Categorias
Blog

Esclerose lateral amiotrófica (doença ELA): causas, sintomas e tratamentos

Você já ouviu falar da esclerose lateral amiotrófica (ELA)?

Trata-se de uma doença perigosa e que requer muita atenção. Por isso, resolvemos criar esse artigo especial com tudo o que você precisa saber sobre ELA, como é popularmente conhecida.

Continue a leitura para conhecer um pouco mais sobre o que é essa doença, suas causas e sintomas, seu diagnóstico, alguns tipos de tratamentos e para finalizar algumas histórias de pessoas que conviveram com essa doença.

Confira!

O que é esclerose lateral amiotrófica?

A Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA (também conhecida como Doença de Lou Gehrig ou de Charcot) é uma doença degenerativa rara que ataca o sistema nervoso, causando paralisia progressiva dos membros e provocando a degeneração dos neurônios motores.

A doença pode causar a dependência do paciente em tarefas simples como comer, tomar banho, escovar os dentes e abotoar camisas.

Sendo um pouco mais específico, o significado da doença vem no próprio nome, pois esclerose é o endurecimento e cicatrização. Lateral é o endurecimento da porção lateral da medula espinhal e amiotrófica significa a fraqueza que é resultado da atrofia do músculo.

Ou seja, esclerose lateral amiotrófica é a fraqueza muscular secundária originada pelo comprometimento dos neurônios motores.

Causas da esclerose lateral amiotrófica

Com exceção de cerca de 10% onde são causadas por defeito genético, as causas da ELA continuam desconhecidas.

Outros fatores que podem estar relacionados com as causas da doença são: desequilíbrio químico, mau uso de proteínas, doença autoimune e mutação genética.

De acordo com pesquisas, a doença afeta cinco em cada 100 mil pessoas. Ainda que seja mais comum em pessoas acima dos 50-60 anos, a ELA também pode se desenvolver em pessoas jovens.

Em relação aos fatores de risco, não existe nenhum que seja conhecido, com a exceção se você tem uma pessoa na família que já tenha a forma hereditária da doença. Isso porque, uma das causas da doença pode estar envolvida com fatores genéticos.

Sintomas da esclerose lateral amiotrófica

Entre os principais sintomas da esclerose lateral amiotrófica estão:

  • Dificuldade de respirar;
  • Músculos paralisados;
  • Diminuição da força nos músculos da garganta;
  • Gagueira;
  • Babar e engasgar com facilidade;
  • Espasmos ou cãibras musculares frequentes em locais como mãos e pés;
  • Perda gradativa da fala e problemas de dicção;
  • Perda de peso;
  • Dificuldade para manter a postura correta;
  • Paralisia;
  • Contrações musculares.

Pelo fato de a doença surgir apenas nos neurônios motores, a pessoa desenvolve a paralisia, mas ainda consegue manter todos os seus sentidos como olfato, visão, paladar, tato e audição.

Diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica

Para o diagnóstico da ELA, você terá que fazer um exame físico e ele mostrará possíveis deficiências físicas como tremores, espasmos, atrofia e contrações musculares que podem ter relação com a doença.

Todos os reflexos da pessoa são anormais, mas os mais comuns aparecem nas articulações, por isso pode ser que a pessoa tenha um jeito de andar mais rígido ou desajeitado.

Alguns testes comuns para se fazer o diagnóstico da ELA são: exames de sangue, punção lombar, deglutição, tomografia computadorizada da cabeça e da coluna cervical, teste genético caso tenha histórico familiar de ELA, eletromiografia para conferir o funcionamento dos nervos. Também pode ser feito um teste respiratório para verificar se os músculos do pulmão foram afetados e alguns estudos de condução nervosa.

Após o diagnóstico da doença, a expectativa de vida da pessoa pode variar entre 3 e 5 anos, mas existem casos em que a pessoa vive mais.

7 cuidados de pessoas com esclerose lateral amiotrófica

Não existe cura para a doença, por isso alguns cuidados são muito importantes para poderem amenizar os sintomas.

Aproveite e confira abaixo 7 cuidados que pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica devem receber.

1. Riluzol

Após o diagnóstico (que pode ser feito por um clínico ou neurologista), o paciente geralmente é orientado a tomar Riluzol para iniciar o tratamento da ELA. O medicamento retarda a progressão da doença.

2. Procure uma fisioterapia

A fisioterapia ajuda a manter o estado dos músculos em funcionamento, auxiliando também na saúde em geral. Com a dificuldade de movimentação do paciente, uma alternativa é recorrer a fisioterapia Home Care.

Nesse tipo de tratamento são utilizados exercícios que melhoram a circulação sanguínea e que atrasam a atrofiação dos músculos causada pela esclerose lateral amiotrófica.

3. Contate um nutricionista

A ajuda de um nutricionista é muito importante no tratamento da ELA, pois o paciente tende a sofrer com a perda de peso e nutrientes.

Amigos e familiares também podem ajudar, incentivando e ajudando o paciente a se
alimentar.

Apesar de encontrar dificuldades para se alimentar, uma pessoa que sofre com essa doença precisa ingerir a quantidade diária recomendada de calorias.

4. Peça ajuda e apoio psicológico

Tanto para a continuidade dos tratamentos físicos quanto para preservar e cuidar da saúde mental do paciente, é aconselhado a ajuda de um psicólogo.

A família também é aconselhada a consultar um profissional da área, com objetivo de lidar com a doença da melhor maneira possível.

O stress psicológico e emocional pode ser muito forte, por isso, o psicológico é igualmente importante ao restante do tratamento.

5. Solicite apoio familiar e de amigos

É comum ouvir que a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença da família.

Os parentes diretos do paciente precisam ser participativos e ajudá-lo a combater a doença. Seus sintomas podem exigir cuidados especiais, e a presença da família é essencial para que o paciente não se sinta abandonado, receba apoio e tenha melhora na qualidade de vida.

O cuidado evita problemas secundários da doença como depressão, isolamento e ansiedade. Com isso, parentes demonstram que estão todos em busca de uma solução e animam o paciente para tentativas de melhoras através de tratamentos alternativos.

Desta forma, incentivando também a continuidade rigorosa de tratamentos já iniciados.

Também é necessária a ajuda da família na manutenção de despesas, administração das finanças e cuidados com a casa. Tudo com o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso é ainda mais importante caso o paciente tenha sido a principal fonte de renda da casa ou da família.

Mas é importante ressaltar que muitas vezes, ao tentar ajudar, familiares e amigos acabam deixando o paciente em estado deprimido, pois o indivíduo pode se sentir um fardo. Especialmente por conta do stress físico e emocional ao qual está submetido, ou seja, piorando ainda mais os problemas psicológicos.

