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Qual a importância dos grupos de convivência para idosos?

Os grupos de convivência para idosos fazem parte do cotidiano de muitas pessoas da terceira idade, influenciando diretamente em sua qualidade de vida.

Essas associações são responsáveis por propor atividades e gerar engajamento entre o público, incentivando as interações sociais.

Mas muitas pessoas ainda não sabem o que são esses grupos e quais os principais benefícios para os idosos de participar de um.

Continue lendo nosso post e entenda tudo sobre os grupos de convivência de idosos!

O que são grupos de convivência para idosos?

Os grupos de convivência de idosos são reuniões com pessoas da terceira idade que têm como objetivo aumentar a qualidade de vida dos participantes através de atividades, rodas de conversas e trocas de experiências.

Normalmente estão ligados com a área da saúde sendo oferecidos por Centros de Atendimento de Saúde Pública ou por entidades que tenham como foco o bem-estar do idoso, como ONGs, igrejas ou universidades.

Durante os encontros são propostas opções dinâmicas e diferenciadas, podendo incluir atividades físicas, passeios, arteterapia, musicoterapia, palestras sobre saúde na terceira idade, rodas de conversa e eventos comemorativos.

Cada grupo desenvolverá as atividades de acordo com o seu público, assim como também será definida a periodicidade dos encontros e os horários.

Qual a importância de participar de grupos de convivência para idosos?

Os grupos de convivência para idosos são fundamentais para a manutenção da saúde física e mental dos seus participantes.

Entre os seus principais benefícios podemos destacar:

Evitar a solidão

Uma das grandes questões enfrentadas durante a terceira idade é o isolamento do idoso.

A solidão pode causar diversas doenças, tanto físicas quanto emocionais, e se tornar um problema sério e difícil de ser contornado.

Em um estudo realizado com idosos que participam de grupos de convivência, 29,7% afirmaram que frequentar o ambiente colaborou para que fizessem novas amizades.

Praticar atividades diferentes

Conforme mencionado anteriormente, há um grande leque de atividades que podem ser realizadas pelos grupos, sendo uma experiência muito produtiva para o idoso.

Durante um encontro, pode-se explorar novas atividades, expandir os limites e se criar experiências com os colegas.

Socializar com outras pessoas

Por mais que o idoso receba visitas dos familiares, é fundamental que ele socialize com pessoas da sua faixa etária e que estejam passando pela mesma situação que ele.

A partir do momento que a pessoa está inserida em um grupo para discutir e trocar experiências, ela se sentirá mais acolhida, conhecerá melhor o seu corpo e limitações e estará mais integrada em sua comunidade.

Sair de casa

Para muitos idosos, sair de casa é um grande desafio, causado principalmente pela depressão e outras doenças.

Quando o idoso tem uma razão para sair de casa, a tendência é que a sua saúde melhore, assim como o seu humor.

Manter uma rotina

É comum na terceira idade que haja uma perda de noção de tempo, principalmente quando o idoso não segue uma rotina definida.

Os grupos de convivência para idosos podem ser uma forma de restabelecer esse equilíbrio. A frequência dos encontros irá ajudar a estabelecer uma noção temporal nos membros. 

Agora que você já sabe qual é a importância dos grupos de convivência para idosos, que tal conhecer algumas atividades lúdicas para idosos?

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Como manter o cérebro saudável: 5 práticas!

Um cérebro saudável é tão importante para a saúde e bem-estar como cuidar da alimentação e praticar atividades físicas regularmente. 

Desde a primeira infância o cérebro precisa ser estimulado para desenvolver as funções cognitivas que estão relacionadas à memória, aprendizagem, coordenação motora e até mesmo à comunicação. 

A estimulação cognitiva deve acontecer em qualquer idade, por isso, exercitar a mente é fundamental para a saúde integral do ser humano. Atividades cerebrais possibilitam uma velhice mais lúcida, tranquila e produtiva. 

Saiba como manter seu cérebro saudável, conferindo as dicas que separamos para você!

5 práticas para manter o cérebro saudável

À medida que os anos passam precisamos estimular e desafiar nosso cérebro para que ele se mantenha saudável, reduzindo os riscos de demência

Algumas práticas que podem ser realizadas em casa, em grupos, ou ainda em clínicas e estabelecimentos especializadas ajudam a manter a atividade mental sempre ativa.

Confira nossas dicas para manter seu cérebro saudável:

Aprenda algo diariamente

Tenha como meta aprender algo novo todos os dias, ou, trazer uma novidade para o seu cotidiano e isso pode ser realizado de diversas formas, como:

  • aprender usar um novo comando no seu celular,
  • explorar novas funções do controle remoto da TV,
  • criar uma receita na cozinha, experimentando novos temperos,
  • assistir palestras e documentários que tragam novos conhecimentos,
  • ouvir novas músicas
  • ler diariamente, 
  • manter-se informado ouvindo rádio, assistindo telejornais ou lendo jornais e revistas,
  • praticar jardinagem,
  • realizar cálculos,
  • resolver desafios como palavras-cruzadas,
  • desenvolver trabalhos manuais.

