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Cuidados com medicamentos

Quando realizamos um tratamento no hospital, contamos com os cuidados constantes de enfermeiras e médicos ao nosso dispor, lembrando sempre de alimentar-se corretamente, criar hábitos de e, principalmente, cuidando para que as recomendações e as receitas médicas sejam seguidos a risca.

Já quando recebe-se alta e o tratamento continua em casa, dependemos da nossa própria memória, de lembretes ou da ajuda de outros para não nos esquecermos de seguir com o tratamento de forma rigorosa e correta.

Isso pode ser complicado pois, dependendo da gravidade da enfermidade, o paciente pode não se sentir disposto, ter dificuldades para levantar-se, locomover-se, ingerir e até mesmo sequer se lembrar de tomar os remédios.

Mesmo assim, é importante tomar certos cuidados com medicamentos para não prejudicar a sua saúde e o restante do tratamento:

#1 Medicar-se nas horas e frequências indicadas

Apesar de parecer uma dica óbvia, pouquíssimas pessoas seguem a receita médica a risca. É necessário tomar medicamentos no horário específico que o médico as receita, e isso tem motivos: seja porque o efeito dos ativos do remédio é mais intenso em certos horários, com o organismo funcionando melhor, ou para não reagir com outros medicamentos devido a superdosagem.

Caso as recomendações do médico quanto ao horário e frequência do medicamento não sejam seguidas, o tratamento pode ter seus resultados diminuídos, não ter resultado algum ou, na pior das hipóteses, causar reações adversas.

No caso de antibióticos isso é muito mais agravante: esquecer-se, tomar adiantado ou atrasado pode anular os efeitos do remédio, dificultando o tratamento e tornando as bactérias resistentes a medicação.

Um hábito muito comum de quem não toma medicamentos conforme as recomendações é “pular” horários, por esquecimento ou por indisposição e depois “compensar” o horário tomando um medicamento a mais entre os outros horários. Isto também não deve ser praticado pois a partir do momento que o horário foi esquecido, o efeito já pode ter sido perdido e “compensar” o horário pode aumentar os riscos de superdosagem.

#2 Seguir instruções de uso a risca

Os medicamentos também tem outro ponto importante que merce atenção: as instruções de uso. Alguns remédios, sejam eles comprimidos, cápsulas ou pomadas, têm formas de aplicação ou de ingestão específicas para garantir o funcionamento total do remédio e um melhor tratamento para o paciente.

Ao contrário do que muitos pensam, por exemplo, a maioria dos comprimidos não deve ser colocado debaixo da língua para ser absorvido, e sim ingerido totalmente para não causar problemas ao estômago. Da mesma forma que não se podem partir cápsulas e ingerir o conteúdo, já que ele pode ser quase totalmente digerido antes que possa ter qualquer efeito no organismo ou causar problemas no estômago como gastrite.

Essas informações devem estar contidas de forma resumida e explicativa na bula, que deve ser lida com muita atenção e cuidado para evitar efeitos colaterais, contra-indicações, superdosagem, alergias, reações entre remédios, anafilaxia, entre outros problemas.

#3 Atenção e controle com os remédios

Outro problema muito comum para quem tem que lidar com muitos remédios ou uma frequência muito grande do uso deles é a confusão entre remédios, que pode fazer com que sejam ingeridos/aplicados mais do que a frequência indicada, ou o esquecimento total de algum medicamento essencial para o tratamento.

Uma forma de evitar esse problema é utilizar planilhas com horários e nomes de remédios, caixas organizadoras de comprimidos e cápsulas e lembretes com descrição dos horários e remédios a serem tomados.

#4 Não se auto-medicar

Um hábito muito comum entre a população é praticar a automedicação. Isso costuma acontecer em caso de sintomas mais simples, como os de gripes e resfriados, mas que podem ser confundidos com os sintomas de doenças mais complicadas, como infecções bacterianas e virais mais graves.

É importante consultar sempre um médico ou farmaceutico antes de ingerir qualquer medicamento devido a suas indicações, para evitar reações colaterais, alergias, tornar microorganismos resistentes a medicação e problemas como a ingestão de remédios que não são indicados para crianças, idosos e gestantes, por exemplo.

#5 Armazenamento

Apesar de poucas pessoas notarem, há instruções do lado de fora da embalagem e na bula dos medicamentos referentes ao seu armazenamento. Muitas pomadas, por exemplo, precisam ser guardadas na geladeira e a maioria dos comprimidos não pode ser deixado ao sol, em ambientes úmidos ou muito quentes.

Se os remédios não forem guardados criteriosamente da forma que forem indicados, podem ocorrer reações químicas entre os componentes da medicação e o ambiente, como cápsulas que reagem com a umidade e perdem seu efeito, ou se desfazem.

Muitas vezes a reação com o ambiente pode, além de anular os efeitos do componente no organismo, também causar efeitos colaterais para quem os usa, como mal-estar, gastrites, reações alérgicas, problemas de pele, entre outros.

 

Se você ou um ente querido têm dificuldades na hora de controlar e consumir os medicamentos, a Master Nursing pode te ajudar.

Com o auxílio de enfermeiras altamente qualificadas, não ocorrerá mais o esquecimento ou confusão na hora dos remédios, além de contar com a ajuda de alguém que com conhecimentos técnicos e específicos na hora de seguir instruções para medicações mais complexas.

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