Por isso, é importante que o paciente seja tratado da maneira habitual. Parentes e amigos devem demonstrar apoio e compreensão, mas acima de tudo, passarem segurança.

6. Mantenha o paciente informado

É imprescindível manter o paciente informado sobre os efeitos dos remédios, sintomas (atuais e futuros) e sobre os riscos da ELA.

Isso oferece uma sensação de confiança e garante que o paciente não se sinta excluído de forma alguma.

Lembrando que a ELA só acomete os neurônios motores e isso quer dizer que, apesar do paciente ser mais dependente, ele ainda é completamente lúcido e pode fazer decisões sobre sua vida, escolha de tratamentos, se deseja permanecer em sua própria casa, etc.

Você médico ou parente, mantenha o paciente sempre informado, respeitando a sua lucidez e consciência.

Além disso, ajude ele a tomar decisões ainda melhores em relação a tratamentos e medidas alternativas. Isso garante que o paciente compreenda a importância de remédios na redução de sintomas.

7. Faça o tratamento em casa

Diversos estudos apontam que o tratamento domiciliar pode melhorar a qualidade de vida e diminuir o impacto da doença.

O tratamento caseiro colabora para diminuir a mudança brusca da descoberta da ELA e deixa o paciente mais acomodado e confortável.

Receber cuidados no conforto do lar também evita a depressão e ansiedade decorrentes de mudanças de ambiente.

Com essa medida, as visitas ao hospital se resumiriam apenas a exames e tratamentos significativos. Entretanto, atualmente, há médicos e empresas que oferecem esses serviços à domicílio. É importante, porém, respeitar a decisão do paciente em relação ao local que ele deseja permanecer.

Home care

Por falar em tratamento em casa, existe o serviço de home care que é focado em cuidados domiciliares para idosos e famílias com uma grande gama de necessidades.

Uma delas é a esclerose lateral amiotrófica, pois quem tem a doença necessita de tratamento em tempo integral.

Os cuidados são feitos por profissionais médicos altamente capacitados. Eles ajudam os pacientes em suas próprias residências, da melhor forma possível e pelo maior tempo possível.

Para os que necessitam de cuidados e supervisões mais intensas, estão disponíveis serviços em tempo integral, ou seja, 24 horas por dia.

A quantidade e os tipos de serviços prestados por uma empresa de home care são personalizados e vão depender das necessidades individuais de cada pessoa.

Existem empresas que prestam serviço de home care para tratamento da ELA, através de enfermeiras experientes, e uma delas é a Master Nursing.

A Master Nursing oferece serviços de enfermagem domiciliar que podem ajudar as famílias a tomar cuidados especiais com pacientes.

Disponibilizamos também profissionais da fisioterapia, exames domiciliares, locação de equipamentos, dispensário de remédios próprio e ambulância para remoções.

Conte com a Master Nursing para auxiliar no combate a Esclerose Lateral Amiotrófica. Ajudamos a trazer conforto ao seu familiar até nos momentos mais difíceis.

Clique neste link para conhecer mais sobre esse serviço de home care da Master Nursing.

Lições de vida

Como você pôde perceber a ELA é uma doença que não tem cura e necessita de muitos cuidados próximos para amenizar os efeitos.

Mas por mais complicada que seja, existem algumas histórias de pessoas que são verdadeiras lições de vida.

Uma delas é a da advogada Alexandra Szafir, irmã do ator Luciano Szafir, que lutava contra a doença desde 2005 quando foi diagnosticada com ELA. A advogada acabou falecendo em 2016 com 50 anos de idade.

Mesmo com a ELA, Alexandra publicou um livro, em 2010, chamado “DesCasos: uma advogada às voltas com o direito dos excluídos”. Isso foi possível graças a um software que dava ao nariz da advogada a capacidade de mover o mouse e teclar. Toda a renda do livro foi revertida para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (AbrELA).

Assista ao vídeo abaixo e entenda melhor essa história da Alexandra e também outros exemplos de pessoas que convivem com a ELA.

https://www.youtube.com/watch?v=476NEFl74Ng

Stephen Hawking

Além das pessoas do vídeo, outro que conviveu com a doença por muitos anos foi o cientista britânico Stephen Hawking que faleceu em 2018 com 76 anos. Diagnosticado com ELA aos 21 anos, o cientista contrariou as expectativas de que não mais do que 10% dos que tem a doença vivem mais de 10 anos, pois sobreviveu por algumas décadas.

Se você está em busca de um auxílio humanizado e profissional, para tratar um ente querido com esclerose lateral amiotrófica, conheça os serviços da Master Nursing e descubra como podemos ajudar você!

Categorias
Blog

Mal de Alzheimer: o que é, sintomas, tratamentos e causas

Mal de Alzheimer!

Se você não conhece essa doença ou tem dúvidas, então precisa ler este artigo, pois aqui vai encontrar tudo o que você precisa saber sobre essa doença. Você vai conferir o conceito de Alzheimer, seus principais sintomas e causas e alguns tipos de tratamentos.

Vamos lá!

O que é Alzheimer?

O Mal de Alzheimer é um transtorno neuro-degenerativo, ou seja, declínio do funcionamento do sistema nervoso causado pela morte das células que o compõe – os neurônios.

Esse decaimento causa redução das funções intelectuais, redução da capacidade de trabalho e relação social, diminuição das capacidades cognitivas e motoras e interferência no comportamento e na personalidade, que pode se agravar profundamente e levar à morte.

Seu nome é uma homenagem ao médico que o descreveu pela primeira vez, em 1906, o psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, na paciente Auguste Deter, uma mulher de 51 anos que parecia totalmente saudável, mas apresentava quadros de perda progressiva de memória, desorientação e distúrbio de linguagem.

A doença normalmente é diagnosticada em pessoas com idade superior a 65 anos, embora existam casos onde ela ocorre mais cedo.

A tendência da doença é que sua prevalência aumente exponencialmente com a idade, sendo de 1% em idosos entre 65 e 70 anos; 6% aos 70 anos; 30% aos 80 anos; e mais de 60% depois dos 90 anos.

Em 2006, existiam 26,6 milhões de pessoas no mundo diagnosticadas com Alzheimer e a previsão é que em 2050 sejam afetadas pela doença 1 a cada 85 pessoas no mundo.

Até o momento, a doença não é curável, mas os avanços nos tratamentos disponíveis têm prolongado a expectativa e a qualidade de vida de quem sofre com ela. Quanto mais cedo o diagnóstico, maior a eficácia dos tratamentos e maior o controle sobre os sintomas.