O importante é sair da rotina, desafiando e estimulando o cérebro diariamente com algo novo, prazeroso e produtivo.

Mude sua dieta

Investir em uma alimentação equilibrada traz benefícios para o corpo e ajuda também a manter o cérebro saudável. 

Você sabia que existem alimentos que estimulam a saúde cerebral, ativando a memória e ajudando na concentração?

O abacate, por exemplo, ajuda no controle da pressão alta, e os hipertensos podem ter um declínio em sua capacidade cognitiva. 

Salmão, nozes, castanhas, mirtilos, grãos integrais são alimentos essenciais para manter o cérebro saudável. 

Outra dica é reduzir o consumo de carboidratos e ingerir bastante água, pois ela ajuda a oxigenar o cérebro.

Aposte em exercícios físicos

A prática de exercícios físicos é excelente para a saúde do corpo e da mente, já que eles tornam os neurônios mais ativos.

Estudos científicos afirmam que a atividade física diminui o risco de comprometimento cognitivo. 

Não deixe de caminhar no mínimo três vezes por semana. 

Permaneça positivo!

Nosso pensamento é nossa força! Por isso, para manter o cérebro saudável é essencial que você pense positivo.

A positividade reflete-se em seu corpo e ajuda, inclusive a amenizar doenças, como o câncer. 

Pessoas que pensam positivo são mais confiantes e possuem um sistema imunológico mais fortalecido. 

Socialize

Socializar é indispensável para quem deseja manter o cérebro saudável, já que o isolamento contribui para a depressão que, por sua vez, prejudica o corpo e a mente.

Existem várias maneiras de socializar, como, por exemplo:

  • participar de palestras comunitárias,
  • se inscrever em seminários,
  • associar-se a grupos comunitários no seu bairro,
  • matricular-se em um novo curso,
  • realizar trabalhos voluntários,
  • frequentar uma igreja,
  • pertencer a grupos de idosos que praticam atividades físicas, jogos e viagens,
  • dançar,
  • criar um grupo para jogar dominó, cartas, etc.
  • visitar amigos e familiares.

Agora que você conferiu nossas sugestões de como manter o cérebro saudável, que tal seguir nossa página no Facebook e conferir mais dicas úteis para sua saúde e bem-estar?

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AVC: o que é e como evitá-lo?

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as pessoas no mundo todo e o AVC, Acidente Vascular Cerebral, é considerada a mais séria delas. 

A Organização Mundial de AVC (traduzida de World Stroke Organization) estima que uma entre quatro pessoas no mundo seja atingida pelo Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como derrame.

No Brasil, o AVC é a maior causa de morte entre a população e. geralmente, acomete pessoas maiores de 60 anos.

Ele também pode acontecer na fase adulta, jovem e na infância, e em boa parte poderia ser evitado.

Continue lendo nosso post e saiba, de fato, o que é AVC e como evitá-lo!

O que é AVC?

AVC: o que é e como evitá-lo?

O AVC é classificado como uma doença grave, sendo a causa de muitas mortes, de internações hospitalares e de incapacitações para o trabalho no mundo inteiro.

Ele é o entupimento ou o rompimento dos vasos sanguíneos do sistema nervoso central do corpo.

Pode ainda ser definido como o aparecimento de uma deficiência neurológica súbita que é causada por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central.

Por que ocorre um AVC?

O AVC ocorre quando há algum problema no fluxo sanguíneo, ou seja, no sistema vascular, por onde o sangue circula. 

Geralmente, ele se dá quando os vasos ( veias) que transportam o sangue para o cérebro ficam obstruídas ou se rompem.

Como essa obstrução ou o rompimento impede a circulação sanguínea normal, acontece o AVC.

Ambas as situações podem ser causadas por:

  • estreitamento dos vasos,
  • endurecimento das artérias,
  • enfraquecimento dos vasos sanguíneos,
  • engrossamento do sangue.

O que muita gente não sabe é que existem dois tipos de AVC:

AVC isquêmico

O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% dos casos. 

Ele acontece quando há uma obstrução (entupimento) em uma artéria que não consegue mais levar adequadamente o sangue e o oxigênio para as células cerebrais, o que acaba provocando a morte delas. 

A obstrução da artéria normalmente acontece em virtude de um coágulo sanguíneo e/ou um depósito de gordura devido à aterosclerose.

AVC hemorrágico

O AVC hemorrágico é mais difícil de acontecer e é responsável por 15% dos casos de Acidente Vascular Cerebral.

Ele é caracterizado pelo sangramento (hemorragia) em uma parte do cérebro, decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo. 

A hemorragia pode acontecer dentro do cérebro ou tronco cerebral, e também no interior das meninges (hemorragia subaracnóidea).

O AVC hemorrágico pode ser em decorrência da hipertensão arterial ou de uma doença chamada angiopatia amilóide, comum em idosos. 

Como evitar um AVC?

Para evitar um AVC é preciso controlar os fatores de risco.

Existem pessoas que têm mais predisposição para desencadear doenças cardiovasculares, por isso, o principal é realizar consultas periódicas no médico para o devido tratamento e controle quando necessário.

