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Quais são as causas do Alzheimer?

Conhecer quais são as causas do Alzheimer, um dos distúrbios mentais mais comuns, ajuda retardar o aparecimento da doença e trazer mais qualidade de vida ao idoso.

A Organização Mundial da Saúde considera que, em média, 50 milhões de pessoas sofram de demência e a estimativa é que nos próximos 30 anos esse número irá triplicar. 

A doença não escolhe classe social ou cultural para se manifestar e, geralmente, acomete pessoas com mais de 65 anos. 

Se você quer saber quais são as causas do Alzheimer, continue lendo nosso post!

Quais são as causas do Alzheimer?

A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pela diminuição lenta e progressiva da função mental, sendo classificada como uma doença neurodegenerativa.

Leia um artigo completo sobre Alzheimer aqui.

Por mais comum que seja, ainda não existe uma confirmação dos motivos que a desencadeia, mas, anormalidades genéticas e fatores externos contribuem para o seu surgimento.

As possíveis causas do Alzheimer, de acordo com especialistas da área, são:

1 – Fatores genéticos

O Mal de Alzheimer não é hereditário, mas, a genética pode ser a responsável pelo surgimento da doença de 5 a 15% dos casos.

O fato dela não ser hereditária não impede que o filho, por exemplo, herde de um dos pais os genes anormais que podem aumentar a chance de desenvolver a patologia.

No entanto, para que a doença se desenvolva é preciso que outros fatores externos contribuam, com exceção do Alzheimer Precoce que é um tipo muito raro. Nesse caso precoce, a doença é passada de pai para filho, se manifesta entre os 30 e 40 anos e, geralmente, algum parente já apresentou a doença enquanto jovem. 

2 – Idade avançada

A idade avançada também é uma das principais causas do Alzheimer.

Os números confirmam: 1% da população pode vir desencadear a doença a partir dos 65 anos e à medida que os anos passam as probabilidades dela se manifestar aumentam. Cerca de 25% dos idosos entre 85 e 90 anos possuem a doença. 

3 – Fatores externos

Fatores externos também contribuem de forma significativa para o surgimento da doença.

O diabete não controlado pode aumentar o risco da doença em até 50%, uma vez que o excesso de glicose e de insulina pode ser responsável por danificar o cérebro. 

Outro fator é o fato das pessoas que apresentam quadro depressivo após os 50 anos, elas têm maior chance de desenvolver o Alzheimer.

4 – Fatores de risco

Além desses, alguns outros pontos são considerados de riscos e contribuem para o desencadeamento da doença. 

A hipertensão, excesso de peso e o tabagismo podem ser considerados como causas do Alzheimer. 

Pesquisadores também abrem a possibilidade para que algum vírus ou a exposição ao alumínio possa ajudar a doença se manifestar, mas nada foi conclusivo até o momento. 

O sedentarismo também é apontado como um fator de risco para o Alzheimer, por isso, é fundamental manter o idoso sempre em movimento.

Além disso, a ausência de novos aprendizados também é fator relevante para que um idoso venha a ter a doença. 

Isso porque a pessoa que se acostuma a fazer sempre tudo do mesmo jeito, fica mais vulnerável cognitivamente do que aquela que desenvolve novas capacidades intelectuais constantemente.

Agora que você sabe quais são as causas do Alzheimer, acesse o site da Master Nursing e saiba como podemos ajudar você a cuidar do seu ente querido que passa por essa enfermidade!

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Como cuidar de idosos? Confira nossas dicas!

Envelhecer é um processo natural do ser humano, mas ainda é um grande tabu que gera muitas dúvidas em relação a como cuidar de idosos.

O período da velhice não é apenas a chegada dos cabelos brancos. Com ela, surgem alguns limites físicos para a pessoa e, em muitos casos, a funcionalidade dos órgãos também é prejudicada.

Isso sem contar as mudanças psíquicas e emocionais por conta de boa parte dos idosos carregar a triste sensação de incapacidade e a maioria dos mais jovens não saber lidar com essa situação. 

Para a família também é um momento difícil e, muitas vezes, ter um idoso em casa se torna um verdadeiro desafio. Os problemas surgem porque nem o idoso e nem a família se prepararam antecipadamente para esse momento.

Para tornar a convivência mais fácil e proporcionar harmonia e segurança para a sua família, continue lendo nosso post e saiba como cuidar de idosos.

A importância do diálogo natural com a família

Se o processo de envelhecimento começa a partir do momento do nascimento, conversar sobre velhice deveria ser um assunto natural em toda família, bem como se preparar para enfrentá-la com harmonia também. 

Por isso, para saber como cuidar de idosos é preciso entender o que eles pensam sobre a velhice e como desejam ser tratados. O diálogo é a melhor forma de saber dos sentimentos, desejos e preferências dos nossos entes queridos.

Mas, independentemente disso, algumas dicas podem ser seguidas para tornar esse momento mais harmônico.

Afinal, como cuidar de idosos?

O local e a família precisam se preparar para receber o idoso em casa. Quando a família está preparada, fica mais fácil cuidar do idoso.

Geralmente, eles passam a morar com algum filho, poderão ir para uma casa de repouso, ou ficarem na sua própria residência sendo assistidos por profissionais.

Independentemente da decisão da família, o fator mais importante é o idoso se sentir amado e amparado por seus familiares e estar seguro em termos de cuidados.

Para cada caso há dicas específicas:

Como cuidar de idosos em casa de parentes

ATIVIDADE FÍSICA
O idoso precisa praticar uma atividade física diariamente, como uma caminhada de 30 a 40 minutos.

EXERCITAR A MENTE
Precisa também exercitar a mente, por isso, aja sempre de forma natural com ele, dê tarefas e incentive exercícios para estimular o cérebro.

ALIMENTAÇÃO
A alimentação também precisa de atenção redobrada, principalmente se tiver alguma restrição, como em casos de diabete, por exemplo.

CUIDADO COM PISOS ESCORREGADIOS
Outro ponto importante é retirar da casa tapetes que possam provocar quedas, cuidar com pisos escorregadios e, de preferência, adequar banheiros e escadas com barras de segurança.

CUIDADO COM OBJETOS CORTANTES
Em caso de idosos com alguma desorientação mental, é preciso retirar de perto todos os objetos cortantes para evitar acidentes.

ACOMPANHAMENTO MÉDICO
Consultar o médico periodicamente é outra necessidade que o idoso tem.

Casa de repouso

A casa de repouso é outra opção para cuidar do seu familiar. São estabelecimentos onde o seu familiar passa a ser um interno. Eles são adequados para garantir segurança e conforto.

Geralmente, oferecem atividades diárias para estimular o corpo e a mente e é um local onde todos os moradores têm a mesma faixa de idade, o que proporciona uma melhor convivência para eles. 

Familiares podem visitar regularmente e levar os idosos para passar, por exemplo, o fim de semana em casa. 

Nesse caso, é preciso ter cuidado para escolher a casa de repouso ideal para o seu familiar.

Verifique se o idoso precisa de enfermagem domiciliar

Se o idoso estiver com alguma doença, talvez ele precise de serviço de enfermagem domiciliar, o home care.

O home care é recomendado quando o idoso desenvolve alguma doença que exija internação, mas sua família deseja que ele permaneça em casa.

Nessa hora, o ideal é contar com os serviços de home care. 

Além de oferecer um enfermeiro domiciliar capacitado para cuidar do idoso com baixa ou alta complexidade, o home care também disponibiliza atendimento emergencial 24 horas. 

Com o home care o idoso terá ainda o acompanhamento com outros profissionais como fisioterapeutas, nutricionistas e médicos para assisti-lo. 

Os serviços podem ser prestados na própria casa do idoso ou na residência de um dos parentes. O idoso cuidado em casa reage melhor aos tratamentos e apresenta recuperação mais rápida, além de ter uma maior qualidade de vida.

Agora que você sabe mais sobre como cuidar de idosos, consulte nosso site e conheça os serviços da Master Nursing, especialista em home care desde 1994.

Estas são nossas dicas para lhe ajudar a cuidar do seu idoso muito carinho!

Até a próxima!

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Alzheimer tem cura? Descubra nesse post!

Com a idade, aumentam as possibilidades de uma pessoa desenvolver algumas doenças e uma das perguntas mais se faz é: Alzheimer tem cura?

Essa doença acontece pela morte das células nervosas e pela perda de tecido cerebral, o que provoca um encolhimento do cérebro e, consequentemente, afeta suas funções. 

Considerada uma doença neurodegenerativa crônica, o Alzheimer é a forma mais comum de demência e segundo a ONU, até 2050, mais de 131 milhões de pessoas sofrerão desse mal.