8 principais sintomas do Alzheimer

Por falar em sintomas, a doença se manifesta de diferentes formas em cada indivíduo, mas há uma série de sintomas comuns entre eles.

O Alzheimer é responsável por mudanças drásticas no cotidiano do indivíduo que o possui, causando perdas de memória, de orientação e da linguagem até que a pessoa se torne extremamente dependente de outra para realizar tarefas simples, como comer e se vestir.

É muito importante prestar atenção aos sinais para que não se confundam com manifestações da idade ou do estresse.

Aproveite então para conferir abaixo os 8 principais sintomas do Alzheimer.

1. Perda de memória constante

Esquecimento de informações recebidas recentemente. Não lembrar de datas ou eventos importantes e perguntar a mesma coisa várias vezes em um curto espaço de tempo.

2. Não solucionar problemas simples

O idoso pode ter sua capacidade de trabalhar com números reduzida e não conseguir se concentrar em tarefas simples, como fechar um orçamento, por exemplo.

3. Dificuldade de seguir a rotina

Executar uma tarefa cotidiana no trabalho se torna difícil para uma pessoa com Alzheimer.

4. Confusão com tempo ou lugar

As vezes eles esquecem onde estão ou como chegaram lá, além de enfrentarem dificuldades para compreender algo que não acontece no presente.

5. Problemas de visão

Não é raro alguém com Alzheimer sofrer com problemas de visão. Elas têm dificuldade em identificar uma cor ou contraste.

6. Problemas de fala e escrita

Acompanhar ou manter uma conversa, vira um desafio. Esquecer o assunto ou a palavra que ia dizer não é incomum, assim como confundir o nome de objetos e pessoas.

7. Incapacidade de julgamento

Um idoso com Alzheimer pode ser convencido facilmente a decidir ou tomar uma decisão. Ou seja, pode acatar qualquer pedido de qualquer pessoa.

8. Mudança de personalidade

Suas emoções são afloradas. Eles ficam confusos, deprimidos, ansiosos e sentem-se pressionados o tempo todo.

Causas do Alzheimer

As causas do Alzheimer ainda são desconhecidas. Há hipóteses que as relacionam com fatores genéticos, mutações indesejadas, fatores familiares ou ambientais, relacionados à falta ou presença de proteínas ou aminoácidos específicos no organismo, entre outros fatores.

Apesar de desconhecerem a causa principal da manifestação do Alzheimer, há diversos hábitos que podem causar o agravamento da doença.

Já são cientificamente comprovados como fatores de risco:

• Fumo;
• Depressão;
• Poluição do ar;
• Hipertensão;
• Colesterol alto;
• Diabetes;
• Obesidade;
• Sedentarismo.

Todos relacionados a progressão da doença em mais de 50% dos casos.

A doença de Alzheimer tem cura?

A doença de Alzheimer ainda não tem uma cura definitiva, mas existem algumas opções de tratamentos que ajudam a pessoa a diminuir ou evitar uma piora do quadro.

Como não há cura para a doença, os tratamentos disponíveis têm como principal objetivo tratar os sintomas e minimizar seus efeitos na vida do idoso e seus familiares, aumentando a sobrevida e a qualidade com que a pessoa viverá.

Tratamentos de Alzheimer

Basicamente, existem dois tipos de tratamentos:

Tratamento farmacológico

Acredita-se que os sintomas sejam causados pelas alterações em algumas substâncias presentes no cérebro, como a acetilcolina, por ser encontrada em quantidades reduzidas em pacientes com a doença. Por isso, a maioria dos remédios de combate ao Mal de Alzheimer atuam na reposição dessa substância.

Como existem diversas medicações disponíveis no mercado, os efeitos colaterais e as vantagens trazidas por cada uma delas devem ser avaliadas com rigor por um médico especializado na área, para tornar o tratamento mais agradável.

Entre outros remédios podem ser também prescritas medicações específicas apenas para a redução dos sintomas, como antidepressivos, ansiolíticos, entre outros.

Tratamento não farmacológico

Há evidências da melhora dos sintomas através de estímulos específicos da habilidade cognitiva, social e física na maioria dos casos. Continue a leitura para saber mais sobre esse tipo de tratamento.

Tratamentos naturais para o Alzheimer

Os tratamentos não farmacológicos (naturais) para o Alzheimer têm como objetivo de não forçar o idoso a um estado anterior da doença, mas sim conter o avanço da doença para preservar suas capacidades neurológicas e otimizá-las.

Confira abaixo 6 tipos de tratamentos naturais para o mal de Alzheimer que você pode colocar em prática.

#1 Estímulos mentais

Também chamados de estímulos das funções cognitivas, consistem na realização de tarefas ou atividades que requerem a utilização do pensamento, raciocínio lógico, atenção, memória, linguagem e planejamento.

Essas atividades podem ser jogos, desafios mentais, treinos específicos, reflexões, narração de histórias (para resgatar a memória) e uso de materiais que auxiliem nas dificuldades específicas, como por exemplo, um calendário para pacientes que sofrem de desorientação temporal.

Além disso, as atividades podem ser realizadas individualmente ou em grupo, atentando para a necessidade de cada paciente e suas limitações. Tem como objetivo estimular as habilidades cognitivas e minimizar as dificuldades dos pacientes, promovendo mais autonomia e capacidade de decisão.

#2 Estímulos físicos

É a atividade que consiste na realização de atividades físicas ou fisioterapia, pois além de manter ativas certas áreas do cérebro e evitar a sua degeneração, promove mais coordenação muscular, equilíbrio e flexibilidade. Também ajuda o idoso a manter-se independente e retarda o decaimento das funções motoras.

Lembre-se de que o estímulo deve ser agradável e não cansar o idoso. Analise as necessidades e capacidades do idoso antes de atribuí-lo uma dessas atividades, além de manter constante o monitoramento, para evitar quedas e machucados.

#3 Estímulos sociais

As atividades de estímulo social consistem na manutenção e ativação de suas habilidades sociais através do contato com outras pessoas, sejam outros pacientes, familiares ou amigos.

A importância dessas atividades é promover a utilização das habilidades de comunicação, convivência e afeto, evitando sintomas de apatia e depressão ou problemas na fala e na expressão através da fala por conta da inatividade.

Essas atividades podem ser através do contato com a família, principal fonte de convívio e interação social, ou de atividades em grupo que envolvam, por exemplo, lazer, cultura, celebrações de datas importantes e narrativas de histórias. É necessário que as conversas sejam monitoradas e adequadas de acordo com as necessidades do idoso.

#4 Organização da rotina e do ambiente

Uma vida e um ambiente bem organizado previne a ocorrência de situações agitadas e desorganizadas, que podem influenciar o humor do idoso, sua relação com as pessoas e suas capacidades cognitivas.