No entanto, existem detalhes que ajudam de forma significativa a evitar que uma pessoa venha a sofrer um AVC:

Controle da hipertensão

Controlar e tratar a hipertensão é essencial para evitar o AVC.

O ideal é consultar um médico para uso de medicamentos, quando for necessário, e também para orientar devidamente como deve ser feito o controle e medição da pressão. 

Alimentação saudável

A alimentação saudável sempre será a orientação certa para todas as pessoas que desejam se cuidar e prevenir algumas doenças, em especial para o idoso. 

Para evitar o AVC é preciso eliminar alimentos gordurosos.

O colesterol ajuda na formação de placas nas paredes das artérias, o que pode estreitá-las e reduzir o fluxo de sangue, aumentando a possibilidade da pessoa ter um AVC. 

O ideal é o idoso manter uma alimentação saudável rica em fibras, verduras e legumes, reduzindo ou eliminando o sal e as gorduras saturadas e industrializadas. 

Não fumar e abusar de álcool

O uso excessivo do álcool é associado, por vezes, ao AVC, já que ele aumenta a pressão e o colesterol, ambos considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Prática de exercícios físicos

Atividade física também é uma prática que faz bem para todos em qualquer idade, inclusive para os idosos

O sedentarismo aumenta o peso, a pressão arterial e o colesterol.

Agora que você sabe o que é e como evitar o Acidente Vascular Cerebral, que tal continuar a leitura e descobrir os 5 cuidados para o idoso ter uma boa reabilitação após o AVC?!

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O que é fibromialgia e quais os principais sintomas?

A fibromialgia é uma doença que causa dores crônicas e ultrassensibilidade em algumas partes do corpo.

Também conhecida como Síndrome de Fibromialgia ou Síndrome de Joanina Dognini, essa doença ainda é pouco conhecida e pode ser mal diagnosticada ou mal compreendida pela sociedade em geral. 

Há um tempo, inclusive, era debatido se essas dores eram reais ou não, ou ainda se a fonte delas seria psicológica ou física.

Atualmente, já sabemos que essas dores são reais e que podem durar por longos períodos ou pela vida toda.

Se você quer saber mais sobre fibromialgia, os seus principais sintomas, e o seu diagnóstico e prognóstico, continue lendo nosso post!

O que é fibromialgia?

Fibromialgia é uma doença que está diretamente relacionada com dor crônica, principalmente nas articulações, músculos e tendões.

Essa dor é originada por uma alteração da interpretação dos estímulos do sistema nervoso.

A sua causa ainda é desconhecida, mas já se sabe que ela pode ser ocasionada por períodos de estresse ou após um trauma, como acidente de carro ou cirurgias.

No entanto, a doença normalmente se desenvolve sem nenhum motivo aparente, tornando o diagnóstico ainda mais difícil.

De acordo com o National Fibromyalgia Association, a fibromialgia afeta cerca de 3-6% da população mundial e é mais prevalente em mulheres, sendo que 75-90% das pessoas que têm essa doença são desse sexo.

Apesar de não ser considerada hereditária, é comum existirem casos dentro da mesma família, como mãe e filhas.

Quais os principais sintomas da fibromialgia?

O principal sintoma da fibromialgia, como já mencionado, é a dor persistente. 

Também há uma ultrassensibilidade que se espalha pelo corpo inteiro.

Como consequência das dores e da sensibilidade, é comum que o paciente desenvolva depressão, ocorrendo em 50% dos casos.

Outros sintomas são:

  • cansaço físico constante,
  • problemas para dormir,
  • dores de cabeça,
  • falta de disposição,
  • dificuldades para se concentrar,
  • alteração de memória,
  • síndrome do intestino irritável.

É importante ressaltar que apesar das dores persistirem por semanas, meses ou anos, não há nenhum dano permanente nos músculos, tendões ou ligamentos.

Como ela é diagnosticada?

Não existe nenhum exame para diagnosticar a fibromialgia, por isso, o diagnóstico é feito de forma clínica.

O médico, normalmente um reumatologista, faz uma entrevista para saber quais são os principais sintomas do paciente e descarta outros possíveis problemas reumatológicos.

Em geral, os critérios utilizados para o diagnóstico da fibromialgia são:

  • dores constantes no corpo por mais de três meses,
  • no mínimo 11 pontos de dor na musculatura de 18 pré-estabelecidos.

Fonte: WOLFE F, SMYTHE HA, YUNUS MB, BENNETT RM et al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria for the Classification of Fibromyalgia

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Fibromialgia tem cura?

Infelizmente, ainda não existe cura para fibromialgia, mas é possível controlar os sintomas através de medicamentos, exercícios, fisioterapia e terapia.

Cada pessoa apresenta um nível de dor diferente, sendo que para algumas remédios simples resolverão, enquanto para outras será necessário tomar anti-inflamatórios ou corticosteroides.

Por conta disso, não existe uma fórmula única para o tratamento. 