Quer saber se Alzheimer tem cura e como preveni-lo? Continue lendo o nosso post.

Como o Alzheimer se manifesta e qual sua evolução?

Na maioria das vezes, o Mal de Alzheimer, como também é conhecido, se apresenta com o tradicional esquecimento. O paciente esquece o que acabou de falar, se alguém telefonou e até mesmo o nome das pessoas que convive com ele.

Geralmente se manifesta em idosos e, à medida que a doença vai evoluindo, o paciente começa a ficar desorientado, bem como manifesta dificuldades para alimentar-se, cuidar da higiene e vestir-se, vindo a precisar constantemente de cuidados, quer seja de um familiar ou profissional.  

Ele já não sabe em que dia está e perde a noção de espaço e tempo. É comum se perder em algum lugar porque não lembra como voltar e, até mesmo, não sabe se orientar dentro da própria casa. 

A doença pode durar entre 8 e 12 anos. 

Alzheimer tem cura?

Se você está se perguntando se Alzheimer tem cura, infelizmente, apesar de todo o progresso na medicina, ainda não existe solução para a doença, mas, ela pode ser prevenida a partir de bons hábitos na rotina diária.

Para isso, basta ter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar atividades físicas, dormir bem, controlar o estresse e estimular atividades cerebrais: estudando, jogando, lendo, etc.

Como tratar o Alzheimer?

Existem medicamentos que ajudam a diminuir os distúrbios da doença e quando mais cedo iniciar o tratamento, melhor.

Os remédios, geralmente, são ministrados via oral e ajudarão na melhora da cognição, ativando os processos cerebrais e contribuindo para a diminuição das agitações comportamentais, dos delírios e dos distúrbios do sono.

Mas, não pense que o Alzheimer tem cura, a medicação é usada para melhorar a qualidade de vida do paciente. Além do medicamento, as terapias ocupacionais auxiliam.

Terapias ocupacionais para o Mal de Alzheimer

O paciente precisa ser estimulado em suas capacidades cognitivas, quanto menos atividades ele fizer, maior será a evolução da doençaExistem várias maneiras de estimular a capacidade cognitiva de uma pessoa com Alzheimer:

Imagens

As fotografias são excelentes atividades lúdicas para estimular a cognição. Separe as fotos em ordem cronológica e deixe em lugar de fácil acesso. Pergunte sobre as datas, nomes e acontecimentos que a foto registra.

Cartas e cartões

Assim como as fotos, os cartões e cartas recebidas também são boas atividades. Junte-os em ordem cronológica e peça para que o paciente fale sobre eles.

Ordenar numericamente cartas de baralho também é um bom exercício.

Calendário

Monte um calendário mensal, de tamanho grande, e deixe fixado no quarto da pessoa com Alzheimer.

No início do dia, peça para que ela circule o número correspondente à data.  A noite, ela pode fazer um X para entender que o dia acabou. 

O calendário pode ser usado ainda para ler números, identificação dos dias da semana e marcação de aniversários dos familiares. 

Existem muitas outras formas de estimular a cognição do paciente com Alzheimer, como incluí-lo, com segurança, nas atividades domésticas, recordar músicas e fazê-lo cantar, pedir para que leia em voz alta, estimular pinturas, etc. 

A pergunta inicial era se Alzheimer tem cura e, infelizmente, a resposta é não, mas, com os medicamentos e terapias adequadas é possível fazer com que o idoso enfrente os desafios da velhice com ânimo, alegria e qualidade de vida. 

Se o seu familiar necessita de cuidados de enfermagem com maior complexidade técnica, entre em contato com a Master Nursing e conheça nossos serviços!

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Tratamento paliativo: o que é e quando iniciá-lo?

O tratamento paliativo tem como princípio promover uma maior qualidade de vida aos pacientes e seus familiares.

No seu início, ele era destinado somente aos pacientes em fase terminal de câncer. Embora ainda existam conceitos a serem quebrados em relação a ele, a verdade é que essa forma de cuidado atende o paciente portador de doenças progressivas de forma integral.

No post de hoje vamos mostrar o que é e quando iniciar o tratamento paliativo, continue lendo!

Sobre o tratamento paliativo

Cicely Saunders é a referência e inspiração quando o assunto é cuidado paliativo. Ela nasceu na Inglaterra em 1918 e dedicou sua vida para aliviar a dor e o sofrimento humano. Graduou-se em enfermagem, depois formou-se em assistência social e, por último, tornou-se médica. 

Em 1967, fundou o St. Christopher’s Hospice que foi o primeiro serviço e estabelecimento a cuidar do ser de forma integral, promovendo o alívio da dor e do sofrimento não apenas para o paciente, mas também para seus familiares. 

A médica inglesa se inspirou em pacientes, familiares e profissionais para iniciar o seu trabalho, levando em conta uma frase muito comum em hospitais: não há mais nada a fazer no seu casoPara Cybele, sempre havia muito o que fazer. 

Conforme dissemos, na época, o tratamento paliativo surgiu para cuidar dos pacientes com câncer terminal, mas hoje ele é usado para qualquer doença considerada incurável. 

O que é o tratamento paliativo e quando iniciá-lo?

A OMS, Organização Mundial de Saúde, define o tratamento paliativo como um conjunto de ações que ajuda no controle da dor e de outros sintomas, bem como conforte o paciente nos seus problemas psicológicos, sociais e espirituais, quando portadores de doenças que não respondem aos tratamentos curativos normais.

Dessa forma, o cuidado paliativo nada mais é que um conjunto de cuidados assistenciais oferecidos para o paciente vítima de uma doença incurável. 

Esse conjunto de ações só é possível por meio de uma equipe multidisciplinar que precisa avaliar e tratar o doente como um ser integral.

Quando iniciar o tratamento?

O tratamento deve ser iniciado no exato momento em que o médico descartar qualquer possibilidade de cura. Vale lembrar que essa opção de cuidado não é uma chance de cura e, sim, uma oportunidade de humanização da doença para o paciente e para os seus familiares. 

Quem deve fazer o tratamento paliativo?

O cuidado paliativo não é a espera da morte, mas o bem viver do paciente com os familiares e amigos. O tratamento tem como objetivo fazer com que o paciente e os familiares passem por esse momento com tranquilidade.

Ele pode ser aplicado em pacientes com câncer, doenças degenerativas (como a ELA), esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer. 

Pacientes em grau avançado de AIDS também podem ser confortados pelo tratamento paliativo, bem como em todos os outros casos de irreversão da doença. 

Onde fazer o tratamento paliativo?

Os cuidados paliativos podem ser realizados na própria residência do paciente. O importante é contar com a orientação adequada e com profissionais especializados para auxiliar em cada etapa da doença e do tratamento.

O tratamento paliativo não é feito por apenas um profissional, mas por uma equipe multidisciplinar, cada um com especialidade fundamental para o processo.

A equipe, geralmente, é formada por médico, enfermeiro, assistente social, farmacêutico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista e um educador físico.

Todos os profissionais devem trabalhar juntos para analisar cada situação, cada fase da doença e buscarem alternativas e ações de melhorias para serem praticadas na rotina do doente e dos familiares. 

Agora que você já sabe o que é e quando iniciar o tratamento paliativo, que tal acessar nosso site e conhecer nossos serviços?

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Casa de repouso: saiba como escolher a ideal

Muitos familiares têm dúvidas de como escolher uma casa de repouso ideal para o familiar idoso.

Se essa é a sua dúvida também, continue lendo nosso post e veja quais os fatores que devem ser levados em consideração nessa escolha!

A população de idosos vem aumentando

A expectativa de vida dos brasileiros aumentou consideravelmente e, com isso, a população idosa também vem aumentando de forma significativa.

De acordo com o Estatuto do Idoso, atualizado e aprovado em 2007, é considerada idosa toda pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.

Como a qualidade de vida aumentou e o acesso à saúde e tecnologia também, hoje é comum vermos personalidades, políticos, artistas com mais de 60 anos desmistificando o conceito de idoso frágil.

Pelo contrário, essas pessoas mostram que é possível ter uma velhice de plena atividade física e intelectual.

Por conta disso, hoje a ONU – Organização das Nações Unidas – tem outras classificações para a velhice:

  1. Pessoas entre 60 e 74 anos são considerados idosas,
  2. Pessoas entre 75 e 90 anos são consideradas anciãs,
  3. Pessoas acima de 91 anos entram na faixa de velhice extrema.

Independentemente dessas distintas classificações, o fato é que a população de idosos no Brasil cresceu 26% apenas nos últimos seis anos.