Ofereça ao idoso um ambiente organizado, com rotinas e situações previsíveis, evite conflitos desnecessários, bagunça e situações intensas. Isso ajuda a controlar os sintomas de ansiedade e agitação, delírios e situações constrangedoras.

#5 Dieta saudável

Além de colaborar para a prevenção das doenças que podem agravar o risco da manifestação do Mal de Alzheimer, manter uma dieta saudável pode ser fator essencial para manutenção da saúde, e tratamento dos sintomas, aumentando a qualidade de vida, disposição e energia.

O idoso também deve se alimentar em períodos regulares, sempre no mesmo horário, mantendo uma rotina saudável e organizada, o que facilita a vida dele.

#6 Tratar problemas específicos

A doença causa uma série de fatores que força a adaptação do idoso a situações negativas e certas perdas. Para isso, é necessário ajuda profissional para encaminhar suas dificuldades, suas ansiedades, frustrações e evitar problemas sociais.

Pode ser necessário que o idoso precise de tratamentos específicos, como a ajuda de cuidadores ou da família para auxiliá-lo nas tarefas cotidianas, como comer, beber e tomar banho; a fisioterapia, para melhora das habilidades motoras.

Além de acompanhamento psicológico para minimização do sofrimento e auxílio na adaptação a mudanças. E de acompanhamento médico geral, como geriatras, neurologistas, nutricionistas e outros para manter a saúde em dia.

Também é importante manter uma vida saudável, ser ativo socialmente, fisicamente e mentalmente, além de possuir uma rotina e organização constante na vida.

O acompanhamento médico também é importante para um tratamento eficiente e manter a saúde e qualidade de vida sempre em alta. Entretanto, esse tipo de tratamento não deve excluir um tratamento farmacológico, e sim complementá-lo.

Home care

Por se tratar de uma doença que avança com o tempo, uma pessoa com o Mal de Alzheimer necessita de tratamento em tempo integral.

Para esses casos, é recomendado o serviço de home care que é focado em cuidados domiciliares para idosos e famílias com uma grande gama de necessidades.

Esses cuidados são feitos por profissionais médicos altamente capacitados. Eles ajudam os idosos a viver de forma independente em suas próprias residências, da melhor forma possível e pelo maior tempo possível.

Para as pessoas da terceira idade que necessitam de cuidados e supervisão mais intensivos, estão disponíveis serviços em tempo integral, ou seja, 24 horas por dia.

A quantidade e os tipos de serviços prestados por uma empresa de home care são personalizados e vão depender das necessidades individuais de cada pessoa.

A Master Nursing oferece o serviço de home care e conta com profissionais preparados para tratar, com muito cuidado e paciência, os idosos com Alzheimer para melhorar a qualidade de vida deles.

Quer conhecer mais sobre esse serviço de home care?

Então clique aqui e saiba mais sobre o conceito de home care da Master Nursing.

O diagnóstico precoce do Alzheimer e seus benefícios

O diagnóstico do Mal de Alzheimer é muito complicado, pois depende que a família ou o próprio idoso perceba os sintomas e leve-o ao médico para um diagnóstico mais preciso.

Porém, quando os próprios idosos percebem a manifestação da doença, tentam esconder os sintomas por vergonha ou medo, por isso é necessário que a família e os amigos tenham atenção redobrada com os sintomas.

Quando encaminhado ao médico, o diagnóstico normalmente é confirmado com exames de comportamento, capacidade de raciocínio e complementados finalmente por um exame cerebral, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada. Porém, o diagnóstico definitivo só pode ser dado através da biópsia do tecido cerebral.

Mas, existe um método capaz de antecipar o diagnóstico do Mal de Alzheimer.

Segundo estudo da Universidade de Granada, na Espanha, que consiste em um exame de tomografia computadorizada logo após a administração de um radiofármaco via intravenosa.

A partir da relação de um algoritmo e um inteligente banco de dados, capaz de processar resultados de imagens cerebrais de pessoas saudáveis e com Alzheimer, o método consegue criar um diagnóstico preliminar com precisão acima de 90%.

Assim, pode-se consultar com muita antecedência a real necessidade, ou não, de procurar pelo auxílio profissional de home care, por exemplo, bem como planejar o tratamento ainda em estágios iniciais da doença.

Considerações finais sobre o Alzheimer

Para fechar, vale ressaltar que você deve humanizar o tratamento contra o Alzheimer, pois isso vai fazer toda a diferença no resultado final do idoso.

E se você está em busca de um auxílio humanizado e profissional, para tratar um ente querido com Alzheimer, convido você a conhecer mais sobre os serviços da Master Nursing e descubra como podemos ajudar você e os seus familiares!

Categorias
Blog

Como controlar colesterol na terceira idade?

O colesterol é importante para o bom funcionamento do corpo humano. Existe tanto o mau colesterol (LDL) quanto o bom (HDL). Quando o LDL está alto, não é um bom sinal, muito pelo contrário! Isso pode acontecer em qualquer idade, dependendo da alimentação ou de fatores genéticos. E quando é observado esse colesterol em idosos o cuidado deve ser ainda maior!

De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SBC), uma em cada 10 pessoas na terceira idade, ou seja, com 60 anos ou mais, apresenta colesterol alto, hipertensão, diabetes ou má alimentação. É por isso que a Master Nursing oferece serviços de alta qualidade para cuidar dos idosos.

Quer saber mais sobre como controlar colesterol em idosos? Qual é a alimentação recomendada para idosos com colesterol? Ou até mesmo aprender mais sobre como ele age no organismo e quais são os riscos quando está alto? Neste artigo você terá a oportunidade de tirar suas dúvidas a respeito desse assunto.

Como funciona o colesterol?

Como uma substância essencial para o organismo e componente estrutural das membranas celulares, o colesterol está presente nos músculos, na pele, no cérebro, no fígado, no coração, nos intestinos e outros lugares.

O HDL, ou seja, o colesterol bom, impede o depósito de gordura no sangue e desempenha funções como produção de vitamina D, hormônios e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.

Já o colesterol ruim (LDL) é responsável por acumular gordura nas artérias provocando o seu entupimento. Com isso, as artérias sentem dificuldades para bombear o sangue para o coração, o que pode vir a causar doenças cardíacas.

Na terceira idade isso fica ainda pior. O corpo já não desempenha todas as funções como antes, então o risco de doenças por conta do colesterol alto é ainda maior. Por isso, é importante estar sempre atento e conhecer maneiras de como cuidar do colesterol em idosos.

O que ajuda a controlar o colesterol na terceira idade?