Assim como todas as outras doenças, é essencial contar com o auxílio e acompanhamento de um médico de confiança e de uma equipe interdisciplinar.

Em casos extremos, como em um idoso com dificuldade de locomoção, é recomendado home care, onde o paciente fará fisioterapia acompanhado de um profissional e terá todos os cuidados necessários.

Se você quer saber mais sobre como o home care pode auxiliar pacientes com fibromialgia, entre em contato com a Master Nursing!

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Distrofia muscular: o que é e quais os tipos mais conhecidos?

A distrofia muscular é um conjunto de doenças graves que podem acometer pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a mais tenra idade. 

Sua gravidade pode ser determinada pela época do surgimento e também pelo tipo da doença e, em todos os casos, o paciente precisa de cuidados especiais e frequentes, já que, geralmente, eles apresentam limitações físicas.

Continue lendo nosso post e saiba mais sobre a distrofia muscular e quais são os tipos mais comuns dela.

O que é distrofia muscular?

Distrofia muscular é um termo usado para se referir às diversas doenças genéticas responsáveis por causar a perda progressiva da força muscular e também a degeneração dos músculos esqueléticos. 

Geralmente a doença acontece pela alteração de um gene que passa a não produzir a proteína distrofina, elemento essencial para os músculos. 

Segundo a ABDIM, Associação Brasileira de Distrofia Muscular, existem mais de 30 tipos da doença, algumas benignas e outras mais graves, e dependendo da especificidade dela, ela também pode afetar o coração, bem como outros órgãos ou músculos involuntários.

Independentemente do tipo, geralmente as pessoas que são acometidas pela doença apresentam: 

  • fraqueza muscular,
  • dificuldade para se locomover, 
  • quedas constantes,
  • incapacidade de segurar objetos com as mãos,
  • dificuldade ou perda da coordenação,
  • perda da mobilidade,
  • fraqueza na região dos músculos da face,
  • pálpebra caída,
  • constante salivação.

Quais são os tipos de distrofia muscular mais conhecidos?

Dentre os diversos tipos de distrofia muscular, dois deles são mais comuns:

Distrofia Muscular de Duchenne

A Distrofia Muscular de Duchenne é o tipo mais comum da doença. 

Ela provoca a degeneração da musculatura esquelética, ocasionando fraqueza muscular generalizada. 

Os sintomas surgem ainda durante a infância e são caracterizados por:

  • constantes quedas, 
  • dificuldade da criança andar, correr, pular.

Só os meninos desenvolvem essa enfermidade.

A criança nasce sem sinais visíveis da doença, no entanto, é percebida uma lentidão para ela iniciar a andar. 

Dos 2 aos 4 anos começam as quedas e as dificuldades para correr, subir escadas, pular e outras atividades. 

Por volta dos 12, em regra geral, ela deixa de andar.

A doença vai se agravando e atinge toda a musculatura esquelética. Ela começa, a partir disso, a afetar o músculo do diafragma, o que faz com surjam os problemas respiratórios e cardíacos, fazendo com que o paciente precise, muitas vezes, de um serviço de enfermagem domiciliar para aumentar a sua qualidade de vida.

Distrofia Muscular de Becker

A Distrofia Muscular de Becker é muito semelhante à Duchenne.

Na maioria dos casos, ela também acomete pessoas do sexo masculino.

No entanto, ela se apresenta de forma mais suave e os seus sintomas começam a aparecer bem mais tarde. Podem ser percebidos a partir dos 2 anos até os 16.

Com a sua progressão, as consequências mais comuns são problemas cardíacos. 

A importância do home care para pacientes com distrofia muscular

Os pacientes com distrofia muscular precisam de cuidados assistidos permanentes, uma vez que muitos deles ficam sem mobilidade e com dificuldades para a execução de tarefas rotineiras.

Para cuidar deles, além de compreender as limitações físicas, é preciso atentar para as mudanças do estado emocional dos pacientes. Eles precisam ser cuidados como um ser integral.

Por isso, o ideal é contar com o apoio de profissionais que conheçam as consequências da doença, que ajudem no tratamento orientado pelo médico e que também observem, auxiliem e compreendam o paciente no seu comportamento diário, inclusive com o auxílio de psicólogos

Nessa hora, a família pode contar com os serviços home care, aliando especialização com carinho, inclusive incluindo tratamento paliativo para ajudar nesse momento.

Agora que você sabe o que é distrofia muscular e o tipos mais conhecidos, consulte a Master Nursing e saiba como cuidar melhor do seu familiar!

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O que é Síndrome da Fadiga Crônica e qual o tratamento?

A Síndrome da Fadiga Crônica é mais comum do que se pensa, mas ainda envolve muitas dúvidas em relação a sua origem, diagnóstico e tratamento.

Sentir-se cansado de vez em quando é uma situação bem normal entre todas as pessoas, afinal, às vezes exageramos em alguma atividade e o corpo pede ajuda. 

No entanto, o cansaço excessivo e frequente pode ser sinal de que algo não está bem com a sua saúde. 

Leia nosso post e saiba mais sobre o que é a Síndrome da Fadiga Crônica e qual o tratamento para ela. 