Infelizmente, a realidade é que nem sempre um idoso é saudável e auto suficiente e, na maioria das vezes, ele necessita de cuidados especiais, o que o leva a precisar de uma casa de repouso para um melhor atendimento e acolhimento, afinal, é um momento muito especial da existência e que precisa ser passado com tranquilidade e segurança.

Casa de repouso: como funciona?

De acordo com a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, uma casa de repouso ou uma instituição de longa permanência, como é também chamada, é um estabelecimento destinado a acolher idosos saudáveis e que possuem autonomia, mesmo que com alguma limitação.

Isso quer dizer que os internos de uma casa de repouso podem até precisar de uma ajuda, como, por exemplo, para alimentar-se ou banhar-se, mas, não devem necessitar de cuidados médicos constantes e frequentes.

Essa classificação da ANVISA faz perceber que a casa de repouso deve ser vista como a morada do idoso e não o local de internação ou cuidado para algum tratamento, caso ele precise.

Nessas instituições ele terá profissionais capacitados para cuidar da alimentação, da limpeza do ambiente, da higiene pessoal, quando necessário, bem como para orientação de atividades complementares, de lazer, terapias ocupacionais, etc.

É importante frisar que uma casa de repouso não oferece tratamento médico constante, como um hospital, e nem equipamentos e aparelhos necessários para internações.

Uma casa de repouso tem em seu quadro de colaboradores, cuidadores e podem ter enfermeiros e técnicos para um suporte eventual da equipe.

Portanto, se o idoso está em tratamento médico ou for orientado para fazer um, o serviço de enfermagem domiciliar (home care) é a melhor opção para esses tipos de cuidados mais específicos, voltados à recuperação e acompanhamento médico.

Voltando à casa de repouso, para que ela funcione adequadamente, ela é regularizada e fiscalizada pela ANVISA e precisa seguir algumas normas para funcionamento.

Agora que você já compreendeu se a casa de repouso é a melhor opção para seu ente querido, acompanhe os fatores importantes para a avaliação dela.

O que é importante avaliar na hora de procurar uma casa de repouso?

Licença da ANVISA

O primeiro detalhe a ser observado por quem procura uma casa de repouso é se ela tem o cadastro e a licença de funcionamento liberados pela ANVISA e pelos outros órgãos regulamentadores competentes, como os Bombeiros. Isso é garantia de segurança para o seu familiar.

Outro ponto importante que deve ser observado é toda a estrutura interna e externa do local. É necessário levar em conta que o idoso tem mais possibilidades para queda, por isso, é importante averiguar se as dependências têm corrimão para facilitar a locomoção dele.

Além disso, pelo ponto de visto do idoso, é importante saber se ele ficará em um quarto coletivo ou individual.

Em caso de quarto coletivo é bom analisar o comportamento e hábitos do companheiro de quarto, para evitar situações embaraçosas e difíceis.

Os banheiros também precisam possuir as barras de proteção, evitando acidentes em caso de quedas.

Bem como o piso precisa ser especial, sendo antiderrapante e as acomodações não devem possuir tapetes.

Outros pontos importantes: o ideal é que o local não possua escadas e, caso tenha, é preciso atentar para a segurança, ou seja, ela deve estar com barras antiderrapante e com corrimão. As janelas também precisam ter proteção para evitar acidentes.

As instalações hidráulicas e elétricas também devem oferecer segurança total ao local e ao idoso interno, bem como a toda equipe profissional

Além disso, outros pontos a serem observados são:

Estrutura profissional da empresa

Se a estrutura física do local deve ser muito bem observada para a segurança do idoso, o corpo de profissionais também precisa ser rigorosamente avaliado para garantir a qualidade dos cuidados.

Você sabia, por exemplo, que, de acordo com a Resolução RDC 283/2005, a ANVISA determina que uma casa de repouso precisa oferecer um cuidador profissional para cada seis internos?

Além disso, a instituição precisa ter um nutricionista, bem como contar com uma equipe altamente eficiente na limpeza e higiene do local.

Se a instituição oferecer uma equipe multidisciplinar, como nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, certamente, o cuidado com seu familiar será melhor.

Higiene e limpeza da Casa de Repouso

Outro ponto importantíssimo na hora da escolha é em relação à limpeza e à higiene do local.

Observe a manutenção e a apresentação das paredes do quarto.

Vale avaliar se tem presença de bolor ou mofo, se existe muita umidade, rachaduras e vazamentos, tudo precisa ser observado.

A higiene e manutenção das camas e banheiros é essencial para o conforto e saúde do idoso.

Também não se esqueça de observar a cozinha.

Alimentação na Casa de Repouso

As normas regulamentadoras orientam que uma casa de repouso precisa oferecer seis refeições diárias.

Todas devem ser acompanhadas por um nutricionista profissional.

Portanto, peça para conhecer o cardápio.

Aproveite e visite a cozinha, observe a limpeza e a forma de preparo dos alimentos que serão servidos ao idoso.

Além desses fatores observe também:

  • A segurança externa do local, altura dos muros, acesso aos portões, etc;
  • Horários e dias de visitação;
  • Cuidados com os pertences pessoais do idoso;
  • Localização, ou seja, se o local é de fácil acesso para ir visitar;
  • Atividades complementares oferecidas como artesanato, fisioterapia, lazer, leitura, passeios, cinema, etc.

Uma casa de repouso deve oferecer o aconchego do lar, aliado à segurança dos cuidados de seus profissionais.

No entanto, existem algumas situações em que essa escolha não é a mais adequada para o idoso.

Em quais casos a casa de repouso não é indicada?

Recordando a orientação da ANVISA, uma casa de repouso é o local para acolher idosos saudáveis e com autonomia e que, eventualmente, possam precisar de ajuda para o banho ou alimentação.

A orientação deixa bem claro que uma casa de repouso não deve servir para acolher e cuidar de idosos que precisem ou estão sob cuidados médicos.

Isso se dá porque a instituição não tem nem equipamentos e aparelhagens adequadas e nem profissionais suficientes e capacitados para tal atividade.

Além disso, na casa de repouso, o profissional que atende o idoso é o cuidador.

Ele tem a função de ajudar na higiene, na alimentação, na locomoção e oferecer os remédios prescritos para o idoso quando necessário.

Mas, esse profissional não tem a especialidade e habilidades de um enfermeiro, caso o idoso precise passar por um tratamento médico ou tenha o seu estado mais delicado.

Por isso, caso o médico identifique a necessidade de cuidados de enfermagem, a casa de repouso, dificilmente, poderá suprir essa demanda e ajudar na melhora do paciente.

É preciso deixar claro que a casa de repouso tem como objetivo acolher e hospedar o idoso de forma que ele passe seus dias com segurança e bons cuidados.

Por isso, caso o idoso esteja em tratamento sob orientação médica e precise de cuidados especiais, o ideal é procurar uma internação hospitalar ou recorrer ao home care.

Home care: como funciona?

O home care consiste no atendimento ao paciente doente que tem necessidade de cuidados profissionais e não quer, ou não pode, passar por uma internação hospitalar, ou seja, quer ficar dentro da sua casa.

Esse serviço pode ser prestado tanto para idosos quanto para pacientes que precisam de tratamentos médicos constantes.

Ele funciona como uma assistência médica realizada na casa do paciente, o que faz com que ele conte com o profissionalismo e carinho de enfermeiros, 24 horas por dia de foram ininterrupta.

Com isso, a família tem a segurança dos cuidados adequados a todo o tempo, com a vantagem da comodidade de estar em casa.

Só um enfermeiro profissional e especializado é capaz de compreender o estado de saúde do paciente por meio de observações profissionais e conseguir tomar as decisões necessárias para o seu bem estar.

Vale lembrar que um idoso doente precisa de cuidados específicos, que nem a família e nem os cuidadores conseguem lidar por falta de formação e experiência, por isso, a orientação do serviço de enfermagem domiciliar é a mais adequada.

A Master Nursing é uma empresa especializada em home care que atua no mercado com compromisso e profissionalismo desde 1994.

A empresa oferece home care para casos de baixa e alta complexidade, buscando o conforto, recuperação e melhora de qualidade de vida do paciente.

Além do serviço de acompanhamento, a Master Nursing fornece equipamentos, materiais e insumos adequados para cada caso, contando com atendimento 24 horas por dia e coleta de lixo hospitalar.

A equipe é formada por diferentes profissionais, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e especialistas em terapia ocupacional.

Todos os profissionais passam por treinamentos para não apenas fazer o auxílio ao paciente, mas para apoiar a família e ajudá-la na adaptação com o enfermo em casa, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos.

Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços e como podemos ajudar a cuidar do seu ente querido!

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XXV Semana da Enfermagem na Master Nursing: muito aprendizado e confraternização!

A XXV Semana da Enfermagem na Master Nursing foi um sucesso! Ela acontece todos os anos, e em 2019 foi entre 14 a 17 de Maio de 2019. Confira como foi!

O que é a Semana da Enfermagem?

É uma semana onde comemoramos o dia da enfermagem (dia 12 de maio) com aulas e cursos para atualização dos profissionais. Este evento ocorre todos os anos no mês de Maio e já estamos na 25ª edição!

O objetivo é comemorar o nosso dia promovendo aulas com temas pertinentes ao dia dia dos profissionais, gerar uma troca de informações e confraternização entre os profissionais envolvidos.

Foram convidados todos os profissionais que prestam serviços nas residências dos pacientes da Master Nursing (Auxiliares de enfermagem/ Técnicos de enfermagem/ Enfermeiros Assistenciais).

Entre os preletores estiveram os enfermeiros da Master Nursing, e a empresa Home Vida Saúde, que faz locações de equipamentos médicos.

Temas da XXV Semana da Enfermagem

Os temas desta edição foram:

  • Como manusear aparelhos de ventilação mecânica, oxigenoterapia e troca dos descartáveis.
  • Lesões por Pressão (LPP) e curativos
  • Cuidados paliativos e morte no domicílio (Dificuldades encontradas e postura na residência perante estes casos)
  • PICC e seus cuidados de enfermagem
  • Hipodermóclise e seus cuidados de enfermagem

XXV Semana da Enfermagem

Com a Semana da Enfermagem, a Master Nursing reafirma seu compromisso com o serviço de Home Care de altíssima qualidade, unindo o profissionalismo ao cuidado e carinho característicos dos nossos profissionais.

Acompanhe a Master no Facebook e aqui no nosso blog para se manter informado sobre home care.

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Cuidados de enfermagem: saiba como funciona e seus benefícios para saúde de idosos

A enfermagem domiciliar têm ganhado cada vez mais relevância nos dias de hoje, impulsionados pelo aumento da expectativa de vida dos idosos nos últimos anos. Neste artigo você conhecerá como os cuidados de enfermagem que o home care oferece funcionam.

  • Para que serve os cuidados de enfermagem;
  • Benefícios dos cuidados de enfermagem para o idoso;
  • As 4 características dos cuidados essenciais oferecidos por esse modelo de atendimento;
  • Como encontrar serviços de cuidados de enfermagem, entre outros.

Acompanhe a seguir…

Para que servem os cuidados de enfermagem?

Servem para oferecer qualidade de vida e a possibilidade de manter a independência, a comodidade e o conforto do paciente – e isso requer uma assistência sistematizada. É por meio dela que os enfermeiros e outros profissionais da saúde conseguem identificar e trabalhar de maneira individual os problemas apresentados.

E não pense que os cuidados de enfermagem em domicílio são um “luxo” dispensável. Após determinada idade, o idoso precisa ser o foco de atenção e acompanhamento especial para garantir a manutenção de sua saúde mental e física.

Benefícios dos cuidados de enfermagem domiciliar para o idoso

UM CUIDADO GLOBAL E SISTEMÁTICO AO PACIENTE

Compreender o real estado de saúde de um paciente depende da avaliação de uma série de aspectos, tais como diminuição da capacidade física, fraqueza, prevenção, fatores sociais, cognitivos e psicológicos, alterações comportamentais, dificuldades de equilíbrio, entre várias outras.

Ou seja: a garantia de saúde e bem-estar do idoso requer cuidados específicos que nem sempre a família consegue lidar por conta própria, necessitando dos profissionais de saúde.

BENEFÍCIOS TAMBÉM PARA A FAMÍLIA

Além disso, temos que considerar que ao ter a ajuda dos cuidados de enfermagem todos os familiares ficam mais tranquilos e menos estressados ou exaustos, permitindo assim que haja mais tempo para ser dedicado às interações sociais e ao lazer com o idoso.

AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

A manutenção adequada da saúde aumenta a expectativa de vida e contribui para a independência funcional. Isso quer dizer que o enfermeiro é o grande responsável por ajudar o idoso a se manter ativo, alcançar o máximo de seu potencial e viver mais e melhor!

O PACIENTE PODE FICAR NA SUA PRÓPRIA CASA

Os cuidados de enfermagem, quando integrados a uma internação domiciliar são vantajosos para os idosos. Afinal, eles permanecerão em casa, um ambiente que conhecem e no qual se sentem livres e confortáveis, e isso sem precisar abrir mão dos cuidados específicos de que precisam.

A ideia dos cuidados de enfermagem domiciliar é diminuir a necessidade de uma reinternação e, dessa forma, investir em um processo de tratamento mais humanizado.

4 aspectos dos cuidados de enfermagem

O papel do enfermeiro que atua junto ao idoso segue um roteiro organizado de assistência, o qual serve para guiar o profissional sobre quais ações e diretrizes devem ser aplicadas. É importante considerar que esse papel envolve tanto funções assistenciais ao idoso quanto educativas e até mesmo administrativas.

A seguir, selecionamos 4 aspectos de cuidados de enfermagem que atendem ao idoso e visam garantir uma melhor qualidade de vida a ele.  

1. Cuidados médicos especializados

Os cuidados de enfermagem são de fundamental importância, considerando-se que doenças espcíficas surgem na terceira idade e têm a tendência de se agravar nesse período – esclerose lateral amiotrófica (ela), mal de alzheimer, câncer, osteoartrite, catarata, problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, AVC, etc.

Nesse sentido, o médico e o enfermeiro responsável pelo idoso precisam observar se as consultas e os exames necessários estão sendo marcados e realizados da forma correta. Ele também lida com a medicação e avalia se o cronograma está sendo corretamente seguido.

2. Cuidados com os hábitos do paciente

Os cuidados de enfermagem não se referem somente à aplicação de medicamentos e a uma assistência em situações emergenciais. Os enfermeiros estão sempre trabalhando uma série de aspectos de modo a permitir que o paciente consiga viver no meio ao qual está inserido da melhor forma possível.

Isso envolve a minimização de danos colaterais para o idoso: atenção ao sono, aos períodos de repouso, às práticas de exercícios, à alimentação equilibrada, ao controle de peso, entre outros pontos.

3. Cuidados administrativos e procedimentos técnicos

Os cuidados administrativos também são fundamentais. É por meio deles que o profissional vai definir as ações e normas que devem ser seguidas.

  • Coordenação de outros profissionais que ajudarão o idoso;
  • Suporte e esclarecimento para a nova rotina da família;
  • Realização de diagnósticos;
  • Prescrição de medicamentos;
  • Realização de prognósticos;
  • Classificação de condições que possam representar para o idoso algum tipo de risco.

Para isso, ele vai avaliar junto com o paciente e sua família os cuidados auxiliares e técnicos que serão necessários, além de considerar como deve ser feito o planejamento e a execução das atividades para um melhor atendimento home care de enfermagem.

4. Educação e orientação do paciente e de sua família

Já na parte educativa, os enfermeiros atuam junto às famílias para dar esclarecimentos sobre a forma correta de lidar com a situação da internação domiciliar.

As equipes responsáveis pelos cuidados de enfermagem envolvem vários profissionais, e é exatamente esse fato que permite que toda a família seja amparada e educada em relação ao que está sendo feito.

Sendo assim, podemos sintetizar os cuidados de enfermagem home care como ações que potencializam o bem-estar físico e mental do idoso, promovendo melhorias na saúde e nos processos de recuperação e independência para a vida diária.

Como encontrar uma empresa de cuidados de enfermagem home care

Verifique se a empresa atende aos requisitos muito importantes abaixo:

  • O idoso e a família se sentem confortáveis e seguros com os profissionais?
  • Os profissionais cumprem os requisitos essenciais e a capacitação exigida pela lei para atuar nesse tipo de cuidado?
  • A empresa que oferece o serviço tem autorização legal para atuar na modalidade?
  • Qual o grau de experiência da empresa?

A Master Nursing é uma das pioneiras do home care no Brasil, e há 25 anos tem prestado um atendimento altamente profissional, somado a um carinho muito grande pelos pacientes e familiares. Fale com uma enfermeira da Master sobre o seu caso!

Esperamos que este artigo tenha ajudado no seu entendimento sobre como os cuidados de enfermagem são essenciais para garantir ao idoso muito mais qualidade de vida, independência e força de vontade para viver.

Até a próxima!

 

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Cuidador de idosos ou Enfermeiro domiciliar: Qual escolher?

