Com a idade, aumentam as possibilidades de uma pessoa desenvolver algumas doenças e uma das perguntas mais se faz é: Alzheimer tem cura?
Essa doença acontece pela morte das células nervosas e pela perda de tecido cerebral, o que provoca um encolhimento do cérebro e, consequentemente, afeta suas funções.
Considerada uma doença neurodegenerativa crônica, o Alzheimer é a forma mais comum de demência e segundo a ONU, até 2050, mais de 131 milhões de pessoas sofrerão desse mal.
Quer saber se Alzheimer tem cura e como preveni-lo? Continue lendo o nosso post.
Como o Alzheimer se manifesta e qual sua evolução?
Na maioria das vezes, o Mal de Alzheimer, como também é conhecido, se apresenta com o tradicional esquecimento. O paciente esquece o que acabou de falar, se alguém telefonou e até mesmo o nome das pessoas que convive com ele.
Geralmente se manifesta em idosos e, à medida que a doença vai evoluindo, o paciente começa a ficar desorientado, bem como manifesta dificuldades para alimentar-se, cuidar da higiene e vestir-se, vindo a precisar constantemente de cuidados, quer seja de um familiar ou profissional.
Ele já não sabe em que dia está e perde a noção de espaço e tempo. É comum se perder em algum lugar porque não lembra como voltar e, até mesmo, não sabe se orientar dentro da própria casa.
A doença pode durar entre 8 e 12 anos.
Alzheimer tem cura?
Se você está se perguntando se Alzheimer tem cura, infelizmente, apesar de todo o progresso na medicina, ainda não existe solução para a doença, mas, ela pode ser prevenida a partir de bons hábitos na rotina diária.
Para isso, basta ter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar atividades físicas, dormir bem, controlar o estresse e estimular atividades cerebrais: estudando, jogando, lendo, etc.
Como tratar o Alzheimer?
Existem medicamentos que ajudam a diminuir os distúrbios da doença e quando mais cedo iniciar o tratamento, melhor.
Os remédios, geralmente, são ministrados via oral e ajudarão na melhora da cognição, ativando os processos cerebrais e contribuindo para a diminuição das agitações comportamentais, dos delírios e dos distúrbios do sono.
Mas, não pense que o Alzheimer tem cura, a medicação é usada para melhorar a qualidade de vida do paciente. Além do medicamento, as terapias ocupacionais auxiliam.
Terapias ocupacionais para o Mal de Alzheimer
O paciente precisa ser estimulado em suas capacidades cognitivas, quanto menos atividades ele fizer, maior será a evolução da doença. Existem várias maneiras de estimular a capacidade cognitiva de uma pessoa com Alzheimer:
Imagens
As fotografias são excelentes atividades lúdicas para estimular a cognição. Separe as fotos em ordem cronológica e deixe em lugar de fácil acesso. Pergunte sobre as datas, nomes e acontecimentos que a foto registra.
Cartas e cartões
Assim como as fotos, os cartões e cartas recebidas também são boas atividades. Junte-os em ordem cronológica e peça para que o paciente fale sobre eles.
Ordenar numericamente cartas de baralho também é um bom exercício.
Calendário
Monte um calendário mensal, de tamanho grande, e deixe fixado no quarto da pessoa com Alzheimer.
No início do dia, peça para que ela circule o número correspondente à data. A noite, ela pode fazer um X para entender que o dia acabou.
O calendário pode ser usado ainda para ler números, identificação dos dias da semana e marcação de aniversários dos familiares.
Existem muitas outras formas de estimular a cognição do paciente com Alzheimer, como incluí-lo, com segurança, nas atividades domésticas, recordar músicas e fazê-lo cantar, pedir para que leia em voz alta, estimular pinturas, etc.
A pergunta inicial era se Alzheimer tem cura e, infelizmente, a resposta é não, mas, com os medicamentos e terapias adequadas é possível fazer com que o idoso enfrente os desafios da velhice com ânimo, alegria e qualidade de vida.
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