O que é Síndrome da Fadiga Crônica?

A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC), ou encefalomielite miálgica, é classificada como uma doença e, como o próprio nome sugere, é caracterizada pela exaustão extrema e persistente. 

Ela atinge milhões de pessoas no mundo inteiro.

A doença faz com que, na maioria das vezes, os pacientes tenham seu tempo de atividades produtivas reduzido, já que eles vivem extremamente cansados, chegando a prejudicar tarefas diárias como tomar banho e vestir-se.

Boa parte do tempo eles passam em repouso, sendo que a recuperação e o retorno da disposição é bem lento.

Quais as causas da Síndrome da Fadiga Crônica?

A SFC já foi motivo de muitas pesquisas e, por algum tempo, era diagnosticada como uma doença psicológica, depois foram sendo atribuídas outras causas, como:

  • infecções,
  • distúrbios endócrinos,
  • doenças cardiovasculares ou respiratórios,
  • fatores psicológicos,
  • depressão,
  • doenças auto-imunes,
  • fibromialgia,
  • entre outras.

Quais são os principais sintomas da SFC?

A principal queixa de quem sofre da Síndrome da Fadiga Crônica é o cansaço excessivo, a princípio sem motivos, a longo prazo. 

Outro sintoma recorrente é que mesmo repousando a pessoa não melhora o seu estado. 

Além disso, o paciente pode apresentar:

  • pensamentos desordenados,
  • perda de memória,
  • dores musculares ou nas articulações,
  • dor de cabeça frequente,
  • dificuldade de concentração,
  • irritabilidade.

Como é feito o diagnóstico?

Não é muito simples fazer o diagnóstico da doença, por isso, ele é clínico e de exclusão.

É realizado um levantamento clínico do paciente e também são realizados exames físicos que ajudam a excluir qualquer dúvida sobre o estado da pessoa, eliminando possibilidades de outras doenças que, por vezes, têm as mesmas características, como:

  • hipotireoidismo, 
  • apneia do sono, 
  • depressão,
  • entre outras.

Existe tratamento para a Síndrome da Fadiga Crônica?

Concluído o diagnóstico, inicia-se o tratamento para amenizar os sintomas, já que a doença, por ora, não tem cura.

Existem várias possibilidades para tratar o paciente com SFC e o ideal é que ele sempre tenha o acompanhamento de um médico na sua rotina diária para auxiliá-lo. 

O paciente precisa, por exemplo, diminuir suas atividades físicas, mas não pode ficar sedentário. 

Toda atividade física deve ser acompanhada de perto por um familiar ou por um serviço home care

O médico poderá ainda prescrever medicamentos para aliviar as dores, alguns orientam também o uso de antidepressivos.

Além disso, as horas adequadas de sono e repouso são fundamentais.

Tratamentos alternativos, como a terapia cognitivo-comportamental, têm papel fundamental no auxílio ao combate dessa síndrome. 

A ioga e a meditação, bem como a inclusão do paciente em grupos de apoio para pessoas com SFC, também podem contribuir para a sua rotina.

Na maioria das vezes, a enfermagem domiciliar tem papel fundamental no tratamento, uma vez que o paciente precisa de acompanhamento constante e cuidados profissionais especializados.

Agora que você sabe o que é Síndrome da Fadiga Crônica, entre em contato com a Master Nursing e saiba como podemos ajudá-lo nesse sentido.

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O que é e como evitar a desnutrição na terceira idade?

Por mais que se tenha melhorado a qualidade de vida do idoso, a desnutrição na terceira idade ainda é comum e precisa ser vencida. 

Esse é um problema mundial, tanto é que no Reino Unido, por exemplo, praticamente um a cada dez idosos está desnutrido, e no Brasil, a desnutrição em idosos aumentou mais de 300% nos últimos vinte anos.

Continue lendo nosso post e saiba como evitar a desnutrição na terceira idade e porque ela acontece! 

O que é desnutrição? 

A desnutrição na terceira idade não quer dizer que o idoso passe fome e, sim, que não recebe os nutrientes necessários de acordo com as suas necessidades. 

Portanto, ela pode ser definida como a deficiência persistente ou a má absorção pelo organismo de um ou muitos nutrientes essenciais para uma vida saudável. 

Com ela, a pessoa vai enfraquecendo seu sistema imunológico, apresentando fraqueza muscular e decrescimento da massa óssea, com risco de internação e morte

O que contribui para a desnutrição na terceira idade?

Vários são os fatores que contribuem para a desnutrição na terceira idade e quase todos podem ser contornados. É normal, por exemplo, idosos que têm dificuldades em manusear os talheres não desejarem se alimentar. 

Outro exemplo são idosos com algum tipo de demência, como o Alzheimer, eles chegam a esquecer que precisam se alimentar. Além disso, os que moram sozinhos podem vir a perder o prazer em preparar a sua alimentação e em realizá-la sem qualquer companhia. 

A dieta médica, que reduz ou elimina o sal, açúcar e alimentos da preferência deles, também é um fator que contribui para que não queiram se alimentar. 