Exercícios físicos e alimentação são fundamentais para controlar o colesterol em qualquer idade. Mas, como os idosos tendem a ficar cada vez mais parados conforme os anos passam, é muito importante o incentivo para se exercitarem.

É o que a Master Nursing procura fazer por meio de seu atendimento home care, ou seja, do cuidado em domicílio a idosos. Além disso, também auxilia no controle da alimentação com serviços de nutrição. Mudanças nos hábitos alimentares ajudam a deixar os níveis do mau colesterol mais baixos.

A alimentação recomendada para idosos com colesterol deve ser baixa em gordura. Os melhores alimentos para os idosos são frutas, verduras, legumes, peixes, aveia, azeite, linhaça e soja, por exemplo. Ótimos para combater o colesterol alto, os alimentos ricos em ferro e os que possuem fibras também devem fazer parte do cardápio.

Tem mais alguma dúvida sobre o colesterol em idosos? Deixe nos comentários quais são e também dê sua opinião e dica para este combate. Se ficou interessado em conhecer mais sobre os serviços da Master Nursing aproveite também e entre em contato.

Categorias
Blog

Catarata em idosos: como o profissional de Home Care pode ajudar?

A catarata nos olhos é uma doença ocular que afeta o cristalino – lente ocular natural dos olhos – provocando a perda de sua transparência ao mesmo tempo em que aumenta a opacidade. As consequências podem ser parciais ou completas, situação em que há a perda total da visão.

Além de provocar problemas oculares como visão embaçada ou turva e diminuir a capacidade de visão noturna, a catarata ainda pode provocar fotofobia, que é a hipersensibilidade à luz.

Existem vários tipos de catarata ocular, mas de modo geral costuma-se dividi-las em três categorias:

  • A espacial, específica à região do cristalino prejudicada;
  • A adquirida, que tem como causas o envelhecimento e alguns tipos de doenças;
  • A congênita, caso em que a criança já nasce com o problema ou desenvolve logo nos primeiros meses de vida.

Sinais do olho com catarata

A maior dificuldade com relação à catarata é que seu desenvolvimento é lento e progressivo. O diagnóstico costuma ser feito quando os sintomas já estão evidentes. Entre os sinais comuns da catarata no olho destacam-se:

  • Visão turva;
  • Maior sensibilidade à luz;
  • Diminuição da visão noturna;
  • Menor sensibilidade ao contraste e às cores;
  • Troca frequente dos óculos;
  • Visão dupla em um dos olhos.

Tratamento para catarata no olho

O tratamento para a catarata no olho é feito por meio de cirurgia. No procedimento é retirado o cristalino e colocada uma lente intraocular.

O grau da lente oscila de acordo com a necessidade do paciente e o médico responsável é quem avalia cada caso.

O pós-operatório é relativamente tranquilo, mas determinados cuidados são exigidos para uma recuperação completa e para o retorno da visão perfeita. É indicado seguir sempre as orientações médicas.

Como o profissional home care pode melhorar a vida de idosos com catarata?

Idosos com catarata nos olhos ou outros problemas que acometem a visão podem apresentar mais ansiedade e depressão quando comparados com aqueles cuja visão está perfeita.

Devido à perda da capacidade visual, eles tendem a se isolar e começam a evitar atividades que gostavam de realizar.

O profissional home care pode auxiliar o idoso durante todo o processo de tratamento até a sua reabilitação completa. Após a cirurgia, o idoso permanecerá impossibilitado de realizar algumas atividades por conta própria.

Ficar de repouso, evitar exercícios físicos, cuidar da posição ao dormir e evitar banhos de piscina são algumas das principais recomendações dessa fase.

Além disso, a recuperação completa da visão do idoso dependerá do correto uso de pomadas e colírios receitados pelo oftalmologista.

O profissional home care desenvolve um papel fundamental nessa etapa cuidando para que os medicamentos sejam ministrados no horário certo e que todas as recomendações médicas sejam seguidas a risca.

Além disso, o profissional home care é uma pessoa extremamente qualificada para atuação em diversas frentes. Pode acontecer de o idoso sofrer de alguma outra condição clínica além da catarata nos olhos e se isso ocorrer ele poder contar com esse profissional capacitado.

Aproveite para saber mais sobre os cuidados dos profissionais de home care da Master Nursing para ajudar idosos com catarata nos olhos e outras dificuldades mais.

 

Categorias
Blog

Avós e netos: uma relação de amor e benefícios para os idosos

As crianças enchem de luz e amor o coração de todos os que estão ao seu redor. Principalmente, netos na relação com avós trazem uma dose a mais de alegria e diversão, fazendo com que se sintam vivos e mais amados.

A chegada do bebê muda completamente a rotina da família e principalmente nos dias de hoje já que as mamães precisam voltar ao trabalho depois da licença maternidade, os avós exercem um papel fundamental no crescimento e também na educação dos netos.

Além de auxiliar no processo de desenvolvimento e saúde da criança, cuidar dos netos traz inúmeros benefícios aos idosos. Já foi cientificamente comprovado que a relação de amor entre avós e netos diminui de forma significativa as chances de a criança desenvolver transtornos psicológicos como depressão e ansiedade quando adultos.

Assim como são muitos os benefícios proporcionados às crianças, estar com os netos traz inúmeros vantagens à saúde e bem-estar ao idoso. Veja abaixo algumas delas.

1.      Diminuem as chances de desenvolver depressão

A depressão é um dos maiores males do século, atingindo centenas de pessoas em todo o mundo, principalmente, na terceira idade. Participar ativamente da rotina e da educação dos netos diminui significativamente as chances de o idoso desenvolver essa doença.

Isso porque os netos trazem muita alegria aos dias dos avós, proporcionando bem-estar e satisfação aos idosos. Além de melhorar o humor e estado de espírito dos mais velhos, os netos exercem papel importante na saúde mental de seus avós.

Além da depressão, transtornos psicológicos como crises de ansiedade, fobia social e Alzheimer também tem a recorrência perceptivelmente diminuída.

2.      Relação de amizade

Uma das melhores coisas dos avós são suas histórias e experiências de vida. A relação de amor com os netos proporciona aos idosos a chance de compartilhar suas experiências e ensinar princípios e valores.

Os avós possuem um papel fundamental na formação do caráter da criança, pois possuem sabedoria e inteligência, além de uma bagagem de vida. Eles transmitem segurança e servem de inspiração para seus netos.

O contato entre as crianças e os idosos é amplamente enriquecedor para ambas as partes, criando laços de amizade que durarão pelo resto de suas vidas.

3.      Pais em dobro

É muito comum ouvir que os avós são “pais em dobro” ou “pais com açúcar”, pois os netos chegam em uma fase da vida em que os idosos podem curti-los até mais do que aproveitaram seus próprios filhos.

