, em especial a hidroginástica, colaboram para a tonificação e fortalecimento muscular.

Isso ocorre em função da pressão da água, oferecendo resistência e obrigando os participantes a utilizarem a força dos músculos para a realização dos movimentos.

Os resultados são positivos, diminuindo inclusive as possibilidades de lesões e contusões.

Desenvolve o equilíbrio

Outro fator que auxilia o idoso a adquirir qualidade de vida está no desenvolvimento do equilíbrio.

As quedas, muitas vezes, estão ligadas a falta de coordenação motora, o que acaba fazendo com que os idosos percam a sua autonomia, necessitando da ajuda de outras pessoas para se movimentarem.

A hidroginástica melhora a flexibilidade, ajudando na coordenação e resultando na diminuição de dores e em uma melhora da postura.

Como se observa, são muitas as vantagens existentes considerando a prática das atividades físicas, por isso é fundamental uma auto conscientização a respeito e o incentivo daqueles que convivem com quem pode se beneficiar dessa prática.

A hidroginástica para idosos apresenta grandes vantagens, pois é leve, agradável e divertida, além de fazer muito bem para a saúde. 

Agora que você conhece mais a respeito desse assunto, continue conosco e leia nosso post que apresenta a mobilidade e envelhecimento: quais são os impactos?

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Como fazer skincare para pele madura?

O skincare para pele madura é muito mais que um capricho, pois, com o passar do tempo, a cútis perde a elasticidade e exige cuidados especiais.

Muito mais do que estar bonita, é preciso também ficar saudável, por isso a atenção aos sinais é fundamental.

Segundo a SBD, Sociedade Brasileira de Dermatologia, o envelhecimento do organismo faz com que as células mortas não sejam substituídas por novas, ou seja, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em até 50% até a meia-idade.

Esse problema depende muito da genética e do estilo de vida das pessoas, podendo ser causado pelas seguintes situações:

  • desequilíbrio hormonal,
  • estresse oxidativo,
  • níveis elevados de açúcar no sangue,
  • radiação solar,
  • consumo de tabaco e álcool,
  • radicais livres,
  • alimentação inadequada.

Neste post, apresentamos dicas de como fazer skincare para pele madura, mantendo ela bela e saudável, mesmo com a chegada da idade. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

Dicas de skincare para pele madura

Se você sempre se cuidou, não deve deixar esse hábito em função de estar vivenciando a terceira idade, porque agora é ainda mais necessário perceber as mudanças e continuar se apresentando com charme, beleza e especialmente com muita saúde. Para isso, considere:

Limpeza profunda

É a primeira medida a ser tomada, já que é através dessa ação que você poderá:

  • eliminar as impurezas, como a poluição,
  • diminuir a formação de cravos,
  • amenizar as manchas,
  • proporcionar a retirada as células mortas,
  • controlar a oleosidade,
  • prevenir lesões.

Atente-se a constância dessa limpeza, utilizando a água micelar e na sequência um gel para peles maduras.

Hidratação

Esse é um dos principais pontos do skincare, pois ela fica mais ressecada nesse período especial da terceira idade.

Usar um creme para pele madura é a melhor forma de hidratá-la, em função da sua textura.

O uso de um bom produto ajuda a dar uma luminosidade e se acompanhado de uma boa alimentação, e do consumo adequado de água, o resultado será gratificante, tanto para beleza quanto para a saúde.

Cremes antissinais

Não desanime se algumas rugas ou marcas de expressão chegaram a sua pele, porque diferente do que muitos pensam, é possível minimizá-las a partir da aplicação de cremes antissinais, que agirão enquanto forem utilizados.

Porém, é a continuidade da aplicação que ameniza o surgimento, por isso não deixe de usar os produtos desenvolvidos para esse estágio.

Protetor solar

Por último, a exposição ao sol sem o uso do protetor solar é um sério problema para a pele, especialmente as maduras, quando manchas são percebidas. Elas, normalmente, aparecem nas:

  • mãos,
  • colo,
  • braços,
  • ombros,
  • rosto.

A aplicação do protetor precisa ser um hábito diário e caso os pontos estejam em situação bastante avançada é recomendável buscar por um dermatologista, para uma avaliação e tratamento adequado.

O skincare para pele madura precisa fazer parte do seu dia a dia, essas medidas preventivas promoverão os cuidados devidos e a sensação de bem-estar. Afinal de contas, é ótimo se sentir bonita e cuidada.

Agora que conhece nossas dicas, com relação a esse assunto, continue conosco e leia nosso post que apresenta a saúde bucal na terceira idade: como cuidar?