Com as muitas obrigações e uma rotina cada vez mais apertada, muitas famílias buscam 2 tipos de profissionais para garantirem a saúde e o bem-estar dos entes queridos: o Cuidador de idosos e o enfermeiro domiciliar. Quando isso acontece, a qualidade de vida de quem precisa de ajuda, bem como da própria família, aumenta consideravelmente.

Esses profissionais são muito importantes, especialmente para aquelas famílias que têm alguém com alguma doença limitante. Porém, é nesse momento que surge uma dúvida muito comum: afinal, é melhor escolher um cuidador de idosos ou um enfermeiro domiciliar? Qual deles é relacionado ao atendimento home care?

Para ajudá-lo a compreender melhor a diferença entre um e outro e a identificar qual deles é o mais indicado para cada situação, preparamos este artigo com os principais detalhes que você precisa saber. Acompanhe e boa leitura!

O que faz um cuidador de idosos?

As funções atribuídas ao cuidador de idosos não são as mesmas para todos os profissionais. Elas variam de acordo com o estilo de vida do idoso, suas necessidades e seu estado de saúde. De qualquer maneira, há algumas atribuições que estão presentes na maioria das situações. Veja quais são elas:

  • Ajudar o idoso nos cuidados com a higiene pessoal – banho, escovação dos dentes, troca de fraldas etc.;
  • Servir de companhia para o idoso em atividades simples, mas úteis para o bem-estar como, por exemplo, tomar sol, caminhar, realizar atividades manuais, entre outras;
  • Ministrar os medicamentos necessários, ficando atento à dosagem correta e às orientações dadas pelo médico;
  • Auxiliar o idoso em atividades domésticas, o que inclui preparar e ajudar a se alimentar;
  • Ajudar o idoso a manter o máximo possível sua autonomia;
  • Manter a organização do ambiente onde o idoso se encontra, especialmente visando à prevenção de acidentes.

Portanto, um cuidador de idosos tem como objetivo principal promover o bem-estar do idoso de uma maneira geral, ficando sempre atento para que ele esteja devidamente medicado, alimentado e confortável.

Para atuar como cuidador de idosos, o profissional precisa contar com uma série de habilidades. Por exemplo, entender de dosagens de medicamentos, realizar primeiros socorros e ter disposição física, pois, não raro, terá que servir de suporte para que o idoso realize algumas atividades.

Com isso, podemos sintetizar as funções e vantagens dos serviços de um cuidador nos seguintes pontos:

  • O idoso tem um profissional que pode direcionar toda a atenção aos seus cuidados;
  • A qualidade de vida do idoso e da família melhora;
  • A família tem um apoio em caso de alguma emergência com a saúde do idoso;
  • O profissional ajuda a garantir o uso correto da medicação;
  • É um profissional com conhecimentos sobre os atendimentos básicos;
  • O idoso tem mais interação social tanto com o próprio cuidador quanto com outras pessoas.

O que faz um enfermeiro domiciliar?

É importante abordamos esse tema aqui para evitar possíveis interpretações erradas. Nos últimos anos tem crescido o número de pessoas que tem aderido à internação domiciliar, tendo em vista o objetivo de oferecer mais qualidade de vida e uma assistência médica menos incômoda ao paciente.

Isso é resultado de um maior entendimento sobre como o setor funciona e qual a sua relevância para determinados tipos de casos.

É nessa situação que surge o papel do enfermeiro domiciliar. Geralmente, esse tipo de assistência está ligada à implantação dos serviços home care. Além disso, existem situações em que essa modalidade de atendimento é oferecida em caráter preventivo para determinados grupos de pessoas.

O enfermeiro domiciliar, devido à sua própria bagagem de conhecimentos, é capacitado para a realização dos cuidados diários que envolvem o tratamento do paciente como, por exemplo, acompanhar o quadro de saúde do idoso, ministrar injeções e desenvolver ações de prevenção e reabilitação.

Lembrando que dentro do serviço de enfermagem domiciliar ainda temos outros dois tipos de profissionais que também podem ajudar quando o assunto são cuidados na saúde:

Técnico de enfermagem: pode atuar em ações de média e alta complexidade sob a supervisão de um enfermeiro credenciado – esterilização, coleta de materiais, dosagem de medicamentos. Esse profissional precisa ter curso específico na área.

Auxiliar de enfermagem: esse profissional desenvolve suas ações sendo supervisionado pelo técnico e pelo enfermeiro. Pode realizar curativos, cuidar da higienização, aplicar vacinas, ministrar medicamentos, entre outros. Também requer curso específico na área.

Sendo assim, as vantagens de contar com os serviços de um enfermeiro domiciliar podem ser distribuídas nos seguintes pontos:

  • Ajudar a evitar complicações clínicas ou uma nova internação hospitalar;
  • Poder contribuir para o reestabelecimento do paciente de forma mais eficaz;
  • Saber lidar com equipamentos médicos, medicamentos e materiais;
  • Conseguir oferecer um atendimento mais humanizado e personalizado, uma vez que o paciente é atendido em sua residência.

O que é e como funciona o home care?

A situação mais recorrente é que o atendimento home care seja uma recomendação do próprio médico responsável pelo idoso.

Geralmente, ele é sugerido nos casos em que a pessoa não precisa de cuidados específicos que apenas os hospitais oferecem, mas, que ainda é dependente de alguns recursos médicos que poderiam ser transferidos do hospital para a casa do paciente.

Legislação home care

Enquanto o cuidador de idosos está ligado a atividades mais básicas, o enfermeiro domiciliar atua de forma mais profunda, até porque suas funções estão relacionadas ao atendimento home care.

Sobre esse modelo de atendimento é interessante observar que ele tem uma legislação específica, a qual as empresas que atuam no setor precisam seguir.

Nesse caso, são três os pilares legislativos:

É essa legislação que dispõe e determina quais são as categorias ou especialidades de profissionais que deverão constituir a equipe de atendimento multidisciplinar do serviço home care.

Além disso, também é nessa legislação que temos informações sobre quais os tipos de empresa home care e o que elas devem atender a fim de cumprir os princípios desse modelo de atendimento.

Por que saber disso é importante? Simples. Muitas pessoas que têm dúvidas sobre esse tipo de atendimento ficam receosas e até acham, de forma errada, que tudo é feito como a empresa bem entender.

Como vimos, isso não é verdade. Há dispositivos legais que servem para a regulamentação e, dessa forma, oferecem a garantia de segurança para os usuários.

Atendimento home care: Profissionais envolvidos

Observamos que o atendimento home care conta com uma equipe composta por vários profissionais. Mas, quais são eles? Além do enfermeiro domiciliar e de acordo com as necessidades do paciente, a equipe pode contar também com:

  • Psicólogos;
  • Psiquiatras;
  • Dentistas;
  • Fisioterapeutas;
  • Nutricionistas;
  • Terapeuta ocupacional, entre vários outros.

Cuidador de idosos e enfermeiro domiciliar:  Qual a melhor opção?

Conhecidas as principais atribuições do cuidador de idosos e do enfermeiro domiciliar, além das principais características do serviço home care, é hora de avaliar qual é a melhor opção.

O ponto chave é que não é possível saber isso sem que antes a situação do idoso tenha sido analisada. Ou seja, a escolha por esse ou aquele profissional está diretamente relacionada às demandas do paciente.

A atuação desses dois profissionais terem diferenças significativas.

Podemos dizer da seguinte forma:

Um médico deve determinar as necessidades de cuidados do idoso. E se houver uma patologia que requeira serviços de enfermagem, o home care é o indicado.

Sendo assim, com a ajuda desses profissionais, o responsável pelo idoso terá mais tempo para sua rotina enquanto o idoso recebe um atendimento completo para suas necessidades.

Nem sempre a família e o próprio idoso se mostram receptivos a essas alternativas de cuidados, entretanto, vale relembrar todos os benefícios para ele e para a família. São recursos muito interessantes e, em alguns casos, fundamentais para a garantia da saúde, recuperação e autonomia daquele que está sob cuidados.

Como contratar enfermagem domiciliar

Aqui cabe uma observação muito importante: se a situação do idoso indicar que há a necessidade da contratação de um serviço home care, é preciso ter muita atenção na escolha da empresa.

Alguns pontos que podem ajudar no processo de decisão e a diminuir a insegurança são: avaliar o que dizem da empresa no mercado, ver quanto tempo ela existe, quais os tipos de serviços que são oferecidos, como é feito o acompanhamento do idoso, se ela tem as certificações do setor e, ainda, se os profissionais envolvidos são altamente capacitados.