Além disso, ainda existem fatores como:

  • falta de paladar que tira o prazer de comer,
  • dificuldade em mastigar e engolir,
  • depressão,
  • sentimento de solidão,
  • alcoolismo,
  • falta de apetite causada por uso de medicamentos,
  • dificuldades financeiras.

É importante frisar que não é a quantidade de alimentos que vai evitar a desnutrição na terceira idade e, sim, a qualidade de tudo que o idoso come. 

Como evitar a desnutrição na terceira idade? 

Há cinco anos foi realizada uma pesquisa em zonais azuis, quatro cidades que tinham habitantes com mais de 100 anos em plena atividade. 

Essas cidades são: 

  • Loma Linda, nos EUA, 
  • Nicoya, na Costa Rica, 
  • Sardenha, na Itália,
  • Okinawa, no Japão.

A pesquisa apresentou que o importante é comer bem e não muito para todas as pessoas, em especial, para o idoso.

O ideal para ajudar a evitar a desnutrição na terceira idade é fazer seis refeições pequenas todos os dias. Procure oferecer nelas produtos ricos em cálcio, como leites e derivados para proteger os ossos.

Frutas, legumes e verduras também são essenciais, já que ajudam a evitar a desnutrição na terceira idade. 

Banana, laranja e mamão existem praticamente todo o ano, são acessíveis e são alimentos ricos em fibras, vitaminas e sais minerais. Outra fonte saudável de alimentação são os grãos integrais, como a aveia. 

Além disso, é fundamental consultar um médico para exames de rotinas e complementação, se for necessária.

Agora que você sabe como ajudar a evitar a desnutrição na terceira idade, que tal ler nosso post sobre os melhores alimentos para idosos?!

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Depressão em pacientes com câncer: como reconhecer e tratar?

Embora cada pessoa enfrente o diagnóstico e a doença de um modo diferente, a depressão em pacientes com câncer é algo recorrente e comum. 

A descoberta da doença, geralmente, causa um impacto psicológico e, dependendo do paciente, pode desencadear a depressão no decorrer do tratamento, prejudicando-o tanto na terapia como na qualidade de vida. 

Segundo dados do Observatório de Oncologia, pacientes com câncer têm de 22% a 29% de chance de desenvolver depressão.

Para saber mais sobre saúde mental e reconhecer e tratar a depressão em pacientes com câncer, continue lendo nosso post e saiba mais sobre a relação do câncer e da depressão.

É normal ocorrer depressão em pacientes com câncer? 

Os números do Observatório de Oncologia, mencionados acima, mostram que a depressão em pacientes com câncer, infelizmente, é um fato comum, mas não deve ser tratado como algo normal. 

É importante frisar que é previsível que uma pessoa que foi diagnosticada com câncer vá se sentir triste, uma vez que todos sabemos que essa doença muda a trajetória de uma vida e de uma família devido às incertezas que traz. 

No entanto, é importante lembrar que a tristeza é diferente de ter depressão. 

A depressão não é normal para quem descobriu ou trata o câncer, ela pode ser evitada e deve ser tratada quando descoberta. 

Como reconhecer depressão em pacientes com câncer?

Estima-se que a taxa de depressão em pacientes com câncer seja três vezes maior do que em pessoas que não têm a doença e, geralmente, essa doença começa pela tristeza profunda. 

A depressão dá alguns sinais que precisam ser identificados para o paciente ser devidamente tratado:

  • perda de interesse em fazer tudo que gosta,
  • sentimento de inutilidade,
  • desespero,
  • sentimento de desamparo,
  • fadiga constante,
  • baixa concentração nas tarefas,
  • perda de memória,
  • insônia,
  • pensamentos suicidas,
  • mudanças no humor.

Em regra geral, as mudanças no humor e comportamentais são indicadores de que algo não está bem.

Mudanças no humor 

Alguns pacientes com câncer começam a apresentar-se profundamente tristes, outros mais agressivos e alguns com medo ou agitação. 

Por isso, no caso de qualquer alteração no humor é preciso procurar ajuda de um profissional para diagnóstico e medicação, se necessário.

Mudanças de comportamento 

Analisar o comportamento diário também é preciso para ajudar a evitar a depressão no paciente com câncer ou tratá-la.

Ao verificar que a pessoa está se isolando dos familiares e amigos, ou deixando de fazer tudo que gostava, é o momento de conversar e procurar ajuda. 

Infelizmente, é comum ouvir relatos de pessoas com a doença que se sentem inúteis e cultivam pensamentos suicidas, por isso, é preciso ficar em constante observação, compreendendo a situação dela e prontificando-se a ajudar. 

Como tratar?

É importante ressaltar que nem sempre o tratamento será através de remédios, muitas vezes, é indicado um acompanhamento psicológico.

Quando for orientada a medicação, o paciente deve receber mais atenção e cuidado, uma vez que alguns medicamentos podem apresentar reações em virtude do tratamento para o câncer. 

Uma pessoa com depressão não deseja conselhos do tipo: você é forte, você consegue, já enfrentou tantas situações antes, etc. 