Contar histórias, preparar receitas antigas, sair para pescar, brincar e se divertir juntos trazem inúmeros benefícios a saúde dos mais velhos.

Reduzindo os níveis de estresse e melhorando de forma notável o condicionamento físico dos avós, que precisam se esforçar para acompanhar o ritmo frenético das crianças, netos na relação com avós significam mais qualidade de vida e bem-estar.

4.      Novas descobertas

Assim como os netos aprendem muitas coisas com os avós, os idosos também aprendem muitas coisas com as crianças. Principalmente na era da tecnologia, a relação com os netos pode trazer vários conhecimentos novos para os mais velhos.

A relação entre os avós e netos, de forma geral, traz benefícios para toda família e deve ser cultivada. Portanto, se você quer saber como melhorar a vida de netos e avós basta estimular o convívio entre eles.

Gostou deste conteúdo? Então aproveite e compartilhe esse artigo para que outras pessoas descubram a importância dos netos na relação com avós e seu envelhecimento! Aproveite também para conhecer os serviços de home care da Master Nursing para melhorar a relação entre avós e netos.

Categorias
Blog

Atividades lúdicas para idosos: Dinâmicas para descontrair

A idade chega para todo mundo e disso qualquer um sabe. Agora nada melhor do que envelhecer feliz, concorda? É a melhor forma de viver longe de problemas e manter a saúde em dia. Mas, afinal, como divertir idosos? Quais são as atividades lúdicas e dinâmicas que servem para descontrair quem está na terceira idade?

Essas questões estão na mente de muitas pessoas que, como você, cuidam de idosos ou que convivem com um em casa.

Neste artigo você confere algumas atividades legais para idosos que são capazes de aumentar a felicidade da pessoa na terceira idade e fazer com que esse sentimento bom perdure por muito tempo.  Por isso, continue lendo e deixe a rotina dos idosos mais descontraída!

É difícil ser feliz na terceira idade?

Na maioria das vezes as pessoas que já passaram dos 60 anos são vistas pela sociedade como pessoas frágeis e que necessitam de cuidados especiais.

Mas, não é bem assim, certo? É claro que com o passar do tempo o corpo não responde mais da mesma forma, tanto fisicamente quanto mentalmente.  Entretanto, isso não é desculpa para deixar os idosos parados e não apostar em atividades lúdicas e dinâmicas para descontrair.

Até mesmo porque a falta de incentivos para o corpo e para a mente podem gerar muitos prejuízos e até mesmo doenças.

Essas atividades diferentes para idosos são fundamentais para evitar doenças como depressão, a qual tem como sintoma o isolamento, a falta de apetite e a tristeza duradoura.

Fique tranquilo, não é uma tarefa difícil deixar o dia a dia dessas pessoas mais alegre, basta ficar atento às dicas de como divertir idosos por meio de atividades como a dinâmica.  Veja:

Exemplos de dinâmicas para os idosos

Conheça a seguir dois exemplos de dinâmicas para ajudar na saúde de uma pessoa da terceira idade e ajude a transformar sua rotina:

1.     Mímica

Imitar algo sem poder falar nenhuma palavra parece uma brincadeira apenas para crianças, não é mesmo? Mas, fique sabendo que os idosos podem gostar muito desse jogo.

O principal objetivo é estimular a interação entre os próprios idosos e entre eles e outras pessoas de diferentes idades. Para a realização dessa atividade é necessário definir um tema, por exemplo, animais, e os idosos escolherem algum para fazer a mímica.

É claro que, dependendo do grupo, essa dinâmica pode não funcionar. Uma dica é pedir para quem estiver à frente da atividade dar opções para os idosos fazerem a mímica. Não custa tentar já que essa é uma das atividades legais para idosos.

2.     Trabalhos artesanais

Com o objetivo de exercitar a mente e a capacidade de aprendizado, os trabalhos artesanais são uma maneira sobre como divertir idosos. Fazer com que um ensine algo que sabe fazer para o outro é fundamental para exercitar o cérebro e deixar a rotina mais descontraída.

Esses trabalhos artesanais podem ser desde fazer tricô até dobraduras em papéis, por exemplo. Tudo para enfrentar os desafios da terceira idade e garantir a felicidade.

Portanto, se você souber de outras atividades diferentes para idosos deixe nos comentários! Além disso, não hesite em procurar um especialista no assunto, como os técnicos de idosos home care da Master Nursing  para tirar todas as suas dúvidas.

Categorias
Blog

Atividades físicas para idosos: como praticar da forma correta e melhorar a saúde

As atividades físicas na terceira idade são um importante recurso para a manutenção da saúde do idoso. Elas garantem muito mais do que melhorias funcionais ao corpo, mas também contribuem para o aumento da autoestima, bem-estar e disposição.

Os exercícios nessa fase da vida têm caráter preventivo e são ideais para lidar e superar dificuldades físicas próprias dessa etapa.

Benefícios da atividade física na terceira idade

Com o avançar da idade o corpo humano perde muito de sua capacidade. Por isso, os exercícios físicos surgem como uma excelente ferramenta para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

Uma prática bem planejada, assistida e executada sem riscos somente tem a agregar à vida do idoso uma vez que as atividades auxiliam no combate de uma série de doenças como as cardíacas, pressão alta, colesterol, diabetes e obesidade.

Também melhoram o desempenho cardiorrespiratório, ajudando a aumentar o “fôlego” e a resistência para atividades mais intensas no dia a dia, como subir um lance de escadas ou uma caminhada um pouco mais longa do que o habitual.

As articulações também são beneficiadas com mais flexibilidade. Os músculos ganham maior resistência e a densidade dos ossos melhora.

Tudo isso, além de melhorar a mobilidade do idoso, também diminui significativamente os riscos de quedas. Caso um acidente do tipo aconteça a recuperação é muito mais rápida e eficaz.

Os exercícios para idosos fazem bem em todos os sentidos. Fazem com que o idoso ganhe mais segurança para executar tarefas que antes tinha medo promovendo a autoconfiança e garantindo a autoestima uma vez que o idoso sabe que é capaz de realizar tarefas sem precisar sempre de ajuda.

A prática correta das atividades para idosos

Antes de qualquer coisa, é essencial destacar que, em hipótese alguma, é recomendado que o idoso comece a desenvolver alguma atividade por conta própria. Todos os benefícios apontados anteriormente são obtidos com a ajuda de um acompanhamento qualificado que direcionará o idoso na prática correta dos exercícios.

Dentre as atividades voltadas para a terceira idade os alongamentos têm um papel especial. Eles ajudam o corpo a prevenir lesões e ganhar um melhor desempenho e mobilidade.