Em 2019 a Master Nursing completou 25 anos de experiência em home care, e é uma das principais referencias do setor. Entre em contato conosco para solicitar uma avaliação.

E agora, ficou mais fácil de entender as diferenças entre cuidador de idosos e enfermeiro domiciliar? Quer ajudar seus amigos e familiares? Então, aproveite para compartilhar esse post em suas redes sociais preferidas!

 

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Cuidados Paliativos: Saiba o que é e como obter o tratamento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem uma definição para os chamados cuidados paliativos.

Esses cuidados constituem um conjunto de ações desenvolvidos com foco na pessoa que passa por uma doença grave ou incurável, com o objetivo de promover o alívio do sofrimento, melhorar o bem-estar e qualidade de vida do paciente.

Nesse artigo você irá saber tudo sobre cuidados paliativos, seus benefícios e como obter o tratamento através de uma empresa especializada.

O que são Cuidados Paliativos?

Os cuidados paliativos são distribuídos em várias categorias, dentre elas destacamos:

Cuidados físicos: têm como objetivo a identificação e o tratamento de sintomas físicos que causem dor ou incômodos ao paciente. Por exemplo: falta de ar, insônia, dores musculares, vômitos e etc.

Cuidados psicológicos: são aqueles que visam a parte mental e emocional do paciente, a qual está bastante sensível, trabalhando para que ele seja o menos afetado possível.

Cuidados sociais: dizem respeito a observar, ajudar e até mediar conflitos que possam prejudicar o paciente. Dessa forma, esse tipo de cuidado o auxilia a se manter ativo e a construir laços mais sólidos com os familiares e amigos.

É importante ressaltar que os cuidados paliativos não são realizados apenas por um profissional de saúde. Há toda uma equipe por trás que atua de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente.

Além disso, é fundamental que se compreenda que esse tipo de cuidado não tem como finalidade a cura do paciente, mas sim o gerenciamento dos sintomas, suporte e conforto. No entanto, esse cenário pode se alterar em algumas situações como veremos mais adiante.

Quem precisa dos cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos podem ser considerados um recurso desenvolvido com foco nas pessoas que tenham alguma doença que coloque em risco sua vida. Essa doença, além disso, também possui a tendência de apresentar pioras com o passar do tempo.

É por isso que esse modelo de cuidados é altamente recomendado para pessoas com doenças terminais: como não há possibilidade de cura, o objetivo é diminuir o peso do sofrimento nessa etapa final.

Por outro lado, não é correto afirmar que essa assistência é feita apenas quando “não há mais nada para fazer”. Independente do tempo de vida e do grau de complexidade da doença, e mesmo que nada mais possa ser feito em termos de cura, há formas de garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente e sua família.

Veja a seguir algumas situações nas quais os cuidados paliativos são aplicados, seja para idosos, adultos ou crianças:

  • Pessoas com câncer;
  • Doenças degenerativas como a esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer;
  • Doenças degenerativas crônicas;
  • AIDS em estágio avançado;
  • Doenças que causam a falência dos órgãos como, por exemplo, doenças renais crônicas, hepatopatas, pneumopatas, cardiopatas terminais. entre outras;
  • Doenças incuráveis, genéticas, traumatismos graves, coma irreversível, dentre outras situações que possam ser uma ameaça à vida da pessoa.

Sendo assim, os cuidados paliativos auxiliam a família do paciente em:

  • Lidar melhor com a situação de perder uma pessoa querida;
  • Preparar a autodeterminação no processo de morte e fim da vida;
  • Apoiar a relação e direcionar como devem ser os cuidados;
  • Lidar com medos, expectativas e esperanças;
  • Reorganizar a vida após a morte do ente querido;
  • Tornar mais fácil o contato social;
  • Trabalhar melhor o processo de luto;
  • Cuidar do emocional dos familiares diante de uma situação complexa e muito sensível.

É preciso considerar que enquanto a doença afeta o paciente de forma individual, as consequências originadas de sua ocorrência se estendem aos familiares e até mesmo às pessoas que vivem ou trabalham com paciente.

Daí vem a importância fundamental dos cuidados paliativos, pois o processo de doença não apenas desafia, mas pode até mudar os papéis dentro da família.

Claro, esses são apenas alguns exemplos, pois, como apontamos no início, tudo é feito respeitando as necessidades de cada paciente e sua família.

Por que o tratamento paliativo é importante?

A importância dos cuidados paliativos reside em dois pontos já abordados anteriormente, ou seja, na identificação de uma situação complexa de saúde e no suporte familiar.

Para entender melhor o peso desse modelo de assistência, temos que considerar que a progressão de uma doença irreversível desencadeia uma série de circunstâncias e decisões que precisam ser tomadas.

O que complica, nesse caso, é que o fim de uma vida e toda a ansiedade e estresse que ela causa pode impedir que as ações tomadas sejam feitas de forma a trazer o mínimo de sofrimento para o paciente e sua família.  É aí que os cuidados paliativos entram: promovendo o suporte e o bem-estar de todos.

As atuações envolvendo os cuidados paliativos são reabilitadoras e ativas, mas sempre realizadas dentro do limite. Isto é, de forma que nada que seja feito venha a provocar mais desconforto para o doente, além daquilo que ele já sofre com a doença.

É por isso que os cuidados paliativos sempre são conduzidos por uma equipe altamente capacitada e multiprofissional. Cada membro da equipe tem um papel específico, mas tudo é desenvolvido de forma integrada.

Assim, problemas e decisões envolvendo os cuidados são tratados e tomados em conjunto, de maneira que as ações de suporte ajudem o paciente a viver o mais ativamente possível até sua morte.

Como contratar um serviço de cuidados paliativos?

Mesmo considerando que qualquer profissional capacitado na área da saúde possa realizar cuidados paliativos, é importante se concentrar naqueles que são especializados nesse tipo de atendimento, pois isso pode representar um aumento da qualidade do serviço oferecido na modalidade.

O profissional de saúde especialista em cuidados paliativos é treinado para lidar com sintomas, efeitos colaterais, tratamento e até problemas de nível emocional do paciente. Esse ponto reforça ainda mais a importância de que a equipe seja multidisciplinar.

Antes de contratar um serviço de atendimento de cuidados paliativos há uma série de pontos que precisam ser considerados. Conheça os mais importantes:

Credenciamento: O serviço precisa ter licença e certificação de sociedades médicas e grupos nacionais do setor de saúde.

Transparência das informações: O serviço precisa passar ao cliente/paciente todos os detalhes das atividades que desenvolve (por escrito), tais como processo de pagamento, custos, procedimentos, descrição das atividades de cada profissional da equipe.

Referências: As referências servem para conhecer o serviço e ter certeza de que ele tem credibilidade. Vale pesquisar a opinião de quem já usou ou ainda usa a prestação de determinada empresa.

Desenvolvimento dos cuidados: Identificar e avaliar como o serviço de cuidados paliativos trabalha não somente com o paciente, mas também com sua família. Esse aspecto é fundamental, pois há várias empresas no mercado e cada uma delas com atendimentos distintos.

Programa: O serviço oferece um plano de cuidados específico e desenvolvido para cada paciente? O plano foi elaborado de forma cuidadosa por profissionais competentes e participantes do serviço em parceria com a família? Tudo é documentado?

Além de verificar os pontos acima, também se deve voltar a atenção para os nomes, contratos e históricos dos profissionais que estarão envolvidos nos cuidados do paciente.

Profissionais: Os profissionais contam com referências confiáveis na área? A empresa faz o monitoramento deles? O que pode ser feito em caso de dúvidas e reclamações? Tudo isso deve ser esclarecido da maneira mais simples possível.

Serviços: Quais os tipos de serviços oferecidos pela empresa de cuidados paliativos, os limites geográficos para o atendimento, categorias de serviços e áreas, equipamentos médicos, entre outros? Todos esses dados devem ser discriminados de forma clara.

Direitos e responsabilidades: Como paciente, quais são as responsabilidades e direitos? A empresa explicou tudo de forma clara? Se houver um termo com esses detalhes solicite uma cópia.

Custos: Como o serviço de atendimento paliativo lida com o processo de pagamento? O que fazer em casos de imprevistos? O que diz o contrato? Aliás, não se esqueça de que a assinatura do contrato deve ocorrer somente depois de sanadas todas as dúvidas!

Como obter o tratamento paliativo: Empresas prestadoras desse tipo de serviço

Com um entendimento mais amplo sobre a questão e a necessidade dos cuidados paliativos, empresas especializadas nessa modalidade de atendimento surgiram e cresceram no mercado. Esse é um fato que representa um ganho no panorama geral das possibilidades de serviços de saúde.