Ela precisa ser compreendida na sua tristeza, na sua incerteza, no seu medo, necessitando de apoio, de carinho e de paciência dos familiares e dos amigos para passar por esse momento.

Familiares podem e devem incentivar a alimentação adequada e saudável, bem como as atividades físicas que têm impacto direto na busca pela saúde. 

Além disso, é possível orientar o paciente para que participe de grupos de apoio, respeitando sua vontade. 

Incentive e promova passeios, curta um filme com a pessoa querida, ouça música, dance, enfim, contribua para que ela execute tudo que lhe dava e dá prazer para que possa passar por esse momento com motivação, compreensão e apoio. 

Agora que você leu nosso post sobre a depressão em pacientes com câncer, que tal ler sobre o que é humanização?

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Quais problemas cardiovasculares são comuns na terceira idade?

Segundo a ONU, os problemas cardiovasculares levam a óbito mais de 17 milhões de pessoas por ano. As doenças do coração, como também são conhecidas, são mais comuns em pessoas idosas.

Apesar do número alarmante, elas podem ser prevenidas e tratadas. Continue lendo nosso post e saiba mais sobre esse assunto!

Quais são os problemas cardiovasculares mais comuns na terceira idade?

Os idosos são mais propensos a apresentarem problemas cardiovasculares. De modo geral, o fato se dá devido ao envelhecimento natural do corpo que, como consequência, diminui a força do músculo cardíaco e também eleva a resistência dos vasos sanguíneos. 

As doenças cardíacas mais comuns na terceira idade são:

Infarto

O infarto, conhecido como ataque cardíaco, é bem popular e pode ser fatal se não for diagnosticado a tempo.

O que é?

Ele acontece quando o fluxo de sangue, que é levado ao miocárdio (um músculo cardíaco), é bloqueado e cessa o tráfego do líquido. 

Isso faz com que o músculo do coração deixe de receber sangue por meio das artérias, que são seus veículos alimentadores. Essa ausência pode provocar a morte do miocárdio em pouco tempo, se não for socorrido. 

Como ocorre?

De forma geral, o infarto é caracterizado pela dor ou desconforto na região do peito, costumando ser intenso e longo, e seguido de uma sensação de peso ou aperto no tórax.

Essa dor pode se alastrar para as costas, rosto, braço esquerdo e, muito raramente, para o lado direito. 

É fundamental chamar uma ambulância para levar a pessoa ao hospital para receber os socorros devidamente.

Como prevenir?

O meio de prevenção de um dos mais comuns problemas cardiovasculares é fazer atividades físicas periódicas e ter uma alimentação equilibrada.

Também é preciso eliminar, se for o caso, o uso de cigarros. 

Se o idoso tiver diabetes e/ou aterosclerose é fundamental ter constante orientação médica, uma vez que essas doenças podem ser também as causas de um ataque cardíaco. A obesidade também é um fator de risco. 

Angina

Dados epidemiológicos de outros países sugerem que 10 a 15% da população mundial acima de 65 anos tiveram, têm ou terão angina em algum momento.

O que é?

Ela é o estreitamento das artérias, veículos que levam o sangue para o coração, caracterizada por uma dor no peito.

Esse estreitamento limita a irrigação sanguínea que, por sua vez, provoca redução no suprimento de nutrientes e também de oxigênio para o coração. 

A dor é o alerta que o coração dá de que está recebendo menos sangue do que o normal.

Como ocorre?

Seu início é marcado por dor ou desconforto no meio do peito que pode se espalhar pela mandíbula e pelos ombros e braços, geralmente esquerdos. 

Muitos pacientes a descrevem como sensação de aperto, peso, sufocamento e queimação.

A angina, geralmente, tem relação com outras doenças que provocam o fechamento das artérias, sendo que a aterosclerose é a principal delas. 

Existem outros fatores desencadeantes:

  • idade avançada, 
  • sedentarismo, 
  • hipertensão, 
  • obesidade, 
  • colesterol alto
  • histórico familiar. 

Como prevenir?

Uma das principais causas da angina é a aterosclerose, ou seja, quando placas de gordura se acumulam no interior das artérias.

Por isso, a prevenção se dá através de mudanças de hábito na rotina do idoso. Ele precisa de atividade física, alimentação saudável, controle de diabetes e consulta com médico periodicamente.

Insuficiência cardíaca

Segundo dados apresentados em um documentário na TV Record, um a cada dez brasileiros sofre de insuficiência cardíaca. Esse é um dos mais sérios problemas cardiovasculares na terceira idade. 

O que é?

A insuficiência cardíaca é popularmente chamada de coração fraco. É como se ele fosse mostrando que está cansado e trabalhando em um ritmo menor que o normal.

Como ocorre?

A insuficiência cardíaca se manifesta a partir de doenças já existentes no idoso. Mais uma vez a diabetes e a hipertensão são algumas delas. 

A insuficiência pode ainda se manifestar como consequência de um infarto, cardiomiopatia (coração grande), válvulas cardíacas anormais e histórico familiar. 