Há uma série de atividades que podem ser praticadas pelos idosos. A única observação é encontrar aquela que melhor atenda as necessidades de cada um. Dentre as mais recomendadas por especialistas destacam-se:

  • Musculação especializada;
  • Caminhadas;
  • Corrida leve;
  • Natação;
  • Ginástica geral;
  • Pilates;
  • Yoga;
  • Esteira;
  • Bicicleta ergométrica;
  • Dança.

É claro que existem outros exercícios para idosos, entretanto, através desses mencionados é possível entender que há sempre uma atividade física que pode ser utilizada pelo idoso de acordo com seu perfil e necessidade.

Avaliação médica

Mesmo considerando todos os benefícios já mencionados é fundamental frisar que atividades físicas podem trazer alguns perigos para os idosos quando não há supervisão de um profissional e nem uma avaliação e recomendação médica.

Para garantir que todos os benefícios possam ser obtidos é essencial que o idoso faça uma visita ao seu médico e que o profissional que o auxiliará nos exercícios leve em consideração a avaliação e o histórico clínico do paciente antes de iniciar a nova rotina de atividades e exercícios.

Basta tomar esse cuidado e a atividade física na terceira idade se tornará algo fundamental e prazeroso na vida do idoso. Incentive!

Conheça mais sobre os serviços de cuidados com os idosos da Master Nursing.

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

O poder da música na terceira idade: Melhorias na saúde física e mental!

A música tem o poder de trazer diversos benefícios para nossa vida, como auxiliar na saúde e promover a socialização, especialmente para quem está na terceira idade, que tem descoberto nela formas de aumentar a qualidade de vida, ter mais ânimo e disposição para o dia a dia.

Em termos de música tudo é válido. Podemos aprender a tocar um instrumento, ouvir um estilo que mais nos atrai ou até mesmo participar de um coral. Já a musicoterapia entra em cena quando desejamos a melhora de um aspecto específico.

Quer saber mais sobre as contribuições da música para a saúde física e mental na terceira idade? Continue a leitura e veja a quantidade de benefícios que essa prática pode trazer!

Musicoterapia

Chamamos de musicoterapia a utilização da música como terapia. Essa ciência tem como princípio o uso do som como uma ferramenta de auxílio em alguma dificuldade apresentada pelas pessoas, que procuram essa técnica de tratamento.

Ela pode ser aplicada em diversos casos como, por exemplo, para estimular a memória, ajudar na reorganização mental e emocional e até na dificuldade de articulação de palavras.

Especialistas que atuam nessa área apontam que os benefícios da musicoterapia são muitos e abrangem mais campos do que costumamos imaginar, entre eles: redução da fadiga, regulação da frequência respiratória, liberação de adrenalina, alterações no metabolismo e entre outros.

É interessante ressaltar que na musicoterapia não existe uma receita certa. Por exemplo, cada idoso que passar por essa terapia é um caso. Um pode gostar Bach é achar que é ótimo para desestressar, enquanto outro pode se sentir mais relaxado ouvindo rock dos anos 70.

Isso ocorre porque o efeito que a música pode causar nas pessoas depende da identidade sonora de cada uma. É isso que faz com que o mesmo estilo musical irrite uns e relaxe outros.

Agora que vimos um pouco sobre os pontos mais técnicos sobre o uso da música na terceira idade, vejamos alguns dos principais benefícios que ela pode trazer para nossos idosos. Acompanhe.

  • A música ajuda o organismo a liberar endorfinas. São essas substâncias que são responsáveis por provocar em nós sensações de prazer e felicidade. Quando ouvimos algo de que gostamos fazemos com que nosso corpo as produza. E não é só ouvir, tocar um instrumento, cantar ou dançar melhora o humor, diminui os níveis de ansiedade e tudo isso junto, ajuda a evitar sintomas de depressão.
  • Quando o idoso decide aprender uma música nova ou tocar um instrumento musical, seu cérebro é estimulado a permanecer mais ativo. É por isso que a memória melhora e doenças degenerativas como o Alzheimer são prevenidas.
  • A música é uma excelente ferramenta para socialização. Ela é uma ótima maneira para iniciarmos uma conversa. Em outras palavras, a música realmente tem o poder de unir as pessoas.
  • Ouvir música também ajuda a diminuir a sensação de dor. Isso porque, além de desviar o foco da dor, ela pode estimular outras áreas do cérebro fazendo com que a dor seja mais suportável.

Como incentivar o idoso a ouvir música?

Uma ótima maneira de fazer com que o idoso desenvolva o hábito de ouvir música é mostrar-lhe que ela pode resgatar boas lembranças de seu passado. Nada melhor para a saúde física e mental do que nos lembrarmos de momentos felizes que tivemos em nossa infância ou na presença de pessoas queridas.

Também podemos despertar no idoso a curiosidade em conhecer e participar de clubes sobre o assunto. Muitos deles acham que ficarão deslocados, mas na realidade eles terão uma ótima oportunidade de encontrar pessoas que viveram aquele período musical de que tanto gostam.

Por fim, sempre que possível fale sobre música com ele. Às vezes, o idoso se afasta porque não encontra ninguém com quem conversar sobre aquilo que ouvia quando era jovem. Aliás, essa é uma troca interessante uma vez que ele poderá descobrir novos sons e preferências.

Como vimos, a música e a musicoterapia são ótimas para a vida na terceira idade. Na dúvida sobre como ela pode ajudar o idoso a enfrentar um problema específico (memória, raciocínio, socialização) basta procurar um especialista no assunto para que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas.

 

 

 

 

 

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Isolamento de idosos: Os impactos da solidão

O abandono do idoso é um assunto que precisa ser debatido e levado realmente a sério já que o Brasil está se tornando, dia após dia, uma nação idosa. Frente a este número que já é tão expressivo, torna-se indispensável falar sobre quais são os efeitos, tanto para o corpo quanto para a mente, quando o idoso passar por um processo de abandono.

Afinal, há fortes indicativos de que várias doenças podem ser originadas devido ao abandono de incapaz idoso. Muitas vezes as doenças formam-se na esfera emocional devido à expectativa que os idosos têm com os seus familiares e que depois não se concretizam.

Acompanhe ao longo deste artigo mais detalhes sobre o tema. Confira qual é a importância de diminuir as taxas de abandono do idoso e como administrar tudo de forma eficiente e amplamente satisfatória para garantir o melhor envelhecimento para os seus familiares.

Efeitos da solidão na mente e no corpo dos idosos

A solidão não é algo com que as pessoas esperam lidar, especialmente na terceira idade. O abandono do idoso pode causar doenças que abalam desde o emocional até o físico, como é o caso do afrouxamento dos músculos pelo corpo, por exemplo.