Ao observar os pontos acima e analisar bem o histórico da empresa, será possível ter mais segurança e agilidade na contratação e seleção dos serviços. Sabendo disso, é fundamental escolher uma prestadora de serviços home care séria e com ótima reputação no setor.

A Master Nursing é uma empresa referência nesse segmento e conta com uma equipe de enfermeiras altamente qualificadas e habilitadas para oferecer suporte, qualidade e bem-estar para pacientes de cuidados paliativos. Para conhecer mais, clique aqui e entre em contato!

Quando devem ser iniciados os cuidados paliativos?

O início dos cuidados paliativos depende do estado e das necessidades do paciente. Mas, de grosso modo, pode-se dizer que “o quanto antes, melhor”. Isso porque esses cuidados visam auxiliar com os sintomas de difícil controle e contribuir com as melhoras clínicas do paciente.

Conforme a doença vai avançando, mesmo ainda sendo aplicados tratamentos com intuito curativo, a abordagem adotada pelos cuidados paliativos já pode ser usada com o intuito de cuidar dos aspectos espirituais, sociais e psicológicos do paciente.

Em fase terminal, quando já se constatou um período de vida menos longo, o tratamento paliativo passa a ser considerado como algo prioritário, tendo em vista a intenção de garantir ao paciente o máximo de dignidade, conforto e qualidade de vida.

Importante: A transição entre os cuidados com o objetivo de cura e os cuidados paliativos é diferente de paciente para paciente. Por isso, é essencial que a empresa responsável por oferecer esse serviço seja altamente capacitada na área.

Perguntas e respostas sobre os cuidados paliativos

Até aqui, abordamos sobre os conceitos, a importância e como fazer a contratação de uma empresa especializada. Para tornar tudo mais claro, selecionamos algumas das dúvidas mais frequentes em cuidados paliativos. Acompanhe.

1. Cuidados paliativos são destinados apenas para pacientes terminais?

Não. Essa modalidade de tratamento evoluiu e se humanizou com o passar do tempo. Hoje, os cuidados paliativos envolvem as mais diversas doenças, das mais simples até as mais complexas. A proposta é aliviar o sofrimento causado ao paciente, não importando o nível de sua doença. Porém, ainda continua muito concentrado nesse tipo de paciente — terminais.

2. Quem solicita os cuidados paliativos?

A solicitação desse tipo de serviço pode ser feita pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente, pelos seus familiares e até mesmo pelo próprio paciente. Todo o processo de definição dos serviços e da equipe de atendimento é feito de forma que as preferências e valores do paciente possam ser atendidos.

3. Somente o paciente internado é que tem acesso a esse tipo de serviço?

No início desse modelo de atendimento, era assim. Porém, com o passar dos anos, os cuidados paliativos tornaram mais abrangentes e adaptados. Por exemplo, hoje há empresas que oferecem esse tipo de acompanhamento para pacientes que não precisam de internação, mas sim de cuidados específicos por um determinado espaço de tempo.

4. O atendimento paliativo é obrigatório em qualquer situação?

Não. Nenhum paciente é obrigado a se submeter aos serviços de atendimento paliativo, até porque existe o princípio bioético da autonomia do paciente que deve estar presente no processo de decisão, afirmativa ou negativa sobre o tratamento.

Entretanto, como foi apontado nos tópicos anteriores, a série de benefícios que envolvem os cuidados paliativos tornam esse tipo de atendimento algo com resultados extremamente positivos para todos os envolvidos. Sendo assim, um diálogo transparente entre o paciente, família e profissionais de saúde é o melhor caminho.

5. Qual a regularidade dos cuidados paliativos?

Não existe prazo pré-definido. Basicamente, os cuidados paliativos são realizados enquanto forem necessários. Mas, tudo depende do paciente e dos familiares, por isso cada caso é um caso.

6. Quando há os cuidados paliativos o tratamento médico tradicional continua?

Sim. Os cuidados paliativos têm como ponto de partida auxiliar os pacientes e familiares na superação da doença, levando alívio e conforto. Com mais bem-estar, disposição e qualidade de vida, o paciente até consegue responder melhor ao tratamento.

7. Quem coordena o tratamento?

O médico do paciente é o responsável pela coordenação dos cuidados paliativos. Toda a atuação da equipe é estruturada com base nas percepções e necessidades que ele verificou até o momento.

Os cuidados paliativos tornam a vida do paciente menos sofrida. Na realidade, é uma ação de humanização na saúde.

Todos os recursos usados e ações tomadas fazem com que ele se sinta mais integrado. Ou seja, é algo que vale muito a pena ser considerado seriamente em termos de qualidade de vida, para o doente e para sua família.

Esperamos que esse artigo sobre cuidados paliativos possa ajudá-lo a sanar as dúvidas sobre tema.

Caso tenha alguma dúvida entre em contato com a Master Nursing, uma empresa consolidada no setor que a mais de 25 anos trabalha com home care e cuidados paliativos.

 

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Home Care: tudo o que você precisa saber sobre enfermagem domiciliar

Home care é uma área médica e da enfermagem que tem crescido muito tanto no exterior quanto no Brasil. O número de famílias que têm optado em cuidar dos entes queridos no conforto da residência cresce todos os anos como resultado de uma busca por um atendimento humanizado, especializado, tranquilo e prático para o paciente.

O que é home care?

O termo home care é traduzido para a língua portuguesa como “cuidados em casa”. Portanto, trata-se de uma internação do paciente em seu domicílio partindo do princípio de dar continuidade ao tratamento realizado no hospital.

A prestação de serviços na modalidade home care é recomendada para uma série de patologias e até em casos de reabilitação, em situações que há a internação hospitalar e onde o atendimento específico é indispensável.

O home care se baseia em um modelo de equipe multidisciplinar com fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, médicos, entre outros.

O mais importante é entender que o home care envolve diversas formas de atendimento. Cada paciente apresenta particularidades que devem ser respeitadas para que resultados melhores e mais eficientes possam ser percebidos.

Crescimento do home care nos últimos anos

A assistência domiciliar é impulsionada no Brasil por um fator que tem se tornado cada vez mais evidente: a população está envelhecendo. Isto é, o número de nascimentos tem reduzido e a expectativa de vida tem aumentado.

Quando o envelhecimento é acompanhado de dificuldades e limitações funcionais, são necessários cuidados especializados. Estes precisam ser implementados por profissionais capacitados que reconhecem os distúrbios relacionados às doenças dessa fase da vida, tudo isso visando a garantia de um atendimento adequado.

Quais são as vantagens do home care?

Elencar as vantagens oferecidas pelo atendimento home care é uma das melhores maneiras para se entender a amplitude e a importância desse tipo de serviço. A seguir, estão listadas algumas dessas vantagens, acompanhe:

  • O paciente se beneficia quando o tratamento ou reabilitação é realizado em casa, ao lado da família. Isso ajuda e favorece o processo de recuperação deixando-o mais rápido. Além disso, reduz as chances de contração de infecção hospitalar e demais complicações;
  • É uma vantagem para a família em termos de economia financeira e comodidade, pois não será preciso fazer deslocamentos frequentes até o hospital. Com isso, a rotina familiar e as suas tarefas podem ser mantidas de maneira mais regular;
  • O setor hospitalar também sai ganhando. O home care aumenta a rotatividade dos leitos abrindo, posteriormente, espaço para pacientes que realmente estão em situação crítica e instável;
  • Para os planos de saúde, o home care também se mostra positivo, uma vez que os custos desse modelo de atendimento são mais baixos do que uma internação hospitalar.

Outros benefícios que podem ser percebidos pelo home care: o paciente fica mais próximo de seus hábitos cotidianos; com a melhor resposta, o tempo de internação é reduzido; é mais tranquilo e ajuda no equilíbrio das emoções pelo fato de o paciente estar próximo da família e a assistência é mais personalizada, humana e individualizada.

Quais são as diferenças entre enfermagem domiciliar (home care) e cuidador de idosos?

Como observado anteriormente, os serviços home care são abrangentes. Entretanto, faz-se necessário ficar atento para distinguir entre a figura do cuidador de idosos e a enfermagem domiciliar.

Como apontado, a assistência home care envolve um conjunto de profissionais com habilidades específicas em várias áreas da saúde. Já o cuidador de idosos é o profissional responsável pelos cuidados mais rotineiros e básicos do paciente, como por exemplo, cuidar da higiene pessoal e auxiliar na alimentação quando o paciente tem dificuldades motoras.