Ela se apresenta por meio de:

  • falta de ar, cansaço, 
  • pernas inchadas, 
  • sonolência, 
  • dificuldade para dormir, 
  • memória prejudicada, 
  • abdômen inchado,
  • entre outros. 

Não apresenta dor, por isso, a atenção deve ser redobrada com o idoso. 

Como prevenir?

Caso o idoso tenha histórico de qualquer um desses sintomas, o ideal é fazer acompanhamento periódico com o médico de confiança. É esse profissional que irá orientar, além da medicação, uma mudança no estilo de vida, convidando-o a prática de atividades físicas, parar de fumar, reduzir o peso, equilibrar o estresse, entre outros fatores que precisam ser tratados para manter um coração saudável.

Agora que você conheceu quais os problemas cardiovasculares mais comuns em idosos, que tal ler nosso post sobre os perigos da terceira idade: 5 doenças mais comuns em idosos?!

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Demência: o que é e quais principais sintomas?

O envelhecimento, de forma natural, traz algum tipo de esquecimento nas pessoas, mas isso não quer dizer que esse fato seja caracterizado como demência.

Nem toda pessoa que esquece algo tem algum tipo de demência. Em média 50% dos idosos afirmam ter dificuldades quando precisam lembrar nomes, palavras e números de telefone, por exemplo. 

No entanto, é preciso tomar cuidado para saber identificar as causas e os sintomas da doença, para que essa possa ser tratada, dando mais qualidade de vida.

Nesse post você vai ficar sabendo mais sobre essa doença e quais são os principais sintomas dela. Continue lendo!

O que é demência?

Define-se como demência o declínio geral das habilidades mentais, envolvendo a memória, a linguagem e o raciocínio, ou seja, é a degeneração crônica, na maioria das vezes, irreversível da cognição. 

Pode ser definida ainda como uma doença, mas não de forma generalizada, geralmente, ela é decorrente de outros males, assim como as pessoas que sofrem de doenças cardíacas, por exemplo. 

Em regra geral, a doença não tem um início específico, ela vai acontecendo de forma gradual e, a partir do momento em que se manifesta, persiste por toda a vida e, normalmente, interfere nas atividades do dia a dia da pessoa. 

Sua progressão vai levando ao prejuízo cognitivo que leva desde a perda da memória até mudanças no comportamento e na personalidade do paciente. Ela não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a diminuir a evolução dela. 

Quais são as causas da demência?

A demência ocorre a partir de determinadas doenças, sendo que o Alzheimer é o responsável por 60 a 80% dos casos. É importante dizer que a segunda maior causa desse mal, principalmente entre idosos, é a demência vascular, doença mais frequente em homens a partir dos 70 anos. 

Essa doença, no entanto, não é uma característica da velhice, afinal, existem idosos com 90 anos ou mais que não a manifestam, mas, geralmente, ela se apresenta em pessoas com mais de 65 anos. 

Além do Alzheimer, outras doenças contribuem para a demência, algumas delas são: 

  • Doença de Huntington,
  • paralisia supranuclear progressiva,
  • Esclerose Múltipla,
  • Doença de Parkinson,
  • doença da picareta, 
  • dano cerebral devido à lesão,
  • Acidente Vascular Cerebral,
  • doença de Huntington,
  • demência corporal de Lewy.

Quais são os principais sintomas?

A demência, de forma geral, é caracterizada pela perda gradual da memória, mas ela também apresenta outros sintomas

A pessoa vai esquecendo quase que completamente dos acontecimentos, o que faz com que ela vá perdendo a noção do tempo, por exemplo. A doença impede que as pessoas consigam dirigir, ordenar pensamentos, e chega interferir na comunicação, e nas tarefas diárias. 

O comportamento também pode sofrer alterações, tornando a pessoa agressiva. Muitas vezes, o paciente pode fazer ameaças verbais, jogar objetos ou tentar agredir.

A demência pode levar à depressão, ausência de cuidados pessoais, ataques de pânico, agitação, perambulações e, até mesmo, fugas.

Como cuidar de alguém com demência? 

A doença, geralmente, passa por fases. Na inicial, quando a princípio o problema é apenas de memória, é essencial contar com orientação de um médico para as devidas orientações.

Muitas vezes, será indicado o uso de uma agenda para o paciente anotar todos os compromissos e atividades que ele exerce durante o dia, ajudando-o a manter a autonomia e a independência enquanto for possível. 

Nas fases mais avançadas o paciente se torna dependente. O indicado é que o paciente conte com o apoio de um serviço especializado e a família receba as orientações adequadas para ajudar em todo o processo. 

Chega o momento em que o paciente necessita de todo tipo de cuidado, desde a alimentação, banho, higiene pessoal e acompanhamento integral. 

O ideal é contar com o apoio de um atendimento home care, que tem uma equipe multidisciplinar com enfermeiras, psicólogos, terapeutas entre outros profissionais que ajudarão na qualidade de vida do paciente e garantirão mais segurança aos familiares.

Precisando de serviços de home care para cuidar do seu ente querido? Consulte a Master Nursing e saiba como podemos ajudar!