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13 fatores de risco para o câncer de mama

Agora que você já sabe o que é o câncer de mama, seus tipos, sintomas, diagnóstico e muitas outras informações, é importante atentar também para os fatores de riscos determinantes da doença. Separamos os principais na lista abaixo:

#1 Ser mulher

Diferente do que muitas pessoas pensam, o câncer de mama não é exclusivo das mulheres. Esse tipo de informação errônea é disseminado em todos os meios de informação porque o câncer de mama nos homens representa apenas 1% dos casos, sendo muito raro, mas ainda existente. Portanto, ser mulher torna maiores os riscos de adquirir esse câncer

 

#2 Idade

O aumento do risco de câncer de mama também está relacionado com a idade. Estudos apontam que apenas 12% dos cânceres de mama invasivos são diagnosticados em mulheres de até 45 anos, mas cerca de 60% são diagnosticados em mulheres com mais de 55 anos.

 

#3 Fatores genéticos

A mutação em determinados genes, tais como o BRCA1 e o BRCA2 , também apresentam fator  de risco. Além disso, mulheres com mais receptores de hormônios no tecido das mamas, tais como estrogênio e progesterona, e de proteínas como o HER-2 também apresentam risco.

 

#4 Histórico familiar

Por ser relacionado também à fatores genéticos, possuir familiares afetados pelo câncer de mama ou ter histórico familiar pode representar um fator de risco. É necessário atentar para a presença de familiares de primeiro grau (mãe, filha ou irmã) que tiveram a doença, pois o risco é praticamente dobrado. Possuir dois ou mais parentes de primeiro grau com a doença aumenta o risco em 3 vezes. O câncer de mama hereditário corresponde, porém, entre 5 a 10% do total dos casos diagnosticados.

 

#5 Etnia

Há uma maior tendência de desenvolver câncer de mama dentre as mulheres brancas, em comparação às negras. Porém, na faixa etária de menor risco (mulheres com menos de 45 anos), essa estatistica se inverte, sendo maior entre mulheres negras.

 

#6 Menstruação precoce ou Menopausa tardia

Tanto no caso da menstruação precoce (antes dos 12 anos) quanto da menopausa tardia (após os 50 anos), o aumento do risco está relacionado a produção de grandes quantidades do hormônio estrogênio e sua exposição prolongada durante a vida, que pode ser determinante para a doença. Isso porque esse hormônio ajuda no crescimento desordenado de células das mamas, que pode resultar na proliferação de tumores.

 

#7 Reposição hormonal

A reposição hormonal, utilizada por mulheres para amenizar os sintomas da menopausa, também aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer. Isso porque eles normalmente consistem de esteróides como estrógeno e progesterona, e sua exposição extendida pode gerar tumores, como no caso anterior.

Além disso, mulheres que usam anticoncepcionais orais com altas dosagens desses hormônios, por um período muito longo ou em idade precoce (antes da primeira gravidez) também apresentam mais riscos.

 

 #8 Colesterol alto

O colesterol, também conhecido como “gordura ruim” é matéria prima para a fabricação dos estrógenos. Por isso, mulheres que apresentam colesterol alto também tendem a produzir esse hormônio em maiores quantidades e, consequentemente, aumentando o risco de câncer.

 

 #9 Obesidade

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Prevenção Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, constatou que a obesidade pode representar fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, mais agravado se apresentada após a menopausa. Isso acontece porque, a partir dos 45 anos, o tecido gorduroso (bastante presente nas mamas) recebe atuação de enzimas e se transforma em estrógenos. O risco é maior para pessoas com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. Reduzir o peso em 5% já corta pela metade os riscos de desenvolver os principais tipos de câncer de mama.

 

 

#10 Gravidez

Mulheres que nunca engravidaram estão mais propensas a adquirir o câncer. Por outro lado, mulheres que engravidam pela primeira vez após os 30 anos também tem riscos elevados. Além disso, o ato de amamentar está relacionado a diminuição de riscos de câncer de mama.

 

 #11 Lesões de risco

A presença de lesões no tecido das mamas ou alterações, irritações, alergias ou a presença de qualquer sintoma relacionado a cistos e calcificações podem provocar o crescimento desordenado de células, gerando tumores. Por isso, é necessário acompanhar essas lesões, mesmo quando forem benígnas, com certa frequência e bastante atenção.

 

 #12 Tumores anteriores

Pacientes que já apresentaram tumores nas mamas têm mais chances de desenvolver outros – esse tipo de câncer de mama é chamado de câncer recidivo, porque ocorre uma um reaparecimento do carcinoma.

 

 #13 Álcool e tabagismo

O consumo de álcool, mesmo que socialmente, está relacionado ao aumento do risco do câncer de mama, que aumenta conforme a quantidade de álcool consumido. Estudos apontam que consumir apenas 14 gramas de álcool por dia já aumentam o risco do câncer de mama em 30%. As causas para esse fator ainda são desconhecidas.

O tabagismo, por sua vez, foi objeto de estudo em pesquisas com resultados contraditórios, mas atualmente é reconhecido pela organização internacional de estudos do câncer, a International Agency for Research on Cancer (IARC) como um fator significativo carcinogênico, mas com limitada evidência de aumento no risco de câncer de mama.
Caso você esteja em qualquer um dos grupos de risco, lembre-se sempre de realizar o autoexame e de marcar consultas frequentes com seu médico ginecologista ou clínico geral para acompanhar sua saúde e quaisquer sintomas apresentados.

 

Fontes:

Hospital do Câncer Barretos – Sintomas do Câncer e Fatores de risco

Oncoguia – Câncer de Mama

Minha Vida – Câncer de Mama

INCA – Programa de Controle do Câncer de Mama