A função de cuidador de idosos pode ser desempenhada por um profissional contratado ou por algum familiar e, geralmente, não depende de conhecimento especializado apesar de ser indicado que a pessoa passe por um curso antes.

Veja mais detalhadamente as diferenças entre o enfermeiro domiciliar e o cuidador de idosos:

Atuação do enfermeiro domiciliar

Pelas características próprias de sua formação, esse profissional está habilitado para desenvolver atividades mais complexas. Além de poder supervisionar o trabalho realizado pelos técnicos e auxiliares de enfermagem.

Entre as principais funções de um enfermeiro domiciliar estão:

  • Cuidar do bem-estar do paciente;
  • Realizar cuidados pós-operatórios;
  • Verificar o funcionamento de equipamentos cirúrgicos;
  • Avaliar sinais e sintomas;
  • Fazer curativos;
  • E muito mais.

Atuação do cuidador de idosos

O cuidador de idosos pode atuar em casa, hospitais e instituições de longa permanência. Esse profissional pode oferecer apoio e auxiliar o idoso em cuidados preventivos, alimentares, ambientais, de higiene e de administração de medicamentos. Além de acompanhá-lo em deslocamentos onde o mesmo não puder realizar sozinho.

É importante lembrar que há bem pouco tempo, a função de cuidador de idoso era uma atividade informal e sem regulamentação. Hoje, os cuidadores de idosos estão mais capacitados por meio de cursos na área da saúde e amparados por proteções trabalhistas.

Aliás, essa aproximação com setores da saúde e o empenho dos próprios profissionais em se capacitar, estão entre os motivos que levam a uma confusão entre enfermagem domiciliar e cuidador de idosos, pois algumas atividades podem se assemelhar superficialmente.

Mas, vale destacar: o enfermeiro domiciliar tem capacidade técnica e especializada graças a sua formação que, por sua vez, deve ser reconhecida pelo MEC. Além disso, ele precisa ter registro válido junto ao Conselho Regional de Enfermagem.

Por fim, um aspecto fundamental que não pode ser deixado de lado é saber como escolher uma empresa de enfermagem domiciliar. Sobre isso, confira esse artigo especial para se aprofundar no assunto.

Home care e os cuidados paliativos

Cuidados paliativos oferece ações e cuidados completos para pacientes com doença progressiva sem possibilidade de cura, visando uma assistência que forneça uma qualidade de vida melhor.

Dessa forma, o home care figura como um dos mais excelentes meios disponíveis atualmente para a promoção dos cuidados paliativos. A relação entre um e outro é muito íntima.

Aqui, cabe uma observação importante em relação ao home care para cuidados paliativos: esse tipo de serviço consegue reduzir, de forma significativa, a possibilidade de o paciente retornar ao hospital.

Em boa parte dos casos, devido à eficiência dos serviços, há uma diminuição na necessidade de recorrer ao atendimento de urgência dos hospitais no último mês de vida do paciente.

Para conhecer mais sobre o tema, confira o artigo especial da Master Nursing sobre as melhores práticas paliativas e como aplicá-las.

Como contratar um serviço de home care?

O home care tem crescido no Brasil e isso é excelente tendo em vista que empresas surgem e se solidificam oferecendo um atendimento de ponta em todos os Estados.

O serviço de home care é uma atividade sensível e requer muita atenção na escolha da empresa. Afinal, é algo que será oferecido 24 por dia, nos sete dias da semana e por um bom espaço de tempo.

Isso quer dizer que na hora da escolher pela empresa todo o cuidado é pouco, pois se trata de cuidados por longos períodos.

Confira alguns passos para tornar sua escolha a mais segura possível:

  • Empresa idônea: a idoneidade da empresa é um fator chave na escolha. Histórico de bons atendimentos com outros clientes, profissionais qualificados para as principais áreas de saúde e autorização para atuação no ramo, são alguns pontos que a empresa ressalta que devem ser analisados antes da escolha;
  • Preços: nem sempre o que é mais caro oferece o melhor atendimento e, por vezes, aquele que é mais barato pode não contar com a qualificação necessária também. A sugestão aqui é avaliar com cuidado o que cabe no orçamento e conversar com a empresa de home care de sua confiança para chegar a melhor solução;
  • Amplitude dos serviços: é fundamental escolher e contratar uma empresa que ofereça um leque bastante amplo de serviços. Primeiro, que ela terá mais capacidade de entender a necessidade do paciente e entregar uma solução adequada e, segundo, há menos possibilidade de o paciente necessitar recorrer aos serviços de emergência e urgência fora do domicílio.

Quais são os profissionais responsáveis pela prestação de serviços home care?

De forma geral, qualquer profissional com atuação em algum setor da saúde pode trabalhar em sua função home care. Porém, nesse cenário, os mais comuns são:

Médicos: São os primeiros responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do paciente. São eles que, após avaliação, recomendam o tratamento domiciliar, e trabalham em parceria com enfermeiros e empresas de home care.

Enfermeiros: É o profissional que coordena e supervisiona as atividades dos técnicos e auxiliares de enfermagem, e está apto a atender pacientes em estado grave ou com alto grau de complexidade.

Dentistas: Abrange uma série de serviços tais como tártaro, remoção de cáries, próteses, implantes, cirurgias e emergências.

Fisioterapeutas: Tem um papel essencial no segmento home care, especialmente, no que se relaciona a recuperação de traumas ou cirurgias. Com isso, contribui para a diminuição da necessidade de medicamentos e no aumento da qualidade de vida.

Nutricionistas: A atuação desse profissional ajuda na promoção da saúde por meio da alimentação. Com a prevenção e os cuidados alimentares, o paciente torna-se mais resistente e menos propenso a precisar de medicamentos.

Psicólogos: Essenciais para uma reabilitação mental e emocional do paciente que, ao se manter equilibrado, contribui para seu próprio processo de reestabelecimento.

Terapeutas ocupacionais: Não é raro encontrar pessoas que acham que o atendimento home care envolva profissionais ligados a procedimentos médicos complexos. Na realidade, os cuidados se estendem por várias outras áreas.

Por exemplo, o caso do terapeuta ocupacional, função muitas vezes não considerada pelos usuários e contratantes de serviços home care, mas que representa um grande peso na recuperação e bem-estar do paciente. É ele o responsável por tornar o dia a dia do paciente mais produtivo além de ajudá-lo na tarefa de ser mais independente.

Dessa forma, a interação social do paciente é estimulada ao mesmo tempo em que a sua autonomia é incentivada.

A lista de profissionais pode seguir indefinidamente. É preciso considerar que os cuidados home care são feitos de forma individualizada, com foco no bem estar do paciente. Por isso, cada caso é uma situação específica e deve ser analisado de forma independente.

Onde encontrar um serviço idôneo de home care?

Anteriormente foram mencionados alguns dos requisitos básicos essenciais para a escolha e para a contratação de uma empresa de cuidados home care. Aqui, vale chamar atenção para a Master Nursing.

A Master figura como referência no setor de prestação de cuidados home care. A gama de serviços oferecidos é ampla, completa e de alta qualidade, com soluções adequadas para todos os perfis de pacientes.

Alguns dos serviços disponibilizados são:

  • Alocação de equipamentos
  • Medicamentos (dispensário próprio)
  • Dentista (odontologia)
  • Fisioterapia
  • Fonoaudiologia
  • Nutrição e dietética
  • Psicologia raio X (radiografia)
  • Remoções / Ambulância
  • Terapia Ocupacional Saúde in Company

A Master Nursing atua no segmento home care desde o ano de 1994. A solidez e o crescimento no mercado se devem a dedicação de seus profissionais e ao emprego de investimentos em recursos tecnológicos inovadores visando a melhora da saúde, o conforto e a recuperação dos pacientes.

A equipe que compõe a empresa merece todo o destaque. São profissionais conceituados no meio médico e altamente preparados para oferecer um tratamento único para cada paciente.

Todos os enfermeiros e técnicos da equipe passam por treinamentos frequentes em todos os sentidos. Ou seja, além de atuarem na assistência ao médico, eles são capacitados para dar suporte à família do usuário e ajudá-los no convívio com o paciente em domicílio promovendo uma melhora na qualidade de vida, tanto dele, quanto dos parentes.

Ficou claro que o home care deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade na vida de muitas famílias, não é mesmo?

No fim das contas, a preservação e manutenção da saúde e a autonomia oferecida ao paciente aparecem com fatores de peso na decisão de muitas famílias.

Por fim, vale ressaltar: na hora de escolher uma empresa home care toda atenção é essencial!

Quer saber mais sobre como funciona o home care e o que esse sistema de atendimento domiciliar pode fazer com você? Solicite agora seu atendimento!