Só quem cuida de uma pessoa com necessidades especiais em casa sabe das dificuldades para oferecer a ela todos os cuidados específicos, necessários para a sua recuperação e para uma melhor qualidade de vida, como: remédios nas horas certas, proteção, saúde, alimentação, atenção, carinho e apoio emocional.
Para garantir estes cuidados é preciso ter certas responsabilidades e trabalhar com muitas exigências na intenção de promover o melhor ao seu ente querido, além de estar sempre disponível.
Conforme o tempo passa, devido a esses fatores, fica cada vez mais difícil perceber diante da rotina os pequenos sinais de que o paciente ou idoso esteja precisando do atendimento especializado que só um Home Care pode oferecer.
Confira alguns sinais claros de que está na hora de contratar um Home Care:
#1 Redução da coordenação
Um dos primeiros sinais que podem apontar para a necessidade de Home Care é a dificuldade em realizar tarefas diárias simples como amarrar o cadarço, vestir-se, escovar os dentes ou comer.
A perda de coordenação motora pode indicar problemas mais graves e, consequentemente, uma maior exigência de atenção por parte do paciente a seus familiares e amigos, que precisarão ter o dobro de cuidados para auxiliá-lo.
#2 Perdas de memória
Outro fator indicativo é a perda de memória, determinada por algo que impeça o paciente de lembrar-se de tomar seus remédios, do que iria comprar no supermercado, compromissos, consultas médicas, que o impeça de lidar com responsabilidades ou até mesmo fazendo com que esqueça o caminho para casa.
Nestas horas, é ideal ter um acompanhamento médico adequado para determinar se as perdas de memória a curto ou longo prazo são resultantes da idade, fatores genéticos de histórico familiar ou por doenças, e descobrir o quanto antes o tratamento ideal para combater ou amenizar seus efeitos.
#3 Necessidades de cuidados específicos
Não são apenas sinais gritantes que indicam a necessidade do Home Care: até mesmo os sinais mais evidentes podem passar despercebidos por parentes e amigos envolvidos na rotina do paciente. Um deles é a necessidade de cuidados específicos, como remédios controlados, tratamentos alternativos para doenças, fisioterapias, práticas de exercícios, locação de equipamentos e consultas constantes com especialistas da área da saúde.
A pessoa que tem relações mais estreitas com o paciente tende a se adaptar para satisfazer as necessidades e cuidados do seu ente, sem perceber que podem estar se desdobrando e se prejudicando para oferecer algo que, a princípio, não seja capacitado a desempenhar, ao invés de contratar um serviço especializado para tal. Isso pode levar a outros problemas, como o sinal #4.
#4 Desgaste familiar
É muito trabalhoso cuidar de outras pessoas, mas isto pode ser ainda mais difícil se o paciente é um membro da sua família, pois pode ocorrer o que chamam de atritos familiares.
As exigências do paciente podem se tornar desgastantes para quem o assiste em suas necessidades, rotina diária, tarefas, compromissos e responsabilidades, dificultando a convivência e podendo até desfazer os fortes laços familiares.
#5 Problemas emocionais
Tanto para o paciente quanto para os familiares, a carga emocional exigida da responsabilidade de zelar pela saúde física e mental de um indivíduo debilitado é bastante estressante, o que pode levar ao desenvolvimento de problemas emocionais.
Problemas que normalmente são imperceptíveis, como depressão, crises e ansiedade, podem se tornar muito prejudiciais para a saúde de pacientes, que além de lidar com uma debilidade física, sofrem sem o apoio e tratamento correto para os seus problemas.
#6 Sobrecarga de responsabilidades
O cuidado com enfermos, além de exigir muito de quem o pratica, requer dedicação e determinação, pois é necessário a todo momento. O desgaste, tanto físico quanto emocional, é enorme, e quase sempre muito maior do que se espera quando se coloca à disposição para ajudar um parente em necessidade, tornando-se necessário a ajuda de um profissional qualificado para acompanhar o tratamento de forma adequada.
Por isso, é preciso atentar-se aos sinais mais sutis da sobrecarga, como a frequência excessiva de cuidados, tempo e atenção disponibilizados em prol do paciente e perceber se são compatíveis com as atenções destinadas ao familiar que as oferece ao paciente.
#7 Sedentarismo ou isolamento social
O desânimo é muito comum nos idosos e pacientes que realizam tratamentos em seus próprios lares, mas a pessoa que cuida da pessoa com necessidades específicas deve se atentar ao leve desconforto ou falta de vontade ao praticar atividades que se tornam parte da rotina mais do que qualquer outra coisa.
A falta de atividade física e o isolamento social são algumas das principais causas de menores taxas de recuperação e de redução da qualidade de vida do paciente, debilitando também a sua saúde e integridade e podendo gerar outros problemas para o paciente.
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