Para manter o idoso na ativa é necessário ter com ele uma boa rotina em que sejam administrados exercícios físicos, horas de bate papo e muito mais. Coisas que mostram para o idoso que a vida continua e que ele pode aproveitá-la nessa fase também.

Como identificar e combater o isolamento?

Os idosos que se isolam estão mais sujeitos a desenvolverem doenças como depressão, por isso é importante mantê-los sempre na ativa, pois assim eles se sentem “úteis”. A mais importante dica para combater o isolamento é através da participação em eventos voltados à terceira idade, por exemplo, entre outras tarefas que sejam cabíveis ao idoso, ou seja, que estejam autorizadas pelo médico.

O convívio com outras pessoas da mesma faixa etária também é importante para combater o isolamento. Por isso, estimule os chás da tarde entre as senhoras e os jogos de xadrez e dama entre os senhores. Essas são atividades simples, mas que podem ser uma ótima opção para afastar o abandono do idoso!

O que os idosos esperam de seus familiares?

Por fim, vale lembrar que na verdade, o que os idosos realmente esperam conforme os anos vão passando, é que seus familiares, especialmente filhos, se dediquem a eles assim como eles se dedicaram em seus primeiros anos de vida. Aliás, tal como uma Lei do universo, aqueles que cuidaram de você antes, agora precisam dos seus cuidados!

Infelizmente, nem todas as famílias conseguem administrar bem sua rotina de trabalho junto aos cuidados do idoso. Por isso, recorrem a profissionais que ajudam e que sabem exatamente como garantir o conforto, a segurança e a integridade de seus pacientes.

Completamente do lado oposto ao abandono do idoso, este tipo de atitude significa amar e cuidar. E a Master Nursing é especialista nesse assunto! Qualidade é referência em seus serviços, portanto aproveite para conhecer um pouco mais sobre a empresa e seu serviço Home Care e tenha a certeza de cuidar da melhor forma possível daquele que lhe cuidou!

 

 

Categorias
Blog Cuidado com os idosos

Doença de Parkinson: o que é e como tratar

Você sabia que muitas doenças e medicamentos causam sintomas que podem ser semelhantes aos da doença de Parkinson?

Na terceira idade, por exemplo, fica um pouco mais difícil diagnosticar a doença, já que o envelhecimento causa sintomas muito parecidos aos do Parkinson.

Por isso, foi elaborado este conteúdo que visa esclarecer o que é a doença, seus sintomas e as formas de tratamento.

Caso você possua interesse nesse assunto e esteja buscando informações, basta continuar a leitura!

O que é a doença de Parkinson?

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso, considerada progressiva e irreversível, onde se afeta principalmente as funções do cérebro.

Na doença de Parkinson, há a diminuição de uma substância química do sistema nervoso, denominada dopamina. Ela é um neurotransmissor responsável por transmitir mensagens e comandos entre as células nervosas.

Essa substância química presente em nosso cérebro permite nosso corpo realizar movimentos voluntários de forma espontânea. Por isso, na doença de Parkinson, perde-se consideravelmente a capacidade de realizar esses movimentos de maneira automática.

A doença de Parkinson é um dos principais distúrbios nervosos da terceira idade. Isso porque, na terceira idade os indivíduos apresentam a morte gradativa de células nervosas responsáveis por produzir a dopamina.

A doença prejudica principalmente a coordenação motora e costuma provocar tremores, além de dificuldades para caminhar e se movimentar.

Quais os fatores de risco?

Assim como todas as doenças, existem fatores de riscos para o desenvolvimento do Parkinson, alguns são:

  • Idade: O Parkinson é mais comum na terceira idade. O risco de desenvolvimento da doença aumenta conforme o avanço da idade. Ela costuma aparecer em torno de 60 anos ou mais.
  • Hereditariedade: Ter um parente próximo que desenvolveu a doença aumenta as chances de outra pessoa da família ter também. Entretanto, as chances ainda são pequenas, a menos que muitos parentes tenham apresentado a doença.
  • Gênero: Homens são mais propensos a desenvolver a doença em comparação às mulheres.
  • Exposição a toxinas: Exposição em longo prazo a toxinas e pesticidas pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver da doença

Sintomas

Os principais sintomas da doença são:

  • Lentidão motora;
  • Rigidez entre as articulações, como: punho, cotovelo, coxa, ombro e tornozelo;
  • Tremores principalmente nos membros superiores;
  • Desequilíbrio.

Além disso, há os sintomas não motores, que são:

  • Constipação e intestino preso;
  • Ansiedade, tensão e estresse;
  • Confusão;
  • Demência;
  • Alucinações;
  • Perdas de memória;
  • Desmaios;
  • Depressão.

Tratamentos

A doença de Parkinson tem tratamento e geralmente os sintomas e sinais respondem de forma positiva aos medicamentos. Esses medicamentos são sintomáticos, eles têm por objetivo repor parcialmente a dopamina que está faltando no corpo do paciente e dessa forma, conseguem controlar os sintomas da doença.

Em alguns casos, são necessárias cirurgias para aliviar os sintomas da doença, isso quando os medicamentos não correspondem ao tratamento da forma que é esperada.

O tratamento pode incluir não só medicamentos, como também fisioterapia, fonoaudiologia, acompanhamento psicológico e nutricional que visam reduzir o prejuízo funcional causado pela doença, proporcionando qualidade de vida e a possibilidade de longevidade com independência.

Importância da Fisioterapia para o tratamento da doença de Parkinson

A fisioterapia já é utilizada como terapia de reabilitação para diversas doenças que afetam o sistema neurológico.

No caso da doença de Parkinson, devido ao comprometimento das funções motoras que o paciente adquire com o desenvolvimento do quadro, a fisioterapia pode auxiliar o paciente a recuperar e não perder totalmente as suas funções motoras. Irão ser aplicados exercícios nesses pacientes com o intuito de promover a reabilitação do mesmo, proporcionando-o melhor qualidade de vida diante da doença.

Parkinson tem cura?

Ainda não há cura conhecida para a doença de Parkinson. Se não tratada de forma correta, a doença pode levar a pessoa à completa invalidez.

Mas existe o tratamento com medicamentos que visam controlar os sintomas da doença, evitando o seu avanço com rapidez.

A doença de Parkinson é uma doença que necessita de muitos cuidados, tratamentos e terapias complementares, visando sempre à melhora na qualidade de vida do paciente para que os sintomas não comprometam suas atividades enquanto ser humano.

Em alguns casos, há a necessidade de um home care (atendimento domiciliar), com uma equipe de enfermeiros extremamente capacitada para tratar de pacientes com diversos quadros